Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O medo


Sempre que abro o Minuto de Sabedoria vem a mensagem: Não tenha medo. Acredito que todas as mensagens que leio estão redirecionadas para algo que eu pensei ou para algum momento que estou vivendo. O fato de sempre cair nesta mensagem ,acredito, é porque sempre fui medrosa, apesar de gostar de ouvir estórias sobre assombração, mas a verdade é que depois não conseguia dormir, as vezes precisava segurar a mão da minha irmã Ceu para me senti segura e adormecer.
Sempre ouvi falar que a grande maioria dos médiuns são medrosos, não sei se esta afirmativa é verdadeira mas a maioria dos médiuns que conheço são medrosos(rs). Aprendi com minha mãe Tel, a não ter medo e confiar, mas mesmo assim, ainda tenho muito medo do desconhecido.
Quando eu era criança as minhas visões me amedrontavam tanto, ao ponto de pedi aos irmão espirituais que se eles quisessem falar comigo que viessem em sonhos, não sei se fui atendida ou se a minha visão não passava de vidência passageira recorrente da infância, já que as crianças e os animais são mais sensíveis e conseguem realmente vivenciar os dois mundos: o material e o espiritual. O que sei é que fui atendida e por isso dou muito valor aos meus sonhos e sempre busco interpretá-los.
Assim, uma noite acordei com um peso terrível nas costas, parecia que eu carregava uma tonelada de tão pesado que era. Nesta época eu dormia em um quarto sozinha em uma cama de casal, mas eu tinha menos de 14 anos. Acordei e fiquei sentindo aquele peso terrível, juro que não pensei em nada, fiquei alguns segundos assim, sentindo o peso e pensando: meu Deus que peso é este nas minhas costas? parece que estou carregando um fardo... com este pensamento resolvi mudar de posição, quando virei algo caiu das minhas costas, eu vi um vulto de um homem que deveria ter o dobro do meu peso, na época eu era bem magrinha para a idade e pequena também, quando o vulto caiu eu cheguei até a ouvir o som de um corpo quando cai no chão. Imediatamente levantei, acendi a luz e olhei embaixo da cama para ver se eu via alguém. Na minha cabeça era uma pessoa material que estava ali, engraçado que no momento não tive medo, mas quando percebi que era espiritual o medo tomou conta do meu ser, fiquei orando embaixo do lençol, amedrontada e o sono não vinha. Fiquei assim por alguns minutos orando até o sono tomar conta do meu ser.
Hoje eu conto tranquilamente estes fatos, antes não os contava porque achava que as pessoas não iriam acreditar ou que pensariam que tudo era imaginação de uma adolescente. Eu sei que não estava sonhando, nem foi obra de minha imaginação e tão pouco estava louca, muitas pessoas eram julgadas esquizofrenicas por terem visões e como tal eram tratadas, graças a Deus minha família já havia passado pelo processo da obsessão e loucura e por isso eu tinha base kardecista.
Muita paz!

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