Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

sábado, 29 de maio de 2010

Nosso Lar O Filme - Trailer Oficial - NOVO

Divulgando


ALGUNS COMENTÁRIOS ESPÍRITAS ANTE AS FUNÇÕES CEREBRAIS

Nos últimos anos, a neurociência sofreu uma explosão no campo da pesquisa. A cada dia, surgem novas técnicas, como mapeamentos cerebrais, que podem fotografar instantaneamente o fluxo sanguíneo do órgão. "Todas as inovações ajudaram a revelar a organização do cérebro em detalhes."(1) Nosso cérebro representa, apenas, 2% do peso total do corpo, mas possui, segundo pesquisas atuais, aproximadamente, 100 bilhões de neurônios [células nervosas cerebrais], sendo que, em algumas de suas partes, para realizar suas funções, aglomera até 5 milhões de neurônios de uma só vez e é capaz de produzir cerca de 1.000 trilhões de conexões.....(continua no blog........)

Leia mais: http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/2010/05/alguns-comentarios-espiritas-ante-as.html#ixzz0obncgxra

terça-feira, 25 de maio de 2010

ESCOLHA


Há fraude nos corações dos que maquinam o mal, mas alegria têm os que aconselham a paz. Pv. 12:20

Os sentimentos podem ser enganados quando a mente está envolvida nos
desarranjos inferiores. O coração necessita de uma razão bem equilibrada
para manter a paz nos caminhos.
Quando os pensamentos são retos, na grandeza peculiar dos conceitos de
Jesus, a alegria é permanente no coração e na alma. A escolha do itinerário
da vida é que nos faz felizes ou infelizes.
Vê qual a tua preferência na urdidura do teu proceder, porque os céus fazem
muito por ti, porém, depois que o rumo está decidido, não esperes pelos
outros.
O mal está organizado há muitos milênios; é imprescindível que agora
organizemos o bem. Quem não despertar para o amor, vai sofrer as corrigendas
do ódio.
Quem aconselha a paz pela fala, deve ratificar pelo exemplo porque a palavra
necessita de ser confirmada pela vivência.
Quem intenta enganar a lei com a violência, culpando a injustiça, é
envolvido pelo mesmo engano e sofre verdadeiramente pela justiça que
intentou burlar.
Todos os nossos caminhos são vigiados por métodos desconhecidos e quem
ignora isso é um sofredor.
Devemos mencionar logo o que precisamos para viver bem, mas saibamos
discernir com prudência, porquanto o caminho andado já está andado. O tempo
é muito compassivo para conosco, porém espera de nós o que deveremos fazer.
Para isso foi nos dado por Deus uma razão.
Mesmo sofrendo todos os infortúnios que o destino te impõe, não blasfemes
contra as forças que ignoras. Ora ao Senhor com paciência que tudo passa e
somente fica eternamente a felicidade em forma esplendente de luz e amor.

(De "Gotas de Fé", de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)

FUNÇÃO DA PRESENÇA


Tudo, na existência humana, carrega consigo uma mensagem, cuja presença deve nos levar à vida limpa e correta. Necessário que compreendamos o sentido da presença da pessoa, mediante as nossas necessidades.

Tu, meu filho, que já aceitas a existência de Deus, faze sentir a tua presença ao próximo com bondade, com educação e com caridade. A tua presença diante dos companheiros pode ser uma luz que dignifica a própria vida.

Se já acreditas na existência dos espíritos, a tua própria existência exibe a tua presença à luz do próprio entendimento, compreendendo os que sofrem e ajudando os que padecem.

É preciso que essa tua presença ofereça às criaturas que andam contigo a caminho, a mensagem de paz e de esperança.

Nunca te esqueças da tua presença afetiva no teu lar, no teu trabalho e na sociedade, de modo que possas, além de entender a vontade de Deus, passar a conhecer e escutar a voz do Cristo no coração: os conceitos do Evangelho que, quando lido e vivido, é a presença do próprio Deus na consciência.

(Página recebida na Sociedade Espírita Maria Nunes, Belo Horizonte, MG, em 26/03/84)

(De "Páginas Esparsas 1", de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez)

domingo, 23 de maio de 2010

FALAR PARA QUEM QUER OUVIR


O espírita não deve ter a preocupação de converter quem quer que seja. Deve, isso sim, preocupar- se em informar tudo sobre a Doutrina, desde que lhe solicitem informações. Deve, na medida de seus conhecimentos, dar explicações baseadas na lógica doutrinária aos problemas e aflições que seu semelhante lhe apresentar. Nunca, porém, dizer: "Faça assim, que você vai melhorar". Dar ao semelhante aos informações simples e corretas, que poderão ser utilizadas por ele em benefício próprio; se ele quiser. Se a pessoa que nos pede informações e dados achar que nossa resposta - a explicação da Doutrina - não lhe serve, é um direito que não devemos, nem podemos, tomar- lhe. A responsabilidade de melhorar ou piorar de vida é intransferível; cabe a cada indivíduo. Ao espírita cabe tão somente fornecer às pessoas os elementos necessários à tomada consciente dessa responsabilidade; daí para frente, o trabalho é do próprio indivíduo.

Jesus, quando ensinava a multidão em geral ou as pessoas em particular, nunca disse: "Não faça isto, que lhe acontecerá aquilo". Sempre propunha parábolas, que são as melhores formas de estimular o raciocínio e de não ferir o livre- arbítrio de ninguém. Dizia, por exemplo: "Havia uma pessoa que agiu desta ou daquela forma e lhe aconteceu isto ou aquilo". Cada um que vestisse a carapuça. Cada qual que fizesse as analogias, se colocasse no lugar do cidadão referido na parábola, e tomasse as decisões que melhor achasse acertadas para o seu caso. O desfecho daquele procedimento, Jesus já lhe havia dito pela parábola. Cabia ao ouvinte agir. Jesus nunca o impediria de proceder como melhor lhe aprouvesse. Entretanto, após ouvir a parábola, o ouvinte já estava informado das conseqüências; se continuasse no caminho errado, seria muito mais responsável. "Não foi por falta de aviso", como se costuma a dizer aos amigos que erram.

A divulgação espírita deve, portanto, preocupar- se em informar, esclarecer. Não deve se preocupar com quantidade, mas com qualidade. Não deve ir buscar ninguém que não esteja interessado no Espiritismo, mas fazer todo o possível para esclarecer aqueles que vão ao seu encontro. Nunca fugir às explicações diante daqueles que procuram o Espiritismo; nunca se preocupar em perder tempo com aqueles que não se interessam em ouvir nada sobre a Doutrina. "Não dar pérolas aos porcos e também um ensinamento evangélico. Os porcos nunca saberão o que fazer com as pérolas: é um presente muito requintado para quem só se preocupa em comer. E que não escolhe a qualidade da comida; contenta- se até com detritos. Não perder tempo, entretanto, em convencer alguém, enquanto muitos estão à nossa espera, ansiosos para ouvir explicações, para serem consolados pelo ensinamento evangélico.

O orador espírita deve também se preocupar em levar sua mensagem para a média das pessoas. Não muito elevado, mas também não muito rasteiro para não confundir as inteligências que estão exatamente lutando para sair do lodo. Ter o bom senso para avaliar a capacidade de apreensão e compreensão do auditório é responsabilidade de todo orador espírita. Não falar muito em citações evangélicas, "ipsis literis", mas utilizar a essência de tais citações, aplicando- as a fatos de nossos dias, a eventos ligados à vida da média do auditório. Pois é preciso ter em mente também penetrar o entendimento dos ouvintes daquela época; sua essência perene e universal, mas sua vestimenta, a forma, é transitória e mortal - morre com a mudança dos costumes. Deve, portanto, o orador "vestir" a essência evangélica com motivos atuais e próximos de todos seus ouvintes. Do contrário, a palestra soará falsa, soará de uma erudição ridícula. E o caso de falarmos, por exemplo, na linguagem bíblica, com todos os vos e os "ides". Numa palestra informal, essa preocupação gera frases ridículas.

Se a multidão vem até um Centro Espírita, é importante saber o que realmente ela quer. Tomar nas mãos o material que ela nos oferece; o material de suas preocupações e aflições. E, assim, jogar inicialmente a tábua para aquele que se está afogando a fim de trazê-lo à margem. A seguir, se o candidato ao afogamento estiver realmente interessado, ensiná-lo a nadar. Pois que todos terão de aprender a nadar para vencer as correntes do rio da Vida. Mas muitos não se sentem "maduros" para entrar na escola de natação; preferem sofrer mais algumas experiências de afogamento. Porém devemos estar sempre prontos a lhes jogar a tábua mais uma vez e, também, mais uma vez a lhes respeitar o livre-arbítrio.

(De "Caminhos de Libertação", de Valentim Lorenzetti)

FAMILIARES E AMIGOS




No torvelinho das preocupações em torno dos familiares queridos, pausemos, de algum modo, para enxergá-los, não com os olhos da afeição possessiva, e sim na posição de criaturas de Deus, como são, tanto quanto nós.

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Queríamos talvez que eles cressem pelos nossos padrões; no entanto, possuem caminhos outros pelos quais chegarão às mesmas fontes da fé em que se nos apóia a existência.

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Desejávamos pensassem pelas idéias que nos orientam a estrada, mas trazem consigo vocações e tendências, ideal e visão muito diversos daqueles que nos caracterizam a marcha.

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Aspirávamos a tê-los no mesmo trabalho que mais se nos adapta à maneira de ser; todavia, nem sempre se destinam a fazer aquilo que nos compete realizar.

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Anelávamos situá-los nos figurinos de felicidade que nos parecem mais justos e aconselháveis; entretanto, permanecem guiados pelo Governo da Vida para outros tipos de felicidade que ainda não chegamos a conhecer.

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Às vezes, não nos conformamos ao vê-los sofridos ou inquietos, porém, é forçoso considerar que, como nos ocorre, estarão carregando débitos e compromissos que, nem nós e nem eles, resgataremos sem dificuldade ou sem dor.

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Por tudo isso, aprendamos a observar nos entes amados criaturas independentes de nós, orientadas freqüentemente, noutros rumos e matriculadas em outras classes, na escola da experiência.

E, acima de tudo, reconhecendo quão importante se faz a liberdade para o desempenho das obrigações que nos foram assinaladas, saibamos respeitar neles a liberdade que igualmente desfrutamos, perante as Leis do Universo, a fim de crescerem e se aperfeiçoarem na condição de livres filhos de Deus.

(De "RUMO CERTO" , de Francisco Cândido Xavier - Espírito Emmanuel)

FAZE BEM A TI MESMO, NA PESSOA DOS OUTROS


FAZE BEM A TI MESMO,

NA PESSOA DOS OUTROS

Escuta, ó homem, esta grande verdade: todo mal que aos outros fazes duplamente o fazes a ti mesmo.

Para os outros, é um mal periférico - para ti mesmo é um mal central.

Para quem o sofre, é um mal extrínseco - para quem o pratica é um mal intrínseco.

Ninguém pode fazer mal ao próximo sem primeiro fazer mal a si mesmo.

Não pode deixar de ser mau quem o mal produz - mas pode ser bom quem sofre o mal.

"Não pode a árvore má produzir frutos bons - nem pode a árvore boa produzir frutos maus."

O efeito do mal é transitório no objeto que o sofre - mas é permanente no sujeito que o produz.

Não digas: "Fiz mal, arrependi-me - e é tudo como dantes" - ilusão funesta!

Pelo arrependimento, sim, foi lavada a nódoa moral - persiste, porém, na alma, a mancha psíquica.

O mal, conscientemente praticado, estratificou nas profundezas do subconsciente nova camada de hábito vicioso - e deste subsolo funesto irradiam ondas mortíferas para a zona do consciente.

Todo ato mau, ainda que revogado pelo arrependimento, favorece os elementos destruidores - e desfavorece os elementos construtores dentro do homem.

Todo ato mau facilita futuras quedas e recaídas - e dificulta a ressurreição.

Todo ato mau aumenta o declive do plano inclinado que o hábito vicioso criou em tua natureza - e quem pode manter-se firme num declive escorregadio?

Por isso, meu ignoto amigo, o maior bem que a ti mesmo podes fazer é fazer bem aos outros - o bem por amor ao bem.

O amor que aos outros faz bem faz tanto bem a ti mesmo que até te faz bom.

Por isso dizia o grande Mestre que devemos amar o próximo como a nós mesmos.

Educa-te, ó homem, a ti mesmo para o idealismo do bem.

Faze o bem por amor ao bem - dentro de ti mesmo e aos outros.

O único meio de fazeres bem aos outros e a ti mesmo é seres bom, intimamente bom.

O único meio de melhorares o mundo é praticares o Evangelho da bondade sincera, o Evangelho do amor desinteressado, o Evangelho da benquerença universal.

"Deus é amor - quem permanece no amor permanece em Deus." (São João)

"O reino de Deus está dentro de vós." (Jesus)

(De "De Alma para Alma", de Huberto Rohden)

Um Sublime Peregrino

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