Nasci em uma família grande, era 10 comigo. Meu pai, mãe e 3 irmãos já se encontram na pátria da verdade. Mas lembro que desde que me entendi por gente, gostava de ouvir falar de fantasma. Histórias que povoavam minha infância.
Algumas crianças na rua em que nasci, brincavam de roda, de pega-pega, entre outras brincadeiras, mas eu gostava de ficar sentada na calçada ouvindo as histórias que o os mais velhos contavam sobre as pessoas que morreram ou assombração nas fazendas da região. Essas histórias povoaram minha mente e me fizeram acreditar na vida após a morte. Acredito que sempre tive esta intuição, já que ninguém me falava sobre isso, não fui uma criança religiosa, não frequentei a igreja católica, porque meus pais apesar de se denominarem católicos não eram práticantes, portanto não fiz a primeira comunhão, apenas fui batizada na igreja católica, mas minha trajetória no espiritismo começa bem cedo aos 8 anos de idade.
Estava na 2 série quando o Prof. Ariston Teles ( estagiário do Magistério na cidade de Feira de Santana - Bahia) chamou minha mãe e disse que eu precisava fazer evangelização em um Centro Espirita da cidade, o Jesus de Nazaré, minha mãe era do tipo que tinha medod e tudo e tentou convencer ao professor que não pdoeria deixar uma menina de 8 anos sozinha nas ruas, porque não tinha quem me levasse. Mas ele a convenceu e eu comecei a frenquentar a evangelização aos domingos as 10 horas da manhã, não me recordo por quanto tempo eu fiz, mas eu fiz, acho que até o dia que minha mãe resolveu que era melhor eu não ir mais. Mas a semente foi plantada. Para concluir hoje tenho 46 anos e frequento o espiritismo a mais de 20 anos ( frequentar mesmo assiduamente).
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