Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

domingo, 31 de maio de 2009

Mude você mesmo


As pessoas que acreditam na espiritualidade, muitas vezes começam atribuir todas as mazelas da vida aos espíritos, por isso meus amigos, cuidado, nem todos ataques são provenientes de espíritos, a maioria das vezes, são provenientes das suas próprias questões pessoais, íntimas e não percebem que suas emoções são que estão desajustadas e os fazem vacilar.
Esses irmãos desavisados, por falta de compreensão, de estudo e de evolução, acreditam que qualquer dor nas costas, qualquer mal-estar, cansaço sem motivo aparente entre outros problemas de ordem física ou psíquica, atribuem ao ataque dos espíritos, que provavelmente estão ali para molestarem-nos, mas estes irmãos em verdade, desconhecem questões simples da vida espiritual que se soubessem ganhariam mais qualidade de vida, em verdade não estão sobre ataque de nenhum espírito, mas sim, sob energias negativas geradas pelos seus pensamentos negativos.
As emoções comprometidas e desajustadas levam-nos a desejar o que muitas vezes não nos é permitido, porém ninguém pode mudar a lei divina e nos somos os responsáveis por semear nossa infelicidade ou nossa felicidade, portanto, nem todas as coisas nos são dadas e a maioria vem pelo acréscimo (merecimento), espírito nenhum pode modificar esta lei e tão pouco podemos culpá-los por não conseguirmos o que desejamos, o objeto do nosso desejo, então não adianta culpar espíritos ou procurar coisa feita, bruxarias, mandigas, trabalhos de magia e nem tentar mudar a situação buscando nas casas umbandistas fazer"trabalhos", porque a maioria consegue piorar a situação.
Muitas vezes, as pessoas me procuram e me pedem para tirar a bebida de alguém, sinto naquele momento piedade, devo avisar que não tenho este poder, muito embora meus companheiros espirituais me digam para não tirar a esperança daquela esposa, ou mãe, ou irmã, e eu respondo pela intuição que nada para Deus é impossível, e que a pessoa deve orar muito em benefício do necessitado, que com certeza o Senhor tocará o coração daquele irmão que se deixa arrastar pelo vício. Aqui, porém, eu digo para vocês, não espere o outro mudar, mude você primeiro, comece em si mesmo as mudanças que gostaria que houvesse no outro e lembre-se que se tem alguma coisa que pode mudar a sua vida essa força provem de você mesmo.
Muita paz!

sábado, 30 de maio de 2009

O Centro Espírita


Olá meus irmãos, gostaria de usar este espaço para desabafar um pouco, sei que muitos amigos que aqui estão presentes e lendo o que escrevo, possam não entender as coisas que colocarei aqui. Trata-se de assunto delicado e que muitas vezes escondemos dos demais, por não querer mostrar as fraquezas que ainda nos assomam. Por isso peço a paciência e a compreensão de todos.
Frequento um grupo espírita há uns 15 anos, embora assídua em sua mesa de trabalho como médium nas reuniões de desobsessão, passista nas reuniões de doutrinária, não consigo ainda me sentir parte do grupo, me sinto muitas vezes mera visitante e como visitante, às vezes, tímida em opinar a respeito de certas decisões que a dirigente da casa anuncie. Muitas vezes, calo-me perante as injustiças e observo em muitos casos, a conivência em realção a falhas de alguns frequentadores tidos como colaboradores.
Um centro espírita é um grupo coordenado por várias pessoas,que devem pautar sua conduta nos preceitos do Evangelho do Sublime Peregrino. A pessoa que o dirige deve está sempre orando e vigiando para não ser instrumento da maldade de espíritos infelizes e meus irmãos podem ter certeza que somos realmente atingidos por eles. Qualquer acontecimento que leve ao desequilíbrio, leva, também, a vitória dos espíritos que desejam nosso fracasso no trabalho em grupo. Viver em comunidade não é fácil, e podem ter certeza, é muito mais dificil quando é dentro do Espiritismo, porque somos chamados a toda hora ao exercício da lição.
E o que fazer meus amigos se este dirigente tem mais de 76 anos e já está na casa a mais de 40 anos? e percebemos que seu trabalho muitas vezes afastam as pessoas que ali aportam desejos de uma palavra de carinho, de um olhar fraterno ou mesmo de um conselho amigo? O que fazer se olhamos para todos os cantos e não percebemos uma pessoa preparada para assumir a cabeceira da mesa, já que faltou durante este tempo preparar um substítuto, mas, também sei que a espiritualidade não nos deixarão órfãos no momento preciso, mas me sinto angustiada quando vejo que a companheira de jornada está senil e fazendo coisas que afastam frequentadores que ainda não estão preparados na Seara do Senhor para perdoar e perceber que ela pertence a uma geração onde o rigor fazia parte da sua conduta e criação. A conduta desta companheira está deixando de fora cooperadores, que de boa vontade vem trabalhar, mas que ela poda por achar que eles ainda não estão preparados para o trabalho, e assim estes amigos se sentem ofendidos e magoados, em outros casos, falta o carinho em falar com o frequentador que pela primeira vez chega a nossa casa, e por não estar a par das normas e condutas são recriminados como crianças, por vezes, este frequentador nunca mais volta.
Não estou aqui meus amigos para julgar a conduta da companheira, apenas estou querendo entender e procurando solução para um problema visivel por todos que ali frequentam, mas não temos a coragem suficiente de afastá-la dos trabalhos, apesar de tentarmos falar com ela, mas percebemos que a senilidade é um véu que cobre o raciocinio e deixa a pessoa um pouco intransigente. Alguém me disse que faltamos com a caridade deixando-a fazer o que quer, e me pergunto, qual a maior falta de caridade, deixar ou retirar uma pessoa que dedicou por anos ao trabalho da casa? e que contribuiu muito para que esta casa Espírita que tem 73 anos de existência ainda permaneça com suas portas abertas.
J. Herculano Pires nos alerta que: Há pessoas que, por se sentirem mais fortes, decisivas e poderosas que as outras, embriagam-se com a ilusão do poder, desrespeitando os direitos alheios e sobrepondo-se, com rompança às opiniões dos outros. Atitudes dessa natureza, no meio espírita e no Centro, causam má impressão e constrangimento no ambiente, fomentado malquerenças desnecessárias. Em se tratando de Espiritismo, tudo se deve fazer para manter-se um ambiente de compreensão e fraternidade, sem exageros, tocado o quanto possível de alegria e camaradagem.
(...)
A disciplina autoritária e rígida teve a sua função na disciplina dos povos bárbaros após a queda do Império romano. Essa coerção prosseguiu pelos tempos sombrios do Medievalismo. Mas a era da Razão, que surgiu da noite medieval, reivindicou os direitos individuais do homem, na linha ateniense do esclarecimento cultural.
A rotina dos trabalhos do Centro, a monotonia das doutrinações exaustivas, a repetição dos ensinos que chegam a parecer inúteis, a insistência das obsessões agressivas, a inquietação dos que se afastam em busca do socorro ilusório de ciências psíquicas ainda informes e retornam desiludidos e cansados – todo esse ritornelo atordoante pode desanimar os que lutam contra a voragem das trevas. Mas é preciso resistir e continuar, é necessário enfrentar a ignorância petulante dos sábios que ainda não aprenderam a lição socrática da humildade intelectual, do sábio que só é sábio quando sabe que nada sabe.
(...)
O Centro Espírita é a cruz da paciência que Jesus nos deixou como herança do seu martírio. Ele nos livra da cruz que o Mestre enfrentou entre ladrões, salvando, morrendo com eles para salvá-los – um através da conformação difícil da dor, outro através da revolta e da indignação que levam ao arrependimento e à reparação.
Não lidamos com soldados e guerreiros, mas com doentes da alma. Nossa disciplina não deve ser exógena, imposta de fora pela violência, mas a do coração. Tem de ser a disciplina endógena, que nasce da consciência lentamente esclarecida aos chamados de Deus em nossa acústica da alma.

Muita paz para todos

terça-feira, 26 de maio de 2009

Categoria de espíritos obsessores



Meus irmãos queridos este tema é muito interessante e sempre me chamou a atenção, dando início a uma série de estudos, pretendo seguir o conselho do Espírito de Verdade que disse: "Espírita! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo." Por isso, irei transcrever, inferindo sempre que possível e de maneira despretenciosa, os temas que acredito ser de interesse de todos e de natureza doutrinária, para esclarecer e diminuir se possível dúvidas dos leitores deste pequeno espaço.

Muita Paz

Dos Disturbios mentais - Categoria de espíritos envolvidos com transtornos mentais

1. Espíritos inconsciente da sua condição - Confusão mental, consciência obnubilada, escuridão, dores físicas, cansaço, apatia, desatenção dos circusntantes, falta de maturação ou pbjetivo. Unem-se ao paciente por afinidade, buscando inconscientemente uma companhia, com a qual sentem-se confortados, etc. Resulta a obsessão passiva por osmose.

2. Espíritos induzidos a prejudicar o indivíduo - Consciente do seu estado, afirmam estar presestando serviços para obter vantagens, usam entidades inconscientes e obedecem a outros ( chefes); agem friamente, mas sem interesse pessoal ou apenas relacionamento remoto.

3. Espíritos que procuram prejudicar intencionalmente o paciente - Tenham ou não conhecimento da sua situação, o motivo é o desejo de vingança por injúria sofrida no passado, acompanhado de emoções intensas; às vezes, intendem apenas mudar dispositivos que os ferem: fazer com que os filhos cultivem sua memória (zurzindo quem os leve a esquecê-los). Alguns são levianos e gostam de brincadeiras de mau gosto.

4. Espíritos que compartilham as atividades do encarnado para obter gozo sensual - Com ou sem consciência do estado pessoal, entram em verdadeira simbiose em função do prazer proporcionado pela ligação (e não da pessoa em si); esta não importa e, sim, o gozo sensual decorrente dos vícios praticados em comum. Grande motivo de vampirismo. ( alcoólatras, sexólatras, entre outros, nos dois planos de existência)

5. Espíritos que não visam prejudicar a pessoa, antes a declararem queridos - Sabem o que faze,, mas estão mal orientados em face da ignorância e/ou sentimento possessivo que os impregnam: uns querem continuar ao lado dos amigos e parentes; outros " trazem para o lado de cá" pessoas que estimam, alguns "ajudar" entes queridos, etc.

6. Espíritos que praticam o mal pelo mal - Ou querem, sadicamente, transferir os seus sofrimentos a outros, para que sofram como eles; ou são servidores das Trevas, que pretendem manter o império do mal na face da Terra, pois o bem seria a condenação deles ao exílio em outros mundos mais atrasados.

domingo, 24 de maio de 2009

O bom médium


Meus irmãos queridos a mensagem que vou transcrever é da autoria espiritual de Ariel, espírito responsável pelo C.E. Aliança do Divino Pastor (RJ) e faz muito tempo que eu li esta mensagem que se encontra no livro Evolução para o terceiro milênio de Carlos Toledo Rizzini, achei umas das mais belas esplanação a cerca das qualidades de um médium. Sempre procurei pautar minha conduta espírita nesta mensagem.

" O bom médium é obrigado a viver as suas ações em relação à cadeia de ensinamentos, oriundos da chave-mestra. O bom médium não pode desencandear tempestades sem, primeiro, recolher no altar de suas elevadas condiçõesespirituais para prosternar-se em oração, vecendo assédiode todas as tentações espirituais. O bom médium é uma carta viva de amor; é um relatório de paz; é um sudário de sofrimento e perseguições; é a perpetuação de todos os ensinamentos que se renovam na sua própria fisionomia. O médium que não se afigura com este perfil, que não se aproxima desse exemplo, não é um médium exemplar; não é o escolhido; não é o eleito; não é a figura para a qual convergem a confiança e o respeito dos seus maiores. Um médium é instrumento apenas; é uma máquina ou boa ou má, defeituosa ou viciada, displicente ou atenta, que faculta o bom e o mau trabalho, bem ou mal cuidada. Os cuidados que se dão a esse médium dependem daqueles que o cercam, nos exemplos que recebe, nas configurações dos ensinos que se lhe incutem, nas obrigações cabidas, nos trabalhos aceitos e realizados com humildade. Apenas o espírito do médium pode divergir e dar à sua máquina um desgaste, uma aplicação que possa constranger, perante as autoridades que o separam para o trabalho de seleção. Por isso, se diz, se afirma e se proclama que o médium não deve envaidecer-se com elogios, porquee ele não é aquilo que muitas vezes pretende ser; não é, também, o que os espíritos por ele podem fazer refletir, mas será tão somente o que ele em si der do seu comportamento, da sua conduta, do seu procedimento. Assim labora o espírito em relação ao médiumque oferece a sua máquina, o seu corpo, a entidades espirituais. É preciso cuidar, é preciso ter atenção voltada para essa separação - médium e corpo - espírito e corpo, isto é, ambos podem ser distintos, entretanto, quando ambos se afinam, no trabalho da mediunidade, verificamos que a cadeia da mediunidade se acende, que a beleza da percepção se robustece, que a inteligencia prevalece, e assomam os sentimentos mais nobres de assistência e relevância aos trabalhos de amor e de sacrifício universal. Não dês guarida, médium, às tentações loucas deste mundo. Se queres ser médium de Jesus, caminha no silêncio das tuas decepções; revigora o teu espírito e amplia a tela dos teus conhecimentos, renunciando todos os dias às amarguras egoísticas que procedem de tua fase animal. Não te emaranhes no teu passado; não voltes oa teu progresso sentimento; retempera tua alma no trabalho construtivo e associa tudo que é belo neste mundo; e lembra-te de que o quadro mais tentador desta vida é aquele que apresentou no Gólgota, no Calvário, na figura do grande magnânimo, do grande sábio de Nazaré. Não queiras subir os degraus dos potentados. Sê tão pequeno que ninguém te veja entre os maiores; sê como uma cadeira que, às vezes, é útil, mas, outras vezes, repusante, para aqueles que se encontram cansados à margem da vida. Médium trabalhador da seara de jesus, esconde-te sob efeitos maravilhosos daquilo que teu espírito puder darde si mesmo e nunca te desgastes no procedimento de descompensar o equilíbrio em que trabalham as entidades que projetam na Terra, para arrancar os homens do sofrimento animal. Guarda-te, médium, guarda-te das arrnacadasespirituais das zonas positivas do mal, porque, em breve, a tua vida será ceifada, o teu corpo, se não for depressa, a velhice se encarregará de tornar uma máscara, uma das características mais tristes de quem alcança a longevidade. Apressa-te no passo aligeirado que a bondade te oferece, sê útil a todos que te cercame não profiras palavras más; nãodeixes correr de teus lábios expressões alcandoradas que não se justificam com a tua missão a serviço de Jesus. Concebe, depressa, que essa missão não é missão de glórias inúteis nrm vãs, e se nãoa cordaste até este momento, desce comigo, vem às profudenzas dos abismos e verás quantas almas amarguradas pelo suícidio, quantos espíritos que pranteiam a oportunidade que tiveste, quantas almas terão de prepassar as escadas difíceis para chegar onde te encontras a serviço da humanidade. Ninguém serve à humaidade com orgulho, sem serve o seu próximo com vaidade. Se pretendes assim fazer, corre depressa, deixa a tua túnica, medita e dá o braço ao mudano servidor, até que reconheças como deves recomeçar a tua tarefa. Recolhe-te médiium do Senhor, e , na tua meditação, reconhece quem é teu amigo Jesus, porque, no mundo, ninguém poderá servir a doiss enhores."

Muita Paz para todos!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vida e sexo(1)



Tirando dúvidas de uns amigos sobre a questão do sexo, encontrei a resposta no Livro Vida e Sexo ditada pelo espírito de Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier que transcrevo na íntegra logo abaixo, muita paz para todos!

Pergunta - O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de
uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta - Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as
mulheres. Item nº 201 de "O livro dos espíritos". Ante os problemas do sexo, é forçoso
lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.
Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o
Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser,
tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe
realizar. Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais
morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e
inclinações de caráter múltiplo. Cada pessoa se distingue por determinadas
peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define, desse modo, por atributo não
apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da
reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto
e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais. Desarrazoado subtrair-lhe as
manifestações aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, de vez que as
sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma, ao mesmo tempo que seria
absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo ao campo da
aventura menos digna, com a desculpa de se lhe garantir a libertação. Sexo é espírito e
vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama
responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, nossos
irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas,
observando como, com quem e para que se utilizam de semelhantes recursos,
entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente
subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que
dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.

A oração


Meus irmãos, no grupo espírita que frequento, tem esta mensagem em um pequeno quadro pintado a mão, pela beleza do conteúdo quero compartilho aqui com todos vocês e que possamos refletir nestas palavras e buscar orar mais e ter a certeza que a oração pode salvar nossas vidas, muita paz!

"A oração salvou-me a vida. Sem a oração teria ficado muito tempo sem fé. Ela salvou-me do desespero. Com o tempo a minha fé aumentou e a necessidade de orar tornou-se mais irresistível... A minha paz muitas vezes causa inveja. Ela vem-me da oração. Eu sou um homem de oração. Como o corpo se não for lavado fica sujo, assim a alma sem oração se torna impura." Gandhy

O que faz um médium fracassar

Em o Livro dos Médiuns, de Allan KArdec, encontramos as dez seguintes causas que levam um médium ao fracasso:
1. A falta de análise das comunicações - se o médium não análisa com rigor, filtrando os que recebe da espiritualidade, pode dá margem a que espíritos mistificadores, através de ditados extravagantes, desviem o médium e esterelizem sua mediunidade, dessa forma nada de bom e últil produzirá.
2. Leviandade - acontece quando o médium não leva a sério sua mediunidade e a utilizam para futilidades ou em seu próprio benefício. Desta forma, esses médiuns vivem rodeados de espíritos brincalhões e zombeteiros, levando o médium ao ridiculo portanto nada de bom destes espíritos podemos esperar.
3. Indiferença - caracteriza o médium que não procura melhorar seu procedimento e não tira proveito dos conselhos dos espíritos protetores lhes dão. Esses médiiuns são geralmente abandonados por seus protetores, porque os espíritos de boa vontade só axuliam os médiuns que trabalham ativamente para sua reforma moral.
4. A presunção - esses médiuns se caracterizam por julgar que só recem comunicação de espíritos elevados e, por isso, acreditam infalíveis. Geralmente esses médiusn são facilmente mistificados.
5. O orgulho - os médiuns orgulhosos pensam valer mais do que seus companheiros e que nada mais precisam aprender. Esses médiusn recebem duras lições que o reconduzirão à humildade da qual se afastaram.
6. A suscetibilidade - caracteriza o médium que possui excessivo amor-próprio. Esses médiuns geralmente perdem sua missão porque se melidramquando as comunicações são analisadas, ressentem-se por qualquer motivo.
7. A exploração da mediunidade - Essa é uma causa de gravissimo fracasso. O Espiritismo veio para destruir o egoísmo e não para reforçá-lo; o médium que usa sua mediunnidade para explorar seus irmãos desvirtuam sua missão e acabam sofrendo as consequencias.
8. Os médiuns egoístas - estes utilizam a mediunidade para proveito próprio, esquecidos de servir ao próximo fracassarão porque os espíritos do bem evitam esses médiuins e eles serão assistidos por espíritos ignorantes.
9. A inveja - geralmente esses médiuns ficam despeitados pelo sucesso de outro médium, mas não há motivo para invejar ninguem, quem quiser ser alvo das atenções dos espiritos superiores é só procurar praticar o bem e amar ao próximo.
10. Elogios - um médium deve evitar receber elogios e se o receberem deve procurar não alimentar o amor-prório ou sua vaidade, sabendo que nada do que ele fez foi feito sozinho e que sua obra é obra dos espiritos.
Para concluir, as causas do fracasso residem no próprio médiuim e por isso é necessário vigiar e orar como nos ensinou o sublime peregrino.

Muita Paz!

Fonte: A mediunidade sem lágrima

terça-feira, 19 de maio de 2009

A melancolia


Tenho um amigo ( melhor não citar o nome) que sempre me liga dizendo que acordou triste, que está com vontade de chorar, tento, sempre que posso, animá-lo com palavras otimistas, falando que é assim mesmo, que geralmente é nosso espírito que viajando pelo astral, deseja permanecer no mundo espiritual, entristecendo-se na volta, não sei se minhas palavras tocam o coração do meu amigo, espero mesmo que os meus amigos espirituais possam afastar dele esse sentimento que abate o espírito, deixando-o enfraquecido para os combates que ainda terá na sua vida.Precisamos combater este sentimento para não desencandear um estado de depressão profunda,por isso, meus irmãos decidi postar a parte em que o Evangelho Segundo o Espiritismo, fala sobre a melancolia:

25 – Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes. Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo. Agora, que Deus vos envia os seus Espíritos, para vos instruírem sobre a felicidade que vos está reservada, esperai pacientemente o anjo da libertação, que vos ajudará a romper os laços que mantém cativo o vosso Espírito. Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou. E se, no curso dessa prova, no cumprimento de vossa tarefa, virdes tombarem sobre vós os cuidados, as inquietações e os pesares, sede fortes e corajosos para os suportar. Enfrentai-os decisivamente, pois são de curta duração e devem conduzir-vos junto aos amigos que chorais, que se alegrarão com a vossa chegada e vos estenderão os braços, para vos conduzirem a um lugar onde não têm acesso às amarguras terrenas.

domingo, 17 de maio de 2009

Amar ao próximo como a si mesmo


"Os fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". (Mateus, 22, 34 a 40)

O amor é uma palavra polissêmica, ou seja, encontraremos diversas significações nos dicionários. O verbo amar que é derivada da palavra amor, pode ser conjugado de diversas formas, dependendo da ótica que o ser humano queira empregar.
Desde que a humanidade aportou a este plano para evoluir, vem recebendo amor através do amor dos nosso governadores espirituais, das mães que empurram o filho ao progresso e dos companheiros de jornada seja ele como amigo, irmão ou esposo, que são os nosso semelhantes, assim meus irmãos, Jesus o nosso divino amigo quis nos ensinar nesta parábola, que apenas o amor pode salvar a alma independente do seu credo religioso
Seguir a máxima que o Cristo nos ensinou é antes de mais nada livrar-nos do egoísmo, é usar a fraternidade reinando assim a paz em todos os lugares onde caminhamos, no nosso trabalho, nas escolas, hospitais, penitenciarias, estradas, ruas,etc, assim, não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

Muita paz

sábado, 16 de maio de 2009

Meditando a fé


A palavra é pequena: , apenas duas letras. Seu significado no dicionário ( aqui no Pc), dá mais que uma página com vários significados, tem origem no Latim como a maioria das palavras e significa crença religiosa, conjunto de dogmas ou doutrinas, confiança, crédito, entre outros.
Muitas pessoas a possuem, embora a maioria acredite que a possuem em pequeno grau, até eu mesma acho minha fé pequena, mas a fé é inerente ao ser humano, pois se a fé é ter confiança em algo, alguém, alguma coisa, ninguém ensinou o homem primitivo e percebemos na história da humanidade que a fé sempre esteve presente, através de rituais que faziam para homenagear os Deuses.
Assim, quando o homem civilizado passou a ter religião e está foi se faccionando em católica, protestante, budista, espírita, umbandista, entre outras, a fé também tomou rumos diferentes entre a crença irracional ( fé cega) e a crença racional ( fé raciocinada).
A fé é antes de tudo a confiança em si mesmo, portanto, para realizarmos qualquer coisa, tanto no plano físico quanto no espiritual precisamos acreditar na nossa força, coragem e confiar no nosso trabalho, em todas as áreas do conhecimento humano há necessidade dessa confiança.
Encontramos no Evangelho Segundo o Espiritismo no Capítulo A fé transpora montanhas, a mensagem que não precisa ser comentanda porque ela sozinha já diz tudo. Transcrevo abaixo para meus irmãos possam meditar a questão da fé com embasamento em Kardec.

Poder da Fé

1 – E depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tenho-o apresentado a teus discípulos, e eles o não puderam curar. E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo cá. E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde àquela hora ficou o moço curado. Então se chegarão os discípulos a Jesus em particular e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora? Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19)
2 – É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer quando duvidamos de nós mesmos. Mas, então, é somente no seu sentido moral que devemos entender estas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em uma palavra, que encontramos entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que atravancam o caminho dos que trabalham para o progresso da humanidade. A fé robusta confere a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé vacilante produz a incerteza, a hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela nem sequer procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.
3 – Noutra acepção, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer, infalivelmente. Num e outro caso, ela pode fazer que se realizem grandes coisas
A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.
4 – Necessário guardar-se de confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do quem em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção e os malogros que lhes são infligidos.
5 – O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de conseqüências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé.

Muita paz para todos

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãe


Um dos mandamentos da lei de Deus é "honrai a vosso pai e a vossa mãe" e vai mais além da lei de Deus, é a lei de amor e de caridade. Sem duvida Deus deu as mães a missão de proteger, amar e guiar seus filhos, nem sempre é uma missão cheia de alegrias, muitas vezes é uma tarefa espinhosa cheia de renúncia e de lágrimas. O amor de mãe vai além da materia, é um amor eterno, sublime e espiritual.
Geralmente renascemos juntos daqueles, que sem sombra de dúvidas ainda necessitam acertarem entendimentos do passado, assim podemos observar pais que não toleram os filhos e mães que se voltam contra seus descendentes abandonando-os a própria sorte, para serem criados em instituições de caridade, e também há filhos que se revelam verdadeiros inimigos de seus pais, por isso, as mães se revestem de encargos sublimes para conduzirem pelo amor esses entes, assim transformando-os pelo dever de mãe.
Para amar o próximo devemos primeiro amar nossos pais e honrar significa o respeito, a consideração, a submissão, a condescendência, a caridade em relação ao pai, à mãe e, por extensão, ao próximo.
Por isso meus irmãos aproveitem para fazerem isso quando ainda estão no caminho ( juntos), porque depois, quando eles partem para a pátria da verdade, fica mais dificil de assistí-los nas suas necessidades, proporcionar-lhes o repouso na velhice, dar-lhes atenções e cuidados devidos. Mesmo em relação aos pais aos quais se pode atribuir o desconhecimento dos seus deveres, não cabe aos filhos reprová-los, pois se a caridade manda pagar o mal com o bem, devem ser indulgente, não maldize-lhes, esquecer e perdoar as ofensas, amar até mesmo os que mostram ser inimigos, principalmente os pais faltosos, as mães que esquecem seus filhos, as que abandonam, as que trocam a maternidade pelas ilusões terrenas.
Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a minha mãe que se encontra na Pátria da Verdade, por ter sido a minha mãe, por ter plantado em meu espírito sentimentos como honestidade, por não ter feito todas as minhas vontades, quero agradecer a minha mãe pelas inúmeras lições que me deu quando estava aqui na Terra, por ter cuidado de meu corpo na doença, por fim, pela pessoa que eu sou hoje e principalmente por ter me conduzido ao Espiritismo.
Muita paz para todos e Felis Dias das Mães para todas as mães encarnadas e desencarnadas!

domingo, 3 de maio de 2009

Tipos de casamentos


Meus queridos irmãos, lendo o livro Vida e Sexo, pelo espírito de Emmanuel, deparei-me com a mensagem sobre tipos de casamento e descobri que não casamos por acaso, o nosso destino está ligado a uma pessoa que compartilharemos nossas vidas e assim, evoluindo, trazendo também à Terra para isto, outros seres espirituais que farão parte da nossa família.
Segundo Emmanuel, os casamentos podem ser divididos em:

Acidentais: não foram planejados na vida espiritual e por um envolvimento qualquer se casam. Não havia na programação dessa existência o casamento e quando isso ocorre gera consequências infelizes; nunca sabemos se é casamento acidental ou providencial.

Provacionais: geralmente antes do casamento se entendem bem, como se os espíritos providenciasse para que tudo fosse cor-de-rosa e assim se casam, depois afloram as lembranças inconscientes do passado que retornam - vêm para se reajustarem.
Não se depuram por sofrer e sim como aceitam a dor.

Sacrificiais: um dos cônjuges é muito mais evoluído em relação ao outro, muitas vezes nem era necessário reencarnar, mas voltam para elevar o companheiro (a). É importante não descer e assim elevar o outro.

Afins: os dois se dão muito bem – complementação – são felizes em estar juntos, igualdade de vibrações.

Transcendentais: dois espíritos evoluídos para realizarem em conjunto uma tarefa junto à coletividade, muito grande, não vêm somente para usufruir da felicidade, mas para se apoiarem e fazerem algo pelos outros.

Casamento Perfeito: é quando atingem os objetivos, o transcendental, afim, o sacrificial, etc.
Quando ele é ajustado é perfeito, até o acidental poderá ser perfeito.

Já André Luiz nos diz que quatro são os tipos de casamento na Terra: há uniões marcadas pelo amor; há casamentos em que a fraternidade é o sentimento dominante; existem uniões de provação e há, por fim, os casamentos criados pelo dever. O matrimônio espiritual realiza-se alma com alma. "Os demais representam simples conciliações para a solução de processos retificadores" ("Nosso Lar", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, cap. 38, pág. 212).
Concluindo, rarissimas são as uniões que as pessoas denominam alma gemea e reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas" ("Nosso Lar", cap. 20, pág. 113).

Muita paz para todos!

sábado, 2 de maio de 2009

Os amigos espirituais



Desde criança escutava minha mãe falar sobre os espíritos, ela contava fatos ocorrido na infância, que se passaram na fazendo onde nasceu. Lembro-me que contou sobre minha avó, que desencarnou muito cedo, deixando-a com 8 anos de idade, do quanto sofreu porque meu avô distribuiu os filhos pequenos para parentes e ela foi morar com uma mulher que não tinha laços materiais e nem espirituais, e de quanto ela sofreu nesta família, trabalhando na casa e apanhando por qualquer coisa, levando a culpa por tudo. Minha avó aparecia pra ela pedindo paciência e dizendo que tudo isso iria acabar um dia. Por isso meus amigos, nunca estamos só ou desamparados, os amigos espirituais estão do nosso lado, incentivando-nos como podem, trocando nossas energias para que possamos suportar as nossas provas.
O mundo espiritual é muito mais real do que as pessoas costumam pensar ou acreditar. Vivemos sim, uma luta diária, contra o mal. Isso parece um pouco de exagero, mas por não saberem a extensão desta realidade muitas pessoas não se preparam para o ataque dos que chamamos inimigos espirituais e eles nem precisam estar desencarnado para isto, acredito que este era o caso da mulher que dizia que estava cuidado da minha mãe, era com certeza uma inimiga de vidas passadas. Deus nos capacita e nos ensina de diversas maneiras como resistir ao inimigo. E uma destas formas, estou certa que é ter uma vida de oração com amigos espirituais.
Eles (os amigos espirituais) foram enviados para ficarem sempre ao nosso lado, muitos vieram antes até do nosso nascimento, outros vieram depois e até conviveram na mesma encarnação e partiram antes de nós ( são os espíritos familiares). Lendo sobre anjos da guarda, espírito protetor , descobri que eles e se incumbem da tarefa de amparar um outro espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente, são designados os espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Um guia espiritual é, via de regra, um espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro, se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante. Um guia acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc. As pessoas, mesmo sem perceber, estão submetidas à influência benévola desse guia constantemente e, ao mínimo pensamento feito a ele, o bondoso espírito se faz presente e exerce sua tarefa caridosa e despretensiosa. Um guia está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espiritual e sempre executa sua missão com um sentimento espontâneo de ajuda, porquanto essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução. Essa terminologia de "anjo da guarda", utilizada seriamente por outras religiões, pode ser tomada "emprestada" pelo Espiritismo, pois se enquadra perfeitamente para esse espírito missionário: consiste no amigo constante e amoroso que Deus proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente também chamado de "protetor espiritual" ou de "mentor espiritual".
Graças a Deus, aprendi a confiar nestes amigos desde cedo, e podem ter certeza que toda vez que sou teimosa e não os obedeço, achando que minha intuição está errada, como diz na gíria "me dou mal".

Muita paz para todos!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os trablhadores da última hora


Meus irmãos em Cristo estava aqui meditando sobre o Dia do Trabalho e pensei na parábola que está no Evagelho Segundo o Espiritismo, que reporta aos trabalhadores da última hora.

Mateus 20:1-16:

O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. – Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. – Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, – disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. – Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. – Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? – É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha. – Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros. – Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. – Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. – Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, – dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor. – Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? – Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. – Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom? – Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos.

Pelo lado materialista o trabalho as vezes parece desumano e o salário injusto. Muitos fazem quase nada e ganham somas imensas, enquanto outros a jornada de trabalho é enorme e ganham tão pouco, são inúmeros e diversos os trabalhos materiais, mas não podemos deixar de fazer a nossa parte, em qualquer uma das funções existentes, aqui no nosso planeta, e por mais humilde que seja nosso trabalho devemos fazê-lo com amor.
Na visão espirita a mensagem deixa bem claro que temos que evitar a todo custo a preguiça e a indiferença, e assim, trabalhar na vinha do Sublime Peregrino.
A parábola não se refere ao trabalho material, mas as horas que podemos nos dedicar ao nosso trabalho espiritual, seja: nas casas espíritas, nas igrejas, nos templos ou em qualquer lugar que professamos nossa fé.
As vezes meus irmãos o que ocorrem nas casas espíritas, com todos nós (médiuns atuantes ou não) é que não nos sentimos preparados e muitas vezes fugimos ou ignoramos o chamado, na verdade é porque muitos querem vantagens pessoais e acham que o trabalho mediunico trará essas vantagens para sua vida material, o que não ocorre, deixando-os decepcionados, portanto, devemos buscar antes de tudo nossa melhora espiritual porque somos os trabalhadores da última hora que Jesus citou na parábola e assim doar um pouco do nosso tempo nos trabalhos diversos existentes nas casas espíritas.
Muita Paz!

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino