Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Prece ao anjo guardião e espíritos protetores


Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los no bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-las sem murmurar;
desviai de mim os maus pensamentos, e fazei
com que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentarem me induzir ao mal.
Esclarecei minha consciência sobre meus defeitos,
e elevai de sobre meus olhos o véu do orgulho
que poderia impedir-me de os perceber
e confessá-los a mim mesmo.
Vós, sobretudo (leia aqui, o nome do seu anjo),
meu anjo guardião, que velais
mais particularmente por mim, e vós todos
Espíritos protetores que vos interessais por mim, fazei com que me torne digno da vossa benevolência. Conheceis as minhas necessidades, que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Obrigada Senhor


Gostaria de saber escrever versos para expressar toda minha alegria, pelas vitórias alcançadas. Vitórias de aflições que passei este mês, aliás que estou passando desde o mês de Abril. É uma provação atrás da outra, mas Deus tem me dado coragem, força e a minha fé está fortalecida.
Obrigada Senhor, por tanta bondade e nem sei se sou merecedora de tantos créditos.
Obrigada Senhor, pelas provações que me serviram de lições, aprendi com elas a ser mais generosa, mais amorosa, mais mãe, mais companheira e amiga de meus filhos.
Obrigada Senhor, pelo companheiro amigo e devotado, e muitas vezes esqueço, que nas horas da minha aflição, ele está sempre do meu lado, tentando diminuir minha dor.
Obrigada Senhor, pela companheira, amiga, irmã devotada, mãe querida, que me deste para servir de guia dos meus passos, a minha querida amiga Irmã Maria Rita, que é minha mentora espiritual, que me ensina todos os dias que só temos um caminho a seguir, o do amor e da caridade.
Obrigada Senhor, pelos pais que me deste nessa encarnação e que hoje já se encontram na Pátria maior, hoje tenho a certeza que se eles fossem diferentes do que foram eu não seria quem eu sou.
Obrigada Senhor, pelos amigos que também colocaste em meu caminho, muitas vezes distantes, mas que não deixam de demonstrar que posso contar com eles, para desabafar, chorar no ombro, e ouvir palavras que me dão força e animo para continuar meu caminho.
Obrigada Senho, por me levar tão cedo aos caminhos do Espiritismo, não consigo ver-me professando outra crença.
Obrigada Senhor, pela mediunidade que me ajuda a entender que o nosso mundo é apenas um grão que faz parte de um univero bem maior.
Obrigada Senhor, pelas pessoas que vem neste humilde blog porque me incentivam a continuar, para todos eles eu peço a sua benção, luz e paz.

Muita Paz!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Hinos Espirírtas



segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tragédia no Circo



Naquela noite, da época recuada de 177, o concilium de Lião regurgitava de povo.
Não se tratava de nenhuma das assembléias tradicionais da Gália, junto ao altar do Imperador, e sim de compacto ajuntamento.
Marco Aurélio reinava, piedoso, e, embora não houvesse lavrado qualquer resolução em prejuízo maior dos cristãos, permitira se aplicassem na cidade, com o máximo rigor, todas as leis existentes contra eles.
Ninguém examinava necessidades ou condições. Mulheres e crianças, velhos e doentes, tanto quanto homens válidos e personalidades prestigiosas, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados sumariamente.
Através do espesso casario, a montante da confluência do Ródano e do Saône, multiplicavam-se prisões, e no sopé da encosta, mais tarde conhecida como colina de Fourvière, improvisara-se grande circo, levantando-se altos tapumes em torno de enorme arena.
As pessoas representativas do mundo lionês eram sacrificadas no lar ou barbaramente espancadas no campo, enviando-se os desfavorecidos da fortuna, inclusive grande massa de escravos, ao regozijo público.
As feras pareciam agora entorpecidas, após massacrarem milhares de vítimas, nas mandíbulas sanguissedentas. Em razão disso, inventavam-se tormentos novos.
Verdugos inconscientes ideavam estranhos suplícios. Senhoras cultas e meninas ingênuas eram desrespeitadas antes que lhes decepassem a cabeça, anciães indefesos viam-se chicoteados até a morte. Meninos apartados do reduto familiar eram vendidos a mercadores em trânsito, para servirem de escravos domésticos em províncias distantes, e nobres senhores tombavam
assassinados nas próprias vinhas. Mais de vinte mil pessoas já haviam sido mortas.
Naquela noite, a que acima nos referimos, anunciou-se para o dia seguinte a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra, que desfrutava atenções especiais do Imperador por se haver distinguido contra a usurpação do general Avídio Cássio, e que se inclinava agora a merecido repouso.
Imaginaram-se, para logo, comemorações a caráter.
Por esse motivo, enquanto lá fora se acotovelavam gladiadores e trovadores, o patrício Álcio Plancus, que se dizia descendente do fundador da cidade, presidia a reunião a pedido do Propretor (magistrado abaixo do Juíz), programando os festejos.
- Além das saudações, diante dos carros que chegarão de Viena - dizia, algo tocado pelo vinho abundante -, é preciso que o circo nos dê alguma cena de exceção...
O lutador Setímio poderia arregimentar os melhores homens; contudo, não bastaria renovar o quadro de atletas...
- A equipe de dançarinas nunca esteve melhor - aventou Caio Marcelino, antigo legionário da Bretanha que se enriquecera no saque.
- Sim, sim... - concordou Álcio - instruiremos Musônia para que os bailados permaneçam à altura...
Providenciaremos um encontro de auroques (boi selvagem, bisão) – lembrou Pérsio Níger.
- Auroques! Auroques!... - clamou a turba em aprovação.
- Excelente lembrança! - falou Plancus em voz mais alta - mas, em consideração ao visitante, é imperioso acrescentar alguma novidade que Roma não conheça...
- Um grito horrível nasceu da assembléia:
- Cristãos às feras! Cristãos às feras!
Asserenado o vozerio, tornou o chefe do conselho:
- Isso não constitui novidade! E há circunstâncias desfavoráveis. Os leões recémchegados da África estão preguiçosos...
Sorriu com malícia.
- Ouvi, porém, alguns companheiros, ainda hoje, e apresentaremos um plano que espero resulte certo. Poderíamos reunir nesta noite, aproximadamente mil crianças e mulheres cristãs, guardando-as nos cárceres... E, amanhã, coroando as homenagens, ajuntá-las-emos na arena, molhada de resinas e devidamente cercada de farpas embebidas em óleo, deixando apenas passagem estreita para a liberação das mais fortes. Depois de mostradas festivamente em público, incendiaremos toda a área, deitando sobre elas os velhos cavalos que já não sirvam aos nossos jogos...
Realmente, as chamas e as patas dos animais formarão muitos lances inéditos...
- Muito bem! Muito bem! - rugiu a multidão, de ponta a ponta da sala.
- Urge o tempo - gritou Plancus - e precisamos do concurso de todos... Não
possuímos guardas suficientes...
E erguendo ainda mais o tom de voz:
- Levante a mão direita quem esteja disposto a cooperar.
Centenas de circunstantes, incluindo mulheres robustas, mostraram destra ao alto, aplaudindo em delírio.
Encorajado pelo entusiasmo geral, e desejando distribuir a tarefa com todos os voluntários, o dirigente da noite enunciou, sarcástico e inflexível:
- Cada um de nós traga um... Essas pragas jazem escondidas por toda parte... Caçá-las e exterminá-las é o serviço da hora... Durante a noite inteira, mais de mil pessoas, ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e, no dia subsequente, ao Sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas alteadas ao sopro do vento, ou despedaçadas pelos cavalos em correria.

Quase dezoito séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento... Entretanto, a justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo.

Pelo espírito de Irmão X


Amigos, Conseguimos através do Boletim do Grupo de Estudos Avançados Espíritas (info@geae.org) o seguinte:
"Pesquisando junto a Blblioteca Pública de Curitiba, consegui acesso aos jornais paranaenses da época (12/1961), e as manchetes abaixo nos esclarecem a dimensão da tragédia:
DIÁRIO DA TARDE - 18/12/1961.
AUMENTA O NÚMERO DE VÍTIMAS DO SINISTRO DE NITERÓI 330 MORTOS: O Palácio do do Ingá, sede do Governo do Estado do Rio, acaba de informar que sobe a 330 o número de mortos na catástrofe ocorrida ontem a tarde no Gran Circo Norte-Americano. Acrescentou que há pelo menos 200 feridos hospitalizados em Niterói e Guanabara e a maior parte destes se acha em estado grave, sendo que muitos provavelmente não sobreviverão. O governador Celso Peçanha há poucos momentos se retirou para repousar (7:00h)depois de ter passado a noite de ontem dirigindo os trabalhos de socorro das vítimas.
DIÁRIO DA TARDE - 19/12/1961.
DOAÇÃO DE SANGUE AS VÍTIMAS DE NITERÓI.
TRIBUNA DO PARANÁ - 21/12/1961
SANGUE DE PARANAENSES SOCORRE VÍTIMAS DA CATÁSTROFE DE NITERÓI: A recente catástrofe que se abateu sobre Niterói, quando mais de 300 pessoas em sua maioria crianças pereceram no incêndio do Gran Circo Norte-Americano abalou profundamente a nação. A extensão do sinistro chegou a tal ponto que o Governador do Estado do Rio, sr. Celso Peçanha assinou decreto considerando a situação de calamidade pública, todos os recursos foram mobilizados para atender os sobreviventes. Ao mesmo tempo foi feito apelo a todos os brasileiros para que cooperassem com a doação de sangue."

Fonte: bvespirita.com

As nossas provações


Meus irmãos, as provações da nossa vida são nossas, nenhum amigo espiritual pode nos livrar de passarmos por nossas provas. Muitas vezes choramos e nos desesperamos e porque não dizer que até invejamos o vizinho que aparenta não ter nenhum problema, minha mãe dizia que a galinha do vizinho é a mais gorda, pode até ser, mas não sabemos de fato o que cada um em seu mundo sofre ou deixa de sofrer, olhamos nossos problemas como se fossem os maiores e os piores, mesmo porque são nossos problemas.
Estou tentando tirar das minhas provações o máximo de aprendizado possível, só Deus sabe os motivos destes momentos de aflição e se a causa não se encontra nesta vida, eu tenho certeza que está em outra vida ou outras vidas, não sei o que fiz ou deixei de fazer e nem quero saber, quero é aproveitar o momento presente para entender o porquê das minhas aflições e não jogar a culpa em Deus, achando que por ser espírita estaria livre de determinadas coisas, a verdade é que a causa do meu sofrimento é fruto do meu erro, então só posso culpar a mim mesma.
Também meus irmãos eu tenho fé e acredito que acima de todos os problemas temos um Pai amoroso, justo e bom, e que não nos deixa passar privações e quando um mal ( aos nossos olhos) é mal apenas para nós, muitas vezes tornar-se-á um bem maior, pensem meus amigos que a maior das calamidades sempre traz benefícios que os olhos matérias nos cegam, não estamos ainda em um nível para entender ou compreender que em tudo há um objetivo útil e importante para todos.
Portanto, se observarmos os momentos de nossas vidas com atenção, perceberemos que cada momento ruim trouxe algo de importante para nós, um aprendizado especial, um novo olhar para a vida, por isso, devemos nesses momentos, mesmo chorando porque muitas vezes não temos como evitar as lágrimas, devemos passar por estes momentos confiando na bondade de Deus e assim, devemos passar com resignação e vitoriosos.

Viva Jesus!

Muita Paz!

sábado, 11 de julho de 2009

Ave Maria! Senhora



Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!

Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.

O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.

Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!

Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!

Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.

Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.

Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
e do mundo se não fora,
A vossa missão sublime!


Ave Maria
Autor: Chico Xavier ( médium )
Amaral Ornelas ( espírito )

o valor da amizade


Meus irmãos queridos o amor é a alavanca que elimina o ódio, a inveja, maledicência, entre outros sentimentos que destroem o homem. Não estou me referindo ao amor entre um homem e uma mulher, geralmente esse amor formenta o ciúmes, o sentimento de posse, de desejo e de paixao. Estou me referindo ao amor por todas as coisas criadas por Deus e, é claro que estamos incluindo, também, a humanidade.
O amor por um amigo verdadeiro é fiel e leal. Este amor ajuda a enfrentar as adversidades da vida, aplaca as dores morais e físicas, amolece o coração mais rude e perfuma as vidas solitárias de muitas pessoas. A amizade, já foi comprovado cientificamente, é um bem necessário para todos nós. Eu li um artigo que o psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia (EUA), pesquisando o assunto por anos, chegou a conclusão que, para as pessoas terem um pouco de felicidade, precisam ter amigos. Os amigos, segundo ele, resumem a soma das 3 coisas que resultam na alegria: prazer, engajamento e significado. Assim, meus amigos conversar com um amigo, nos dá prazer, nos enche de alegria e muitas vezes, alivia a alma. Ao mesmo tempo, nos sentimos engajados, porque doamos muito de nós mesmos a ele, assim podemos afirmar que é "dando que recebemos". O amor por nossos amigos afasta de nós o temor da solidão.
Um outro fator importante para dedicação do nosso amor e amizade, é o amor pelos animais de estimação. E também, foi comrpovado cientificamente que o amor pelos animais diminuie a incidência de doenças cardiovasculares, reduz os níveis de triglicérides, colesterol e pressão sanguínea, melhora a recuperação e a taxa de sobrevivência a infartos do miocárdio, a incidência de doenças, diminui as reações típicas do estresse,proporciona maior bem estar psicológico, melhora a taxa de recuperação de doenças psiquiátricas e o aumento do cuidado pessoal e da auto-estima, isto meus irmãos, por possuir um animalzinho de estimação e dedicar a ele nossa amizade, nosso amor, agora, imaginem quando nos referimos ao nosso semelhante, também melhoramos nossa saúde e nossa auto-estima. O ser humano não é uma ilha, e Deus criou os espíritos puros, ignorantes e o dotou de livre arbítrio, para progredir e evoluir, e neste caminho nos presenteou com um sentimento forte de amor que se chama amizade.

Muita Paz!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Uma realeza Terrestre


Meus irmãos, aprendi que quando estivesse em aflição, abrisse o Evangelho Segundo o Espiritismo e buscasse nas palavras do Evagelho, me calmar , encontrar serenidade e quiçá ler a resposta para as aflições. Hoje fiz isso e caiu no capítulo II - Meu reino não é deste mundo, na mensagem Uma realeza Terrestre, que transcreverei abaixo:

8. Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra! Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes. Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores. Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta. Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)

Meus irmãos, o exemplo da Rainha de França, deixa bem claro que não importa nossa posição na Terra, seja uma posição humilde ou uma posição de nível social elevado, todos teremos o mesmo fim e na espiritualidade seremos recebidos de acordo as nossas obras. Por isso, devemos deixar o orgulho, a vaidade, a arrogância entre outros vícios da alma e cultivar o amor, a caridade e o perdão.

Muita paz!

sábado, 4 de julho de 2009

Medo da morte



Ontem minha irmã comentava o medo da morte, que o que ela teme é que suas energias vitais sejam sugadas por vampiros, esse medo é decorrente do vício do fumo, e das leituras que ela fez, que contam a passagem de algumas pessoas viciadas em alguma substância e que na hora do desenlace são vampirizadas. Ora meus irmãos, o que acontece na literatura espírita são exemplos para nos mostrar o que pode acontecer, mas isto não é uma regra para todos, nem todo asmático foi suicida, nem todo doente mental abusou da inteligência. Tudo dependerá de como vivemos, portanto o nosso desencarne estará ligado ao nosso modo de vida. Estas mesmas palavras eu falei para a minha irmã, e que ela esquecesse o que leu e analisasse tudo que ela viveu até os dias de hoje, e assim como foi sua vida, assim será o seu desencarne. Esse papo que tivemos, é porque ela está perto d e completar 68 anos e já se acha mais pra lá do que pra cá.
Meus irmãos queridos, é comum termos medo da morte, os espíritas têm medo da morte, podemos dizer que em quase sua totalidade, eu acho muito natural, embora eu sempre tenha dito aos amigos que não tenho medo de morrer ( não tenho mesmo) mas tenho medo da dor, isso eu tenho, mas estou me preparando para não me desesperar quando a hora chegar, peço a Deus e aos meus amigos espirituais que se for possível, minimize a dor, mas nem todos sentem dor, eu li um artigo em que a maioria dos relatos afirmam que a morte é indolor, eu fico feliz e esperançosa. Embora a dor seja um remédio para a nossa evolução, "Bendita seja a dor, porque através da dor nos chegamos ao pai", ouvia essas palavras no grupo. Meus irmãos não sei se meu medo da dor seja de outras vidas, analiso a minha existência, não tive muitos momentos de dores, nem física nem moral, analisando bem os momentos de dores em minha vida foram bem poucos, por isso me considero uma pessoa feliz.
Em Educação para a Morte, Herculano Pires diz que “o homem terreno sempre se apegou, principalmente nas civilizações ocidentais, ao conceito negativo da morte como frustração total de todas as possibilidades humanas”. Eu acredito que essa visão cultural da morte, tenha deixando em todos nos esse medo de morrer, o apego aos entes queridos e esquecemos que estes entes também estarão em breve reunidos no mesmo lugar, porque meus irmãos a vida aqui na Terra é apenas uma copia imperfeita da verdadeira vida, muita gente também sente medo da morte porque acha que nunca mais verão seus entes queridos isto também, não é uma lei para todos, podemos ficar em lugares diferentes por causa de nossas vibrações, porém não será um estágio permanente, a lei de Deus é evolução e igualdade para todos, se não fosse assim, não teria sentindo nem na vida e nem na morte. Herculano Pires diz que: “se, no plano espiritual, a posição assumida pelos espíritos fosse a mesma dos homens, seríamos considerados como “espíritos mortos”. Porque o espírito que se encarna na Terra, afastando-se da realidade viva do espírito, é praticamente “sepultado” na carne.”
O medo da morte é o medo do desconhecido, do que iremos achar do lado de lá, sabemos por intuição que acharemos do lado de lá, o que plantamos do lado de cá, encontraremos nossa família, amigos, parentes que nos antecederam e se temos medo do desconhecido devemos entregar nossas aflições a Deus, apenas Ele poderá amenizar nossas angustias, dores, temores.

Muita Paz!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os pobres de espírito


No sermão das montanhas o Cristo afrimou: Bem aventurados os pobres de espíritos porque herdarão a terra. E eu pensava, assim como muita gente deve pensar, que Jesus estava se referindo as pessoas pobres ou seja, desprovidas de bens materiais. Neste tempo não tinha maturidade para entender essas palavras e achava mesmo que Jesus amava a pobreza (material).
Hoje, depois de muito estudo e leitura, começo a entender que Jesus falava de humildade. O verdadeiro humilde, este nem sabe que é humilde, para ele ser humilde é tão natural que nem o percebe, as pessoa dizem que ele é humilde, ele apenas sorrir, porque não se encherga assim.Para o humilde não importa saber o que é certo ou errado , mas simplesmente atende a um chamado de ordem superior e segue o seu caminho com uma fé inquebrantável.
Jesus Cristo é o maior exemplo dessa humildade, na Terra tivemos outros, assim como Chico Chavier, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Francisco de Assis, entre tantos outros anônimos. Dentre os seus vários ensinamentos, aquele que compara o Reino de Deus a uma criança, vem bem a calhar, pois evoca com firmeza o símbolo da humildade e da simplicidade, as crianças são os seres mais puros na face da Terra, nelas os germes do orgulho, egoismo, inveja, ainda não eclodiram, as crianças, meus irmãos , são assim puras e inocentes como os espíritos que Deus criou, apenas a maturidade mostrará a verdadeira essência do espírito e suas tendências para as coisas boas ou ruins, por isso não adianta conhecer profundamente a teologia e as mais altas concepções filosóficas. Se não nos fizermos humildes como as crianças.

No Evangelho Segundo o Espiritismo no cap. VII _ Bem aventurados os pobres de espíritos, Allan KArdec faz o seguinte comentário:

Desta máxima, zomba a incredibilidade, por não compreende-la. Por pobres de espírito, não entende Jesus os baldos (carecidos) de inteligência, mas os humildes; e diz que para estes e não para os orgulhosos, é o reino dos Céus.

Os homens de ciência fazem de si mesmos tão elevado conceito. Olham as coisas Divinas como indignas de atenção; concentrados na sua própria pessoa.

Negam-se a admitir o mundo invisível e um poder extra- humano, não é porque esteja isso fora de seu alcance, mas porque o seu orgulho se revolta contra a idéia de uma coisa que não podem dominar e que os desceria de seu pedestal. Eis porque só tem sorrisos desdenhosos para tudo quanto não seja do mundo visível e tangível Entretanto também como os demais, quer entrar nesse mundo invisível, de que zombam.

Em todas as circunstâncias a Humildade é colocada na categoria das Virtudes que aproximam de Deus e o Orgulho entre os defeitos que dele nos afastam.

É que a humildade eqüivale a um ato de submissão, enquanto que o orgulho é a revolta contra ele.

Mais vale então, para a vida futura, a felicidade do homem, ser pobre de Espírito, no sentido do mundo e rico de qualidades morais.

Muita Paz!

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino