Um Sublime Peregrino
sábado, 25 de abril de 2009
Psicografia
Psicógrafo: (Do grego psiké, borboleta, alma, e - graphô, escrevo.) - Aquele que faz psicografia; médium escrevente.
Psicografia: Escrita dos Espíritos pela mão de um médium.
Os médiuns escreventes(psicógrafos) são aqueles por cujas mãos os espíritos escrevem. Para isso influenciam o braço e a mão do médium.
Existem duas classes de médiuns escreventes:
1. Os mecânicos que não sabem o que os espíritos escrevem durante a manifestação; so o saberão quando lerem a mensagem. ( médiuns raros)
2. Os semimecânicos que sabem o que os espíritos escrevem, à medida que se formam as palavras ( médiuns comuns)
Também existem médiuns escreventes que resporduzem a letra que o espírito tinha quando encarnado e até aprórpia assinatura. Estes médiusn sõa raros.
3. Os Médiuns Intuitivos: recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica direta entre sua mente e a do comunicante. Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias idéias. São muito comuns.
4. Os Médiuns Inspirados: é uma variante dos médiuns intuitivos com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium. Livro dos Médiuns - Cap. XV
Como desenvolver a mediunidade escrevente?
Não há qualquer mistério para se dar início ao trabalho de psicografia.Basta que se tome um lápis e se coloque na posição de escrever. De preferência, que este trabalho seja desenvolvido no centro espírita onde a pessoa freqüenta. O ambiente residencial nem sempre oferece as condições de recolhimento suficientes para esse tipo de trabalho. Essas atividades mediúnicas devem ter uma regularidade, pois de outro modo não haverá o processo de aprendizado, seguido do aperfeiçoamento.
O médium em desenvolvimento senta-se à mesa; toma um lápis e coloca-se na posição de quem vai escrever; deixará a mão relaxada ou bem mole e concentra-se
Em primeiro lugar, é preciso se desembaraçar de tudo o que se constitua em impedimento para a movimentação das mãos. A ponta do lápis deve manter-se apoiada no papel, mas sem oferecer resistência aos movimentos. Mesmo a mão não deve se apoiar inteiramente no papel. Para a escrita mediúnica é indiferente que se use caneta ou lápis, sendo livre a escolha.
O tempo de tentativa para se obter a escrita mediúnica psicográfica não deverá ultrapassar seis meses. Depois dessa fase de experimentos, se a pessoa nada conseguir, ou se as mensagens vindas através dela não apresentar utilidade maior, convém abandonar o exercício da escrita e dedicar-se a outras tarefas na casa espírita.
Texto de Allan Kardec - Revista Espírita, abril, 1864
“Sabe-se que os Espíritos, por força da diferença existente em suas capacidades, estão longe de estar individualmente na posse de toda a verdade; que nem a todos é dado penetrar certos mistérios; que seu saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais que os homens e até menos que certos homens; que entre eles, como entre estes, há presunçosos e pseudo-sábios, que crêem saber o que não sabem, sistemáticos que tomam suas idéias como verdades; enfim, que os Espíritos de ordem mais elevada, os que estão completamente desmaterializados, são os únicos despojados das idéias e preconceitos terrenos. Mas sabe-se, também, que os Espíritos enganadores não têm escrúpulos em esconder-se sob nomes de empréstimo, para fazerem aceitas suas utopias. Disso resulta que, para tudo o quanto esteja fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um pode obter têm um caráter individual, sem autenticidade; que devem ser consideradas como opiniões pessoais de tal ou”. qual Espírito, e que seria imprudente aceitá-las e promulgá-las levianamente como verdades absolutas".
"O primeiro controle é, sem contradita, o da razão, ao qual é necessário submeter, sem exceção, tudo o que vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com uma lógica rigorosa, e com os dados positivos que possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada".
A depressão (2)
Se você quer se livrar da depressão busque trabalhar em benefício do próximo, doando um pouco de si mesmo, um pouco de suas horas, trabalhando com sinceridade e amor, não importa a religião que professe, em todo lugar há trabalho. O trabalho que nós estamos falando, são tão simples a exemplo de: uma palavra de carinho a um doente em seu leito, um sorriso e incentivo as crianças, idosos, ajudar alguém atravessar a rua, distribuir mensagens nos grupos que você frequenta, abraçar os amigos, irmãos, entre outros beneficio que não custa nada e está ao nosso alcance. Meus amigos queridos lembrem-se COMO É BOM SER BOM, assim estarão livres do processo depressivo.
Muita paz para todos!
domingo, 12 de abril de 2009
Mais uma vez a obsessão
“A obsessão é uma ação permanente que um espírito mau
exerce sobre um indivíduo”. (Kardec)
A obsessão é uma doença do espírito, melhor dizendo, nós favorecemos as condições necessárias para que as obsessões se instalem em nossa alma. O primeiro passo é admitir que estamos doentes da alma ao percebermos que uma ideia fixa apodera-se da nosa mente, portanto, ao aparecer sentimentos como mágoa e rancor dominando nossa mente e nos levando a um estado psicotico depressivo, procuremos ajuda imediatamente.
Mas o que é obsessão? De acordo a Doutrina Espírita é o domínio que um espírito exerce sobre alguém. Existe vários graus deste domínio que vai desde os mais leves até a fascinação e subjugação, podendo chegar a possessão que são alguns casos que percebemos nos hospitais psiquiatricos.
As obsessões quase sempre ( não é uma regra) acontecem por questão de vigança, para cobrar algo de mal que fizemos em vidas passadas.
A cura da obsessão está ligada a nossa conduta moral, então se trilhamos o caminho do Bem e lutarmos pela nossa reforma interior, com certeza, nos livraremos de um processo obsessivo. Á lem disto, é necessário que a pessoa ( ou um familiar) procure um grupo espírita para receber o passe e a orientação, e para que o espírito obsessor possa também receber a devida assistência.
Muita Paz
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Os bens materiais
Meus irmãso meditemos a cerca dos bens materiais. Quando nascemos o que está reservado a nós não nos pertence, todo bem material vem de nossos pais, dependendo da nossa origem, ricos e pobres, dependemos exclusivamente dos nossos pais, da sua sabedoria em nos prover. Depois, ao tornarmos adultos vamos seguindo a rota que traçamos na vida espiritual.
Portanto, meus amigos, os bens materiais chegam até nós através do nosso merecimento, o perigo está no apego aos bens materiais e não no desejo de possuir uma casa melhor, um carro melhor, uma promoção para que nosso sálario aumente um pouco, etc.
A Doutrina Espírita nos ensina que o interesse pessoal é o sinal mais característico de imperfeição e o apego as coisas materiais é sinal notório de inferioridade espiritual, ou seja ainda sem evolução. O Espiritismo, meus irmãos, não condena a posse do dinheiro ou bens materiais, mas nos ensina a usar com equilibrio, com consideração ao próximo e também em beneficio dele, sendo utilizados para caridade
Kardec escreve: "Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra, senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do universo. Deus lhe deu o atrativo do prazer que o solicita à realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse atrativo, Deus quis prová-lo também pela tentação que o arrasta no abuso, do qual sua razão deve livrá-lo"
Sócrates e Platão dizem que a riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama nem a si, nem o que está em si. O apego aos bens materiais é perda da alma. O Espiritismo diz que, a riqueza é uma prova mais difícil do que a pobreza, porque pode provocar o apego aos bens materiais, e dificultar o acesso aos bens espirituais.
Portanto, os bens materiais também é uma provação para quem os possuem, assim o homem é tentando em diversos seguimentos a exemplo do orgulho, cobiça, avareza, entre outros vícios que ainda fazem parte da nossa imperfeição e através do uso destes bens o homem também vai aprendendo a utilizá-los em beneficio do próximo, exercitando a prática do bem e do amor ao próximo.
Muita Paz
terça-feira, 7 de abril de 2009
Os três crivos(2)
- Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... - ajuntou o sábio prudente. - Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?
- Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto aquilo que pretendes comunicar?
- Bem, ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso... - MAs ouvi dizer e... então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que queres me contar? Hesitando, o homem replicou:
- Isso não... Muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflinge.
- Últil!... - aduziu o visitante ainda agitado. - Últil não é...
- Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom, nem últil, esqueçamos o problema e não te procupes com ele, já que nada vale casos sem edificação para nós...
Aí está, meus amigos, a lição de Sócrates, em questão de maledicência...
Irmão X ( Francisco Cândido Xavier)
sábado, 4 de abril de 2009
O Bem e o Mal
Joana de Angelis, no livro O Ser Consciente (psicografado por Divaldo Franco) fala da dualidade que sempre existiu entre O Bem e o Mal, buscando na antiguidade imagens que simbolizavam ambos no comportamento humano, assim em todas as culturas o Bem e o mal, são representados por figura ou imagens, a exemplo da cultura chinesa que temos o Yang ( masculino – bom) e o Yin ( feminino – negativo) e na Bíblia o mal é personificado pela figura do Diabo que leva vários nomes a depender da cultura (Lúcifer, Satanás, Arimane), Joana define o bem e o mal assim: o bem é tudo quanto fomenta a beleza, o ético, a vida, consoante a moral, e o mal vem a ser aquilo que se opõe ao edificante, ao harmônico, ao bem.
Jesus dizia que o joio deveria crescer junto com o trigo. Contudo, no momento aprazado separaria um do outro. O trigo representa o bem; o joio, o mal. Os dois devem crescer juntos, ou seja, não há dualismo entre um e outro, pois o mal é sempre visualizado como a ausência do bem. Ele só surge quando o bem não se fez presente. É como o ladrão que rouba. Ele só rouba porque não houve antes uma prevenção.Mas Deus, cheio de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, quer dizer, do próprio mal faz sair o bem. Chega um momento em que o excesso do mal moral se torna intolerável, e faz o homem sentir o desejo de mudar de caminho; instruído pela experiência, é compelido a procurar um remédio no bem, sempre por efeito do seu livre arbítrio; quando entra num caminho melhor, é pelo fato da sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro caminho. A necessidade o constrange, pois, a se melhorar moralmente, para ser mais feliz, como esta mesma necessidade o constrange a melhorar as condições materiais da sua existência. (O céu e o inferno, Kardec, Os demônios, o Bem e o Mal)
Joana de Angelis afirma que: O bem e o mal estão inscritos na consciência humana, em a natureza, na sua harmoniosa organização que deu origem à vida e a fomenta.
Tudo quanto contribui para a paz íntima da criatura humana, seu desenvolvimento intelecto-moral, é-lhe o bem que deve cultivar e desenvolver, irradiando-o como bênção que provém de Deus.
E esse mal, aliás transitório, temporal, que o propele às ações ignóbeis, aos sofrimentos, é remanescente atávico do seu processo de evolução, que será ultrapassado à medida que amadureça psicologicamente, e se lhe desenvolvam os padrões de sensibilidade e consciência para adquirir a integração no Cosmo, liberado das injunções dolorosas, inferiores.
As pessoas temem o mal ( a violência, as doenças, os flagelos entre outros) e Divaldo Franco indagado sobre o medo das pessoas,respondeu a questão dizendo:
"Não devemos recear o mal que porventura queiram nos fazer, porque somente nos acontece aquilo que devemos aos soberanos códigos. Se nos elevarmos em pensamento através da oração e por meio da ação, nenhuma força, por mais negativa, mandada ou encontrada, pode nos fazer qualquer mal. Não obstante, se nós temos uma vida dissoluta, sensualista, vulgar, e sintonizamos com os espíritos infelizes, não é necessário que ninguém nô-los mande: eles virão ter conosco pelo processo da sintonia."
Igualmente indagado se existia o chamado "malfeito", Chico Xavier disse que, se atirarmos uma bolinha de borracha de encontro à parede, e havendo nela um buraco, a bolinha passará...
Finalizando o proveitoso ensinamento da Lei de Causa e Efeito, lembrou que "semelhante atrai semelhante" e só recebe o mal quem está no mal. Você certamente estará livre de qualquer investida do mal pelo seu interesse em somente fazer o bem. Não há maior defesa e liberdade senão no pensamento e no trabalho no bem, em favor de si mesmo e de outrem. Não há maior força que a do amor e aquele que ama nada deve temer.
Portanto meus amigos, para finalizar, acredito que o mal (assalto) que veio ao meu filho, foi apenas para evitar um mal maior, a exemplo de um acidente com morte, minha mãe dizia usando os adágios populares, que Deus tira os dentes e enlarguece a garganta.
Muita paz para todos