Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

sábado, 10 de janeiro de 2009

Minhas irmãs


Depois que minha mãe literalmente foi curada da obsessão, passamos a frequentar o centro espírita Jesus de Nazaré, portanto desde muito jovem, sempre fui a reuniões de evangelização, meditação, doutrinárias, mas não frequentava reunião de desobsessão até então .Mesmo porque não tinha idade para frequentá-las. Porém os fenômenos mediunicos sempre estiveram presentes na minha vida, dentro da minha casa, com meus irmãos.
A família tinha um grau avançado de mediunidade. Quero esclarecer aos que ainda não sabem, que todos nós possuímos mediunidade, mas médiuns são apenas os que desenvolveram esta capacidade através do exercício e da prática.
Tenho duas irmãs mais velhas que eu: Maria Perpetua e Celeste, ambas com mediunidade. A primeira sempre foi portadora da mediunidade de vidência, embora não fosse praticante do espiritismo , frequentou algumas reuniões esporadicamente. A outra chegou a desenvolver sua mediunidade de incorporação no Jesus de Nazaré, mas sempre fugiu por medo, por não ter fé, por achar que tudo não passava de produção da sua mente, abandonou a seara espírita indo se refugiar em uma outra religião( os evangélicos), acreditando que estaria livre do assédio dos espíritos sofredores entre outros.
Este post é justamente para contar o que presenciei quando criança a respeito da minha irmã Celeste. Isso tudo após minha mãe ficar curada, muitas coisas relacionadas as manifestações mediúnicas começaram a serem produzidas na minha casa.
Muitas delas com a minha irmã Celeste, que presenciei incorporada, sempre que se sentia desequilibrada emocionalmente, gritando com alguém, prometendo vingança, falando impropérios. Se na nossa família não estivéssemos preparados para estes fatos com certeza minha mãe e irmã passassem a vida em hospitais para doentes mentais.
Uma certa vez, ela estava manifestada gritando que queria beber, a vi bebendo copos e mais copos de água como se fosse cachaça e dizendo-se viciada; outras vezes pegando faca para agredir um irmão dizendo que ia matá-lo, depois ela não sabia o que tinha feito ou dito, até ela desenvolver a mediunidade presenciamos algumas incorporações.
Infelizmente esta irmã não dedicou sua vida a causa espírita, e hoje poderia está usando sua mediunidade para ajudar as pessoas. Não estou aqui para julgá-la, lamento apenas o fato das minhas duas irmãs não darem conta do compromisso assumido antes de reencarnarem.
Muita Paz!

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