Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mensagem de Bezerra de Menezes

MENSAGEM DO ESPÍRITO BEZERRA DE MENEZES NA 57ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA,

RECEBIDA PSICOFONICAMENTE PELO MÉDIUM DIVALDO PEREIRA FRANCO, NA NOITE DE 12/09/2010.

Irmãos espíritas,

Raia novo dia e com ele as bênçãos dos céus iluminando a terra e enriquecendo aqueles filhos transviados do calvário. Jesus estende suas mãos misericordiosas, que nos afagam, saindo dos templos de pedra para caminhar pelas ruas do mundo enxugando o suor dos excluídos, as lágrimas dos desesperados e dando-nos o rumo para o encontro com Ele.

Neste momento, em que a Doutrina Espírita recebe cidadania, de graves preocupações, deve pairar em nossos sentimentos e em nosso discernimento, o que iremos fazer do Espiritismo. O Cristianismo Primitivo experimentou o começo da sua degradação quando se tornou doutrina do Estado e quando começou a dominar as paisagens terrestres. Santo Eusébio, cristão primitivo, asseverava, que o Cristianismo, quando perseguido, proporcionou mártires e heróis, mas, à medida em que foi aceito pelos antigos perseguidores, logo o odor de santidade cedeu lugar ao orgulho, à intemperança.

Até há pouco, éramos, os espíritas, vistos com descaso, com zombaria e sarcasmo. As nossas palavras eram consideradas como alucinações, os feitos da imortalidade como processos psicopatológicos. Mas, agora, alguns ramos da ciência vieram confirmar a grandeza da imortalidade da alma, e as multidões sedentas de paz, ansiando pelo conforto moral, virão bater às nossas portas.

Preparemo-nos, instrumentalizemo-nos para receber os filhos do calvário. Não nos deixemos dominar pela presunção ou permitir que a caridade se nos esfrie no coração.

Abramo-nos ao amor e sirvamos mais e mais. Demonstremos que a doutrina espírita é a síntese da verdade que desce dos céus para a sua humanização na Terra.

Que as nossas lágrimas se transformem em pérolas de gratidão.

Que as nossas dores sejam sublimadas como nosso sacrifício no holocausto do amor.

Evitemos as dissensões, as querelas inúteis, o campeonato da insensatez, os lugares de destaque na comunidade, servindo e amando sem cessar.

Jesus espera. Vamos!

Não relacionemos impedimentos. Abandonemos a lista das dificuldades. Deixemos para trás queixas e lamentações e dentro das perspectivas do vir a ser, cantemos o nosso hino de glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade.

Jesus espera por nós. Vamos a Ele meus filhos!

São os votos dos espíritos espíritas que participam deste magno evento, e do velho amigo paternal e humílimo servidor,

Bezerra.

Muita paz meus filhos.

domingo, 26 de setembro de 2010

32ª Semana Espírita de Feira de Santana

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Sublime Amor


O amor é um sentimento tão sublime que ainda não o conhecemos em sua
totalidade, então vamos dar o amor que já conhecemos para os que necessitam.

Deixemos o amor fluir, deixemos a Paz abrasar as paixões.


Médium: Lúcio Antônio
Espírito: Joana

O Ter e o Ser


“...Causa-me dolorosa impressão a vossa incessante preocupação com os bens materiais, enquanto dedicais tão pouca importância e consagrais tão reduzido tempo ao aperfeiçoamento moral...” – E.S.E. Cap. 16 ( item 12 )

No teu caminhar terreno esfalfa-te por acrescentar sempre algo mais às tuas aquisições materiais. Preocupas-te em demasia com o “ter”, desculpando-te por pensar nos dias de amanhã, para que nada te venha a faltar, nem aos teus.

Reconheces assim, que a vida exige de ti muito trabalho e, com isso sentes-te cansado e esgotado em tuas energias.

Ao invés de buscares com tânta ansia o “ter”, lembra-te também das aquisições espirituais que haverão de aformosear o teu “ser”, procurando a tua melhoria interior, libertando-te sobretudo do egoísmo que te leva a pensar somente nas tuas necessidades primordiais, sem te preocupares com as mínimas necessidades alheias.

Antes de “ter”, aprimora o teu “ser”. Sê bom, sê caridoso, distribuindo um pouco daquilo que hoje possas “ter”. Divide o pão que te serve à mesa, reparte com os nus a roupa esquecida no armário, dedica as tuas horas de descanso a levar um pouco de alegria para aqueles que vivem na solidão, ampara também os que sofrem, e ameniza a dor dos enfermos através de uma palavra de reconforto, de esperança e de fé.

Lembra-te sempre de que, tudo aquilo que possas acreditar como “ter”, na realidade são apenas empréstimos de Deus que te permite provisoriamente deles usufruir e fazer bom uso em favor do teu próximo.

Assim, filho meu, na tua jornada terrena perceberás que o “ter” já não te provocará tantas preocupações e não te despertará tantas ambições!

Esforça-te, porém, por “ser” um fiel servidor do Cristo, ao colocares em prática alguns dos seus ensinamentos, amando, perdoando e abençoando sempre, mesmo aqueles que se coloquem em teus caminhos, impedindo-te de mais poderes “ter”.

Irmã Maria do Rosário – médium: Lucia Cominatto

domingo, 19 de setembro de 2010

HÁ 30 ANOS, NA TV GLOBO

HÁ 30 ANOS, NA TV GLOBO

No dia 23 de maio de 1980, às 21 horas, a TV Globo levou ao ar para todo o Brasil, dirigido pelo uberabense e espírita Augusto César Vannucci, um dos mais belos programas já produzidos na televisão em homenagem a alguém. UM HOMEM CHAMADO AMOR, o nome do programa que surgia como apoio e divulgação à campanha do Prêmio Nobel da Paz para Chico Xavier.

O Especial emocionou o povo brasileiro.

Artistas dos mais expressivos do Teatro e da Música participaram com grande brilhantismo e, entre eles, destacamos Tony Ramos, Elis Regina, Lady Francisco, Nair Bello, Glória Menezes, Lima Duarte, Paulo Figueiredo, Vanusa, Eva Vilma, Felipe Carone, Roberto Carlos...

Gilberto Gil compôs em homenagem ao Chico a música No Céu da Vibração, que Elis Regina interpretou como só ela poderia ter feito.

Ao final, Chico psicografou diante das câmeras belíssima página de Emmanuel, aqui inserida, sintetizando o tema abordado ao longo de todo o programa, que, diga-se de passagem, alcançou altíssimos índices de audiência.

Eis a mensagem de Emmanuel:

Amigos, Jesus nos abençoe.

A inteligência humana conseguirá atingir as maiores realizações.

Poderá conhecer a estrutura de outros mundos.

Construir no piso dos mares.

Escalar os mais altos montes.

Interferir no código genético das criaturas.

Decifrar os segredos da vida cósmica.

Penetrar os domínios da mente e controlá-los.

Inventar os mais sofisticados aparelhos que propiciem o reconforto.

Criar estatutos para o relacionamento social e transformá-los, segundo suas próprias conveniências.

Levantar arranhacéus ou materializar as mais arrojadas fantasias.

Entretanto, nunca poderá alterar as leis fundamentais de Deus e nem viver sem amor.

O jornalista Arthur da Távola, sob a inspiração da Campanha do Prêmio Nobel a Chico Xavier, escreveu nas páginas do jornal O Globo, em 26 de maio de 1980, o que consideramos um dos melhores artigos produzidos sobre o médium na imprensa leiga.

A FIGURA DE COMUNICAÇÃO DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

Independente de qualquer posição pessoal, crença ou conviccção, a figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier percorre décadas da vida brasileira, operando um fenômeno (refiro-me à comunicação terrena mesmo) de validade única, peculiar, originalíssima. Não vou, portanto, por falta de autoridade para tal, analisá-lo do ângulo religioso e, sim, as relações de sua figura de comunicação com o público.

Com todos os significantes necessários a já ter desaparecido ou ter-se isolado como um fenômeno passageiro, a figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier, no entanto, ganha um significado profundo, duradouro, acima e além de paixões religiosas, doutrinas científicas ou interpretações metafísicas.

A inexistência de um tipo físico favorecedor funciona como outro curioso paradoxo a emergir da figura de comunicação de Chico Xavier. Aquele homem de fala mansa, peruca, acentuado estrabismo, pessoa de humildade e tolerância, não configura o tipo físico idealizado do líder religioso, do chefe de seita, do místico impressionante.

A clássica barba dos místicos ou a cabeleira descuidada ou olhar penetrante e agudo dos líderes inexistem no visual de Chico Xavier, Acrescente-se a inexistência, em seu modo de vestir, de qualquer originalidade ou definição de estilo próprio, ainda que contestador dos estilos formais e burgueses.

Não tem, portanto, Chico Xavier, nos aspectos externos e formais de sua figura de comunicação, nenhum dos elementos habitualmente consagrados como funcionais ou impressionantes dos aspectos externos do grande público, elementos de comunicação incorporados consciente ou inconscientemente por figuras importantes nas religiões. Até a figura do Papa líder de uma comunidade religiosa, é envolta em pompa e festa, estratégia visual destinada à maior pregnância de sua mensagem e à definição de sua posição como símbolo. Nem mesmo a mais decidida modéstia e humildade pessoal de vários papas são suficientes para que a figura papal se desvista da pompa e simbologia relativas ao reinado que representa. Até nas religiões orientais, menos pomposas, as figuras líderes são cercadas da visão carismática do líder.

Francisco Cândido Xavier, porém, representa uma espécie de antítese vitoriosa da figura carismática. Não tem, do ponto de vista externo ou visual, nenhum elemento característico. Até ao contrário. Pessoalmente, é o anticarisma. Funciona como símbolo de negação de qualquer pompa ou formalidade, um retorno talvez à pureza primitiva dos movimentos religiosos.

E no entanto emerge da figura dele uma das mais poderosas forças de identificação da vida brasileira. Ele é uma espécie de líder desvalido dos desvalidos, dos carentes, dos sofredores, dos não onipotentes, dos despretensiosos, dos modestos, dos dispostos a perder para ganhar.

Curiosamente, tal posição é conquistada naturalmente e sem qualquer traço político direto de tomada de posição ao lado dos fracos num século em que a revolução social aparece como a tônica e como a grande aglutinadora dos movimentos humanos, inclusive os religiosos. Sem qualquer formulação política, sem qualquer mensagem diretamente relacionada com a exploração do homem, sem qualquer revolta direta e institucionalizada contra a miséria ou a injustiça, Francisco Cândido Xavier emerge com a força do perdão, da tolerância, da fraternidade real, da fraqueza forte, da fé, da humildade e do despojamento erigidos como regra de vida, como trabalho efetivo da caridade; da não pompa; da não hierarquia; da não violência em qualquer de suas manifestações, mesmo as disfarçadas em poder, glória, secretismo, hermetismo, iniciação, poder temporal ou promessa de vida eterna.

A figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier emerge, portanto, de uma relação profunda e misteriosa com um certo modo de sentir do homem brasileiro, relação esta ainda insuficientemente estudada ou conhecida até mesmo pelos que a vivem, comandam ou exercem. Até mesmo para ele, Francisco, deve haver muita coisa envolta em mistério, um mistério que os seguidores dele tentam definir e enchem-se de explicações científicas ou cientificizantes, religiosas ou religiosizantes, psicológicas, parapsicológicas ou parapsicologizantes.

Para tal contribui, além do aspecto misterioso da psicografia e da relação com os que morreram, a igualmente misteriosa aura de paz e pacificação que domina os que com ele se relacionam pessoalmente ou via meios de comunicação, na relação cuidada e cautelosa, equilibrada e pouco frequente por ele mantida com a televisão, na qual aparece muito pouco, uma vez por ano no máximo e sempre para grandes públicos.

Além da aura de paz e pacificação que parte dele, há um outro elemento poderoso a explicar o fascínio e a durabilidade da impressionante figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier: a grande seriedade pessoal do médium, a dedicação integral de sua vida aos que sofrem e o desinteresse material absoluto. A canalização de todo o dinheiro levantado em direitos autorais para as variadíssimas atividades assistenciais espíritas dão a Chico Xavier uma autoridade moral – tanto maior porque não reivindicada por ele – que o coloca entre os grandes líderes religiosos do nosso tempo.

Quem se aproximar da atividade real de assistência material e espiritual da comunidade espiritualista brasileira verificará que ela é íntegra e heróica, tal e qual o que há e sempre houve de melhor em assistência de religiões como a católica e a protestante (entre nós), prodígios de dedicação, silêncio e humildade que justificam as vidas dos que delas participam.

Síntese final:

A integridade pessoal; a íntima relação entre a pregação e a própria vida; a honestidade de seus seguidores; a ausência completa de significantes externos; o contato com o mistério; a ausência de qualquer forma de violência em sua figura e pregação; a nenhuma subordinação a hierarquias aprisionantes; a discrição pessoal; a nenhuma procura de poder político, temporal ou econômico para o desempenho da própria missão; as formas originais de organização interna do seu movimento, sem personalismos ou autoritarismos – tudo isso gera uma figura de comunicação de alta força, mistério, empatia e grandeza moral, principalmente se considerarmos que enfrentou e ultrapassou tempos diferentes do atual (no qual o ecumenismo felizmente impôs-se). Antes, manifestações como as dele eram removidas como bruxaria ou perigosa, ou bárbaras ou alucinantes quaisquer manifestações místico-religiosas diferentes ou discrepantes da religião da classe dominante.

Este é um capítulo do livro 100 ANOS DE CHICO XAVIER: Fenômeno Humano e Mediúnico, do Dr. Carlos Antônio Baccelli, publicado pela Editora: LEEPP (Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo), de Uberaba (MG). Se tiver oportunidade, não deixe de ler.

Carta à Revista Veja- Filme Nosso Lar

Olá amigos,irmãos e companheiros, recebi esta mensagem por e-mail. e senti a necessidade de postar aqui, em nome da doutrina espírita, embora não tenha lido a referida matéria na revista citada.

bjos fraternos

Carta à Revista Veja- Filme Nosso Lar






Richard Simonetti Lamenta, em Carta à Revista Veja,

Tom de Deboche na Reportagem sobre o Filme Nosso Lar

Carta para a revista VEJA

1 de setembro de 2010

Senhor redator.

Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre outras religiões. Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.

Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?

Para sua apreciação, senhor redator, algumas “escorregadelas” do repórter:

a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre. A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo, certamente terá surpresas quando “morrer”.

b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas “fantasias” acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A partir daí, não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração, não um mundo “ectoplasmático”, mas de quintaessência material. Nada de se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com “uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram em casas modestas ou melhorzinhas”. Espirituoso esse “melhorzinhas”. Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem consistência, habitando um nada?

c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual, de matéria quintaessenciada, é muito mais fácil resolver problemas relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?

d) Diz jocosamente que “o visual da colônia dos espíritos de luz comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de Nosso Lar é a cara de Brasília…” Não se deu ao trabalho de comparar datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960.

Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres da VEJA o benefício de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no prefácio:

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Richard Simonetti

Os Exilados de Capela


OS EXILADOS DA CAPELA - Edgard Armond
OS EXILADOS DA CAPELA - Edgard Armond
Ref. 11336 - Seção Romance Histórico
14 x 21 cm

ALIANÇA - 176 páginas
85-7008-014-x

Que ligação pode haver entre uma estrela da constelação do Cocheiro, distante 45 anos-luz do nosso planeta, e o alvorecer da humanidade terrestre?

Qual foi o ponto de transição que permitiu aos descendentes dos primatas australopitecos desenvolver a civilização inteligente?

Que causa suprema arrastou o Messias para o convívio direto com esta humanidade, ainda tão distante do Bem que levou seu Redentor ao suplício da cruz?

Que tempos são estes que vivemos agora, de tão velozes e profundas transformações, aliadas a tão angustiantes expectativas do coração?

‘Os Exilados de Capela’ é uma obra extraordinária que trata destas questões chegando a inquietante assertiva: a evolução espiritual de uma humanidade extraterrestre teve sua continuidade em nosso primitivo e obscuro planeta.

Esta obra faz parte da TRILOGIA que relata a “História Espiritual da Humanidade”, da qual faz parte Os Exilados da Capela, Na Cortina do Tempo e Almas Afins.

Em defesa do Centro espírita


"... e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se

às fábulas." - 2 Timóteo, cap. 4 - v. 4.

Infelizmente, são muitos - para não dizer a maioria - os médiuns que abrem mão do bom-senso; não se submetem à disciplina da Doutrina, que lhes contraria os interesses; e estabelecem sintonia com os espíritos autores de teorias fabulescas que nada têm a ver com a Fé Raciocinada.

No Mundo Espiritual, conforme dissemos alhures, existem espíritos independentes que controlam uma infinidade de médiuns - espíritos que invadem a seara espírita e começam a impor os seus pontos de vista, como se tivessem autoridade para falar em nome da Doutrina.

Desrespeitam o código de orientação ética da mediunidade e controlam grupos que, por sua vez, são controlados pelos médiuns que os lideram sem qualquer oposição.

Prevalecendo-se de médiuns que com eles condescendem, certas entidades espirituais, que se recusam "a dar ouvidos à verdade", dominam núcleos espíritas e desvirtuam, neles, a aplicação da Doutrina. Opõem-se às reuniões de estudo, que as desmascarariam, e procuram afastar os companheiros de maior discernimento.

Eis um tópico que merece uma abordagem mais demorada. Se a casa espírita não tem proprietário, se pertence à comunidade, os irmãos sinceros na defesa dos postulados espíritas não devem ceder em seus direitos, opondo-se fraternalmente aos que intentam tomar o templo de assalto. Que se reúnam em conselho e discutam, entendendo que humildade não é conformismo.

Os que se omitem nos destinos do grupo mediúnico, a pretexto de tolerância e simplicidade, estão facilitando a ousadia das trevas. Não se trata de recorrer a qualquer tipo de violência: trata-se de erguer a voz em defesa da Verdade e não permitir que a casa espírita permaneça sob diretrizes comprometedoras.

Aceitaríamos, porventura, que a nossa casa fosse invadida e que não mais tivéssemos voz ativa dentro dela?

O patrimônio espírita - inclusive o material - há de ser preservado, porquanto o espaço de uma instituição espírita, por mais diminuto seja, é um ponto de referência importante para a Doutrina.

Os apóstolos, em Jerusalém, defenderam a Casa do Caminho, da qual inúmeras vezes, as trevas tentaram se apossar. Aquele abençoada núcleo do Cristianismo nascente não poderia cair nas mãos dos adversários do Cristo, sem que as atividades iniciais do Evangelho sofressem duros reveses.

Que, pois, os frequentadores e os conselheiros, que integram a diretoria e a vigilância espiritual do centro espírita, se conservem atentos, coibindo a ação de médiuns que, não raro, pretendem o patrimônio da casa. Neste sentido, que o estatuto que rege os destinos da instituição, devidamente redigido e registrado em cartório, conte com cláusulas que a preservem da ambição dos que, eternizando-se no poder, anseiam por eternizar as suas ideias, fazendo um Espiritismo à sua moda.

Que a democracia impere na casa espírita e que o rodízio entre os elementos que lhe constituem a diretoria impeça o aparecimento de quistos administrativos. Todavia que sempre impere o bom-senso e a fraternidade e, sobretudo, a autoridade moral de seus líderes.

A mediunidade mal orientada numa casa espírita é a principal porta de entrada da obsessão.

(De "No mundo da mediunidade", de Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Odilon Fernandes)

domingo, 12 de setembro de 2010

OS ESPÍRITAS E A ELEIÇÃO


OS ESPÍRITAS E A ELEIÇÃO
Aylton Paiva
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/correio-fraterno/os-espiritas-e-a-eleicao.html

"O Espiritismo não cria a renovação social: A MADUREZA DA HUMANIDADE É QUE FARÁ DESSA RENOVAÇÃO UMA NECESSIDADE. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto do que qualquer outra doutrina para secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento. Surgiu na hora em que podia ser de utilidade, visto que também para ele os tempos são chegados". (in A Gênese, de Allan Kardec - ed. FEB).

Esclarecem os Espíritos, em O Livro dos Espíritos que o progresso moral decorre do progresso intelectual, porém nem sempre a ele se segue (Questão n.º 780).

Nós espíritas sabemos que temos um compromisso intransferível com a reforma íntima: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações". (Cap. XVII, item 4, "in fine" de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec). Mas, ESSE APERFEIÇOAMENTO PESSOAL DEVE REFLETIR-SE EM NOSSA ATUAÇÃO CONSCIENTE PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE EM UMA SOCIEDADE JUSTA E AMOROSA, pois advertem os Espíritos: "Numa sociedade organizada segundo as leis do Cristo, ninguém deve morrer de fome" e adita Allan Kardec: "... Quando praticar (o homem) a Lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade e ele próprio será melhor". (Questão 930 de O Livro dos Espíritos).

Destaca-se, então, o compromisso do espírita com uma nova ordem social, fundada no Direito e no Amor. Obviamente, essa transformação dependerá da ação consciente dos bons e ao lado deles, os espíritas atuando com uma "consciência política", fundamentada nos princípios éticos das Leis Morais de O Livro dos Espíritos.

Portanto, não pode o espírita alienar-se da sociedade e não agir, com conhecimento e amor, nessa transformação, em importante momento histórico da civilização humana: "Aproxima-se o tempo e que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XX, item 5º).

Observando a ousadia da maldade e a confusão entre bondade e omissão
, Allan Kardec indagou aos Espíritos: "Porque, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?

R - "Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes, os bons são tímidos. QUANDO ESTES O QUISEREM, PREPONDERARÃO". (Questão 932 de O Livro dos Espíritos - Ed. FEB).

A resposta é clara e precisa, não permite dúvidas àqueles que pretendem ser bons.

O mundo e, especificamente, a estrutura social brasileira, está precisando de transformações urgentes para coibir a ação dos maus que solapam os bons costumes, que semeiam a miséria, que se utilizam dos instrumentos da corrupção, da fraude e da mentira para atingirem seus objetivos egoísticos e antiéticos.

Momento significativo para a transformação da sociedade é a realização de eleições para os poderes Legislativo e Executivo. EM BREVE SEREMOS CHAMADOS ÀS URNAS. O ESPÍRITA PRECISA ESTAR CONSCIENTE DA SUA RESPONSABILIDADE NESSE MOMENTO, seja pleiteando cargos eletivos, seja simplesmente depositando o seu voto na urna.

O VOTO É UMA PROCURAÇÃO QUE SE PASSA AO CANDIDATO PARA QUE, SE ELEITO, ELE AJA EM NOSSO NOME A BEM DA COLETIVIDADE. É a maior manifestação de amor ao povo. Não votar, anular o voto, omitir-se é apoiar as forças do mal, é permitir que maus sobrepujem os bons.

Para que o espírita tenha critérios de avaliação do candidato, compare a sua conduta como membro da família, na atividade profissional, seu interesse e envolvimento como a comunidade e os princípios contidos em O Livro dos Espíritos - 3a. Parte - Das Leis Morais, onde estão os conceitos sobre: o Bem e o Mal, a Sociedade, o Trabalho, o Progresso e a Igualdade, Justiça e Amor.

Porém, não se pode levar as questões político-partidárias para dentro do Centro ou Instituição Espírita.

Vote consciente. Vote com amor!

(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 357 de Outubro de 2000)

Marcos Paterra
João Pessoa/PB
Brasil

"Tende como templo : O Universo; Como o altar : A conciência; Como a Lei: A caridade; Por imagem: Deus" - Léon Denis

BRASIL, PÁTRIA DO EVANGELHO


Esta é a Pátria da Eterna Primavera,

Áureo florão da América, celeiro

De abastança sublime ao mundo inteiro,

Nação, de que as nações vivem à espera.

Enquanto o antigo monstro dilacera

O Velho Mundo em novo cativeiro*,

Brilha o pálio celeste do Cruzeiro

Na vanguarda de luz da Nova Era!

Brasileiros, vivamos a aliança

Do trabalho, do bem e da esperança,

No País da Bondade, almo e fecundo!...

Exultai! Que o Brasil, desde o passado,

É a Pátria do Evangelho Restaurado

E o Coração de Paz do Novo Mundo.

Pedro D’Alcântara-Espírito

Psicografia em reunião pública

4 de maio de 1945

Centro Espírita Uberabense, na cidade de Uberaba (MG)

Livro: Através do Tempo

Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos

LAKE – Livraria Allan Kardec Editora

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino