Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Prece de Cáritas






A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.

CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.

A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".

Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.

Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!

Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!

Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.

Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.

E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.

Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.

Assim Seja.

o Alcoólismo


Meus irmãos, ouvindo relato de uma amiga sobre seu filho, meditando sobre o vício da bebida, rememorando minha infância e a minha vida presente é que resolvi postar sobre o vício da bebida. A nível de esclarecimento, vou contar um pouco da minha vida: Lembro que aos cinco anos de idade já me via fugindo do meu próprio pai, me escondendo embaixo da cama, pois não suportava que ele me pegasse e me enchesse de beijos com aquele bafo de álcool, portanto cresci sem suportar o cheiro da bebida, mas este mesmo cheiro me persegue, casei com um homem que hoje é alcolatra, embora ele não admita o vício, bebe todos os dias, e todos os dias está embriagado e confesso a todos vocês, se ainda permaneço ao lado deste homem é pelo dever cristão, e pela própria doutrina que professo minha fé. Gostaria de salientar que o amor que tenho pelo meu esposo já sublimou em 27 anos de casamento e porque apesar do vício ele é um pai amoroso e um esposo dedicado.
Assim, quando alguém chega ao Grupo em que trabalho e me pede para tirar o vício do filho, do esposo, da esposa, do irmão... ouço com paciência, mas a minha resposta é que não tenho este poder porque se o tivesse já teria retirado do meu próprio esposo. As pessoas me olham sem acreditar nas minhas palavras, mas é a pura verdade.
O alcoolista não é somente um destruidor de si mesmo, é também um veículo das trevas, ponte viva para as pontes arrasadoras do mal. Joanna de Ângelis nos ensina que a “pretexto de comemorações, festas e decisões, não nos comprometamos com o hábito da bebida. O oceano é constituído de gotículas, e as praias, de inumeráveis grãos. Libertemo-nos do chavão "HOJE SÓ".
Além dos prejuízos morais que a dependência de álcool acarreta temos também os prejuízos físicos: Depressor do Sistema Nervoso Central, o álcool é Droga perigosa e traiçoeira, e são gravíssimas as consequências do uso cronico do Álcool. Vão das elevações de pressão arterial, às úlceras, problemas cardíacos, à cirrose hepática, às hepatites, tumores de laringe e esófago.
A cura meus irmãos só pode ser encontrada no próprio paciente, ele tem que querer tomar o remédio, na minha família, um dos meus irmãos seguiu o exemplo do meu pai, virou um viciado em álcool, foram anos pedindo aos irmãos maiores misericórdia para seu espírito e que o libertasse da bebida, até que um dia ele tomou a decisão, apesar dos prejuízos e depois de muito sofrimento ele conseguiu se libertar e hoje é um homem sem amor dos filhos, da companheira que nunca o abandonou, mas que sabemos que a mágoa está lá latente nos corações daquela família.
O alcoolismo, do ponto de vista espiritual, é uma responsabilidade do próprio Espírito. Muitas vezes culpamos o meio ambiente, a televisão, o rádio e o cinema, mas esquecemo-nos de que temos o livre-arbítrio e a vontade de o evitar. O espírita tem outras razões para serem analisadas: uma delas, é o fato de poder ter sido um alcoólatra numa encarnação anterior. Quando reencarna, reencarna com tendência ao vício de beber; a outra, não menos importante, é a influência dos Espíritos obsessores que nos induzem a beber, para que eles possam absorver a substância etílica emanada da bebida.
Meus irmãos as únicas armas que dispomos, para ajudar os nosso amigos ou familiares ainda é a oração, os bons conselhos e a leitura do Evangelho ou leituras edificantes.

Você sabia?

Você sabia que, segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2001 foram internados 84.467 brasileiros por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool, demandando um gasto de mais 60 milhões de reais? Ainda segundo o Ministério da Saúde, o álcool é a droga mais usada pelos jovens no Brasil. Segundo pesquisa realizada em 14 capitais brasileiras em 2001, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o consumo começa cedo: em média, aos 13 anos. E o pior é que o álcool é a porta principal de acesso às demais drogas. E você sabia que a influência da TV e do Cinema nos hábitos de crianças e adolescentes foi recentemente comprovada por pesquisadores da Escola de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos? Por todas essa razões, vale a pena orientar nosso filho para que não seja mais um a aumentar essas tristes estatísticas. Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria desconhecida e em matéria publicada pela Folha de São Paulo em 24/03/2002, intitulada “Nunca se bebeu tanto na TV.

Muita Paz!

sábado, 27 de junho de 2009

Jeito de mato

Essa música é uma verdadeira oração, e gostaria do compartilhar com vocês. Algumas pessoas acham-na triste, mas eu penso que é uma canção que fala não apenas de amor, mas do milagre da natureza que acontece todos os dias, e depois lança uma esperança pois tudo se renova, a vida é esta luta constante e nós escrevemos a nossa história no livro da vida.
Muita Paz!

Uso das drogas

Lendo a apresentação site do grupo Espírita Renascer, o livro Memória de um Toxicômano psicografado pelo médium Marcos Alberto Ferreira e ditada pelo espírito de Tiago, o que me chamou a atenção, justamente porque pensava no tema algumas horas antes deste post. Devo deixar bem claro, que não li o livro, mas confesso que me deixou bem curiosa para ler um relato de um espírito que viveu o problema e também para entender porque muitos jovens seguem esse caminho. Abaixo transcreverei o comentário sobre o livro, que encontrei no referido site:

O L I V R O
Se os pais se informassem e, posteriormente, informassem seus filhos, de forma didática, sobre os malefícios causados pela droga, como eles acontecem, como se estabelece a dependência; se, somado a isso, as escolas acrescentassem lições de ordem científica sobre a atuação da droga no organismo humano e no meio social, utilizando vídeos, se possível; seria bem menor o número de jovens se iniciando no uso de drogas. E por quê? Porque quando abordadas por usuários ou traficantes que lhes quisessem convencer de que a droga pode fazer bem para eles, os jovens já teriam conhecimento suficiente para submeter o apelo dos traficantes ao crivo da razão, tendo condições de se manterem afastados das drogas.

O número de usuários de drogas (sejam quais forem) vêm crescendo assustadoramente, sem controle dos pais, ou dos órgãos governamentais competentes. Uma das ações para combater esse uso é despertar nas crianças e jovens o sentimento de religiosidade, este despertar deve partir, principalmente, da família, depois em conjunto com as escolas, para que formem homens de bem e para que eles não sejam vencidos, desde cedo pelas drogas. Assim, meus irmãos com esta formação estes jovens estarão preparados para dizer NÃO AS DROGAS, fugindo dos falsos amigos e da influência de traficantes.
Mães, vocês são responsáveis pela conduta que seus filhos terão em meio a sociedade, se aproximem dos seus filhos, orientem,mostrem para eles que vocês são as melhores amigas deles, e lembrem-se a educação espiritual dentro dos preceitos do Cristo ainda é a maior arma contra o uso das drogas.

Muita paz!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O milagre é obra da fé


Queridos irmãos, sempre me perguntam se o espiritismo faz milagres, posso afirmar a todos, com base no Livro dos Espíritos de Allan Kardec, que não existe efeito sem causa, por isso entendemos que não existem milagres dentro ou fora do espiritismo, mas o que se chama de milagre é obra das nossas próprias ações. Muitas vezes não enxergamos o que fazemos na vida e as consequencias de certos atos são efeitos pelos quais passamos, o bem que me acontece é fruto da minha sementeira.
De acordo Sergio Biagi: No entender das massas, um milagre implica a idéia de um fato extranatural. No sentido teológico, é uma derrogação das Leis da Natureza, por meio do qual Deus manifesta o seu poder. Etimologicamente, vem do verbo latino mirare, que significa admirar-se, maravilhar-se. Segundo o Espiritismo, O milagre é sempre o coroamento, mas nunca derrogação das Leis naturais, que funcionam igualmente, para todos. É a designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.

O Espiritismo não faz milagres, mas faz entender como eles podem acontecer através da fé, explicando os fenômenos dentro das leis divinas. O homem desvendando os mistérios existentes na natureza , conhecendo esses mistérios, observará que nada de sobrenatural ali se encontra, que é apenas a força do conehcimento do mundo espiritual.
Os milagres feitos por Jesus e narrados nos Evangelhos só poderão ser bem compreeendidos, através do estudo dos fluidos materiais e espirituais e também através do estudo sobre magnestismo e Jesus era um grande magnetizador, mas só aceitaremos seus efeitos se bem entendermos como tal fenômeno ocorreu.
Segundo Allan Kardec, a ação magnética pode produzir-se de diversas maneiras:

1) pelo próprio fluido do magnetizador è magnetismo humano;

2) pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre o encarnado è magnetismo espiritual;

3) pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento è magnetismo misto, semi-espiritual ou humano-espiritual. (Kardec, 1975, cap. XIV)

Podemos exemplificar alguns desses casos:

1) A utilização da lama feita de saliva e terra para curar o cego de nascença. Evidentemente, a lama feita de saliva e terra nenhuma virtude podia encerrar, a não ser pela ação do fluido curativo de que fora impregnada. Do mesmo modo, pode-se falar da magnetização da água, servindo de veículo, de reservatório de energia.

2) A perda de sangue. É o caso de uma mulher que sofria, há mais de dez anos, de hemorragia. Somente em tocar a vestes de Jesus, Ele sentira que uma virtude tinha saído dele.

3) A pesca miraculosa. Explica-se pela dupla vista. Jesus não produziu espontaneamente peixes onde não os havia; ele viu com a vista da alma.

4) Jesus caminha sobre as águas. Jesus, embora estivesse vivo, pôde aparecer sobre a água, com uma forma tangível, estando alhures o seu corpo. É a hipótese mais provável. Pode-se, também, explicar o fato através do fenômeno de levitação. (Kardec)

Para concluir, a fé meus irmãos é a obra do milagre, sem ela, nada acontece, com a fé tudo é possível, com a fé até uma faca cega cura, a pessoa que toma um remédio sem fé, este não surtirá efeito algum, sem a fé o milagre não pode acontecer. A fé abre as portas para a entrada das energias benfazejas. Ela ajuda a criar uma sintonia entre o beneficiado e o beneficiador, como se fosse entre um transmissor e um receptor, fazendo surgir entre os dois uma empatia. É através da fé que milagres acontecem todos os dias

Muita Paz!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A autoridade


O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ensina que a autoridade é uma tarefa que quem a possui terá que prestar contas, e a compara com a riqueza: "A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas que se ache dela investido."(Evangelho).
Os homens têm na terra uma missão, seja ela grande ou pequena, mas que lhe é dada para o bem. Se ele emprega sua missão para o mal , isso sim é falir no desempenho e responder em encarnações futuras, pelo mau emprego que fez da sua autoridade.
A autoridade delega poderes ao homem, seja qual for a extensão, desde a empregada que serve na nossa casa, até aos altos cargos públicos ou nos setores privados e muitas pessoas perseguem as nomeações aos diversos cargos e quando são dentetores desses cargos, esquecem o porquê, que foram ali colocados, passando a gir em seu próprio favor.
Deus quando nos conferem esses cargos, geralmente é para que possamos agir com sabedoria em favor dos menos favorecidos, agir com respeito e principalmente exercitar a caridade, não devemos nos envaidecer ou nos orgulhar, pois sabemos que tudo é transitório nessa vida, porém se somos subalternos de pessoas que agem contrários a lei da caridade, resta-nos orar e perdoar as ofensas sofridas.
Muita Paz!

domingo, 21 de junho de 2009

Cuidar do corpo e do espírito


Ainda no capítulo XVII ( Sede Perefitos) do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos a mensagem Cuidar do corpo e do espírito, que traduz todo cuidado que devemos ter como nossa vestimenta carnal. Não é cultuar como muitos estão fazendo nos dias de hoje, para seguir um padrão de beleza que muitas vezes, é prejudicial a saúde, mas é cuidar com carinho, nos libertando dos vicíos, e preservando-o para não passarmos por uma morte prematura. Pensando nisso postarei abaixo um depoimento de um espírito que encontrei no site: Palavra espírita.

"O nosso irmão Moacyr, como alerta, retorna pelo canal da mediunidade, contando-nos a sua história: “Amigos em Jesus, peço-lhes a caridade de poder grafar aqui algumas linhas para narrar-lhes um pouco da sofrida experiência por que passei”.
Há tempos estive neste círculo de oração trazido que fui por benfeitores espirituais para que sofresse a internação necessária depois do impensado ato a que, imprevidente, me permiti. Fui militar graduado e sempre gozei de excelente condição física. Gozava de uma jovialidade de causar inveja, até às pessoas mais jovens, um atleta na verdadeira acepção da palavra e não escondia a vaidade de exibir o meu avantajado porte físico conquistado com muito esforço e disciplina. Tão logo fui para a vida da caserna não logrei em cultivar o físico até o meu dia de ir para a reserva depois de mais de trinta anos de vida na caserna. Na condição de reformado não descuidei um só instante de manter a forma e me fiz atleta sênior com muita premiação. Mas o que é a vida física perto de nossos compromissos em vidas transatas?! De repente, sem contar ainda sessenta janeiros, eis que um câncer implacável surge de inopino em meio às minhas conquistas no campo do esporte. Fiquei tão inconformado que cheguei a pensar que Deus havia sido injusto com uma pessoa que passou a vida toda se consagrando à saúde através do esporte e da disciplina. Uma enorme depressão abateu-se sobre mim que, não me conformando com aquela situação e não tendo me preocupado com as questões de fé e de continuidade da vida além das fronteiras físicas, resolvi por fim aos sofrimentos, como se isso fosse possível! Ledo engano, amigos. Felizes os que se preparam para o regresso para a estação da vida imperecível. Cultuei o corpo, mas fui negligente com a saúde do espírito. Desferi contra o crânio um projétil que me antecipou para uma via crucis sem precedentes. O suicídio é terrível para aqueles que o cometem. Senti todas as dores e reflexos do ato impensado e, mesmo tendo posto fim à vida física sentia as dores do corpo com todas as minúcias de um sofrimento inenarrável. Minha cabeça sangrava de modo a nunca estancar e no corpo sentia as agulhadas de vermes vorazes que o devoravam mesmo sob meus apelos. Criaturas animalizadas sugavam os meus últimos fluidos até que fui levado por levado por mãos doentias a uma estação abissal de sofrimentos indescritíveis onde os gritos estertores se faziam ouvir qual no inferno de Dante. Perdi a consciência por tempo indeterminado. Subjugado pela própria inconsciência não mais me lembrava uma criatura humana. Até que uma mão amiga foi ao meu encontro qual bálsamo divino, criaturas angelicais tiraram-me daquele “inferno” a que me submetera pelo ato infeliz e, lembro-me, trouxeram-me para este recanto de oração, onde havia várias outras entidades espirituais. Reconheci ao lado de benfeitores espirituais a figura de minha mãezinha que me sustentava no colo afagando a testa desfigurada do filhinho que não soube ter fé. Ah, meus irmãos, não queiram saber a felicidade que tomou conta de meu coração! Por vezes via a figura da mãe celeste de Jesus no rosto de minha mãe que se mesclavam em luzes de indizível expressão. Exânime e desfigurado fui levado a uma instituição hospitalar numa estação espiritual de tratamento para suicidas. Lá fui amparado por médicos do espaço que ainda hoje me auxiliam na recuperação. Ainda sofria as conseqüências do ato infeliz que, vez por outra me vem à lembrança, mas, graças a Deus, vou encontrando forças para superar dia-a-dia o sofrimento. Não quero absolutamente dizer que o esporte é vital e saudável, mas é necessário além da saúde do corpo, preocuparmo-nos com a saúde do Espírito, tão relegado quando aí estamos na experiência física. Dizem-nos os médicos espirituais que o Evangelho é um manancial de saúde e profilaxia para o Espírito e que não há no mundo melhor cartilha para a saúde espiritual que, invariavelmente reflete-se sobre o corpo que está sujeito ao primeiro. Brevemente voltarei à escola terrena em breve experiência para aliviar minha alma enferma, visto que comprometi sérios campos do corpo espiritual. Em um corpo com limitação encontrará minha alma o repouso necessário e reconquista espirituais. Muita paz!”
Moacyr Menezes (espírito) Mensagem psicografada por J. G. Argel-“Casa de Eurípedes”, Taubaté-SP em 18/09/05.

sábado, 20 de junho de 2009

Nossos filhos são espíritos


Meus irmãos queridos, a literatura espírita nos oferece vários livros sobre educação e doutrinação de pais e filhos, mas é neste livro que nem li todo( confesso), mas que a cada dia venho recomendando aos pais, que me procuram porque tem problemas com seus filhos, sejam de ordem moral ou espiritual.
Outro dia, procurou-me na casa espírita onde dedico minhas poucas horas ao atendimento fraterno, um irmã, que desesperada queria ajuda para seu filho de onze anos. Não citarei nomes para não constrangê-los e também por uma questão de caridade. A irmã dizia que seu filho é problema desde que nasceu, muito inteligente, mas que ela já não suportava mais carregar aquele fardo, pois seu pequeno, tem comportamentos estranhos, destruindo tudo que lhe cai em mãos, deixando-a revoltada, ora acreditando que ele o faz propositalmente, dizia que já o tinha levado a psicólogos e que o tratamento ficou muito caro e ela desistiu, dizia não mais saber o que fazer para ajudá-lo e que a própria voz da criança era insuportável.
Meus irmãos, senti como se tivesse levado um soco, quando ela confessou-me não suportar mais a voz da criança e um sentimento de piedade por este dois seres tomou-me de imediato. São duas vítimas do passado, e eu percebi que a mãe necessitava muito mais de ajuda do que a própria criança e tive que dizer isso para ela.
Recomendei leitura do Evangelho em seu lar, água fluidificada, o passe para ela e para a criança e se possível educação doutrinária para ambos nas reuniões de doutrinação. Ela alegou não poder ir as reuniões porque é professora e trabalha a noite, assim meus irmãos, depois de um passe e palavras de incentivo, foi-se e não a vi mais. Mas oro todos os dias para os dois e peço a Deus que ela encontre o caminho da paciência.
No livro citado acima encontrei palavras do autor esclarecedora sobre a questão do comportamento de nossos filhos, muitas vezes desejamos que eles sejam anjos e que nda façam de errado, mas hermínio nos diz que:

"A criança é um espírito que nos foi confiado por algum tempo. Raramente é um ser moralmente perfeito e acabado. Não é, também, a não ser em casos raros, um demônio de maldade chocante. A angelitude e os mais tenebrosos graus de transviamento moral são extremos que, ao contrário do que costumamos dizer, não se tocam. Aquele que percorre milênios vivendo, vida após vida, na sistemática prática do erro deliberado, acaba descendo tão fundo na escala de valores morais que fica com um longuíssimo e penoso caminho a percorrer para retornar. E difícil, mas não impossível, a tarefa da conquista da paz." (Hermínio Miranda)

Muitas mães precisam aprender isto, não somos seres moralmente acabados, por isso estamos aqui, nossos filhos e nós , para subirmos os degraus da evolução.A mãe é a maior responsável para conduzir este ser, ela será o exemplo, o modelo que a criança primeiro irá se espelhar, e que primeiro vai querer copiar, portanto a mãe é o ícone mais forte para levar este espírito para o caminho do bem, porém se ela não consegue entender a missão que lhe foi confiada, ela realmente fracassa ou abandona à sorte , por isso, muitas mães por medo, por egoísmo, abandonam nos orfanatos, nas portas dos lares, nos lixões entre outros lugares, ou até agem como animais matando a própria cria, para fugir da missão que Deus a confiou.

Muita paz!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Aprender a ser


O homem precisa conscientizar-se de sua condição de ser imortal, por isso precisa aprender a ser e entrar de posse na sua herança divina. Disse Jesus: Vós sois o sal da Terra, a luz do mundo (Mateus 5:13-14), Resplandeça vossa luz diante do mundo. (Mateus 5:16), as palavras do sublime peregrino apontam para nossa inesgotável possibilidade da evolução humana. A destinação do homem é seguir o modelo de perfeição deixado pelo Cristo, e só poderemos alcançar essa perfeição através da experiência facultada pelas encarnações sucessivas e o conhecimento que iremos adquirindo da Natureza, do conviver com o nosso próximo, e de nós mesmo.
Sede perfeitos é o convite de jesus para que assumamos essa herança divina e possamos crescer em espírito e verdade. precisamos aprender a ser, tendo consciência da nossa condição de espírito imortal, por isso necessitamos viver todas as experiências do mundo, no campo moral, intelectual do ser. A perfeição indicada por Jesus não é impossível como muitos presumem, ela está pautada não em uma vida, mas em muitas vidas, por isso muitas pessoas perguntam se a descrição feita no Evangelho Segundo Espiritismo na mensagem o homem de bem e dos bons espíritas, não é uma descrição de um modelo que nunca alcançaríamos, acredito que se pensarmos em uma única vida é impossível mesmo, mas quando pensamos que o espírito é imortal, e que irá crescer com suas experiências, vida após vida, não fica tão difícil de compreender.
O homem precisa aprender a ser no respeito à pessoa vista como filho de Deus, nas leis de Deus e da natureza que vão fornecer conteúdo da vida e ensinar o homem a conduzir o mundo de forma harmoniosa tanto no lado físico quanto no lado moral e em benefício de todos, e por fim, na certeza da possibilidade de uma vida abundante, alicerçada no ideal de amor, fraternidade e caridade para com todos as pessoas, vendo com os olhos de que todos esses menores são seus irmãos, tendo por base a justiça social e principalmente pautar sua vida nos ensinamentos do Cristo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo.

Muita paz!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Aprender a conviver


Aprender a conviver é compartilhar experiências desenvolvendo responsabilidades sociais. Disse Jesus: Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam (Mateus: 7:15), é a lei de convivência, respeitando as individualidades, aprendendo a tolerar e cooperando fraternalmente com todos. As experiêcnias geram responsabilidades que leva o homem a buscar integração com a natureza, o comrpopmisso com a humanidade e a necessidade de superar egoísmos coletivos e individuais, isso só sera possível com o diálogo entre outras coisas.
Respeitar as diferenças é uma das regras do aprender a conviver, é o intercâmbio de idéias, aprendendo a ouvir e aceitar o que o ooutro tem a dizer, é não querer ser melhor que o outro, achando que só a nossa opiniâo é a mais importante e mais coerente, é a convivência pacífica identificada com o convite de Jesus: Fazei aos outros o que gostaríeis que eles vos fizesse.è romper com o germe do egoísmo e do orgulho vencendo a si mesmo.
Aprender a conviver é conveniente em varios setores da comunidade, seja no âmbito familiar, escolar ou social, viver em grupo é complicado e requer renuncia da forma que agimos e pensamos para respeitar o que o outro pensa e faz. Aprender a ocnviver é entender que o outro não é igual a mim, portanto, ele não pode pensar como eu, é entender que os outros são espíritos imperfeitos em evolução assim como nós, que ainda estamos engatiando na escalada evolutiva, mas cada qual no seu ritmo, uns mais lentos que outros, porém todos chegaremos lá cedo ou tarde. Aprender a conviver é aceitar a critica do nosso vizinho, do nosso colega de trabalho, das pessoas que estão ao nosso redor, e que as vezes tem uma visão melhor dos acontecimentos do que a gente que estamos envolvidos com o problema, geralmente estamos tão absorvidos por estes problemas que não percebemos que a visão do nosso compaheiro de jornada é amis clara e tras a solução para muitos de nosso problemas. Aprender a conviver é não julgar nosso semelhante.

Muita Paz

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aprender a fazer


Meus queridos irmãos, o aprender a fazer dentro da ferramenta do Sedes Perfeitos (cap.XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo), indicam mudanças e superação de preconceitos. Jesus disse: Batei e abri-se-vos-á, buscai e achareis, pedi e obtereis. Isto engloba várias hipóteses na vida material, formas de pensar, agir e sentir, transformando pensamentos e ações.
O homem, como ser social, necessita aprender todos os dias a conviver na sociedade em que participa, por isso o aprender a fazer é aceitação do novo, é a coragem de executar, de correr riscos, de errar na intenção de querer acertar, seguindo a proposta do evangelho: Fazes isso e viveras. É sair da acomodação que caracteriza o comportamento humano, aprender a fazer é ter coragem de mudar todos os dias.
Em alguns casos, percebemos pessoas resistentes em aprender a fazer, principalmente, quando o conhecimento está ligado a valores culturais, as pessoas não querem mudar sua forma de pensar, ou muitas vezes, acreditam cegamente em conceitos que foram implementados durante a infância, aprenderam daquela maneira e acreditam que só existe aquela forma de entender determinadas coisas. O espírito é um ser de ação, ele necessita a cada reencarnação aprender a fazer, o seu agir esta impregnado do que aprendeu em vidas passadas, o seu sentir também está vinculado a laços anteriores, a evolução do ser espiritual depende das suas ações praticadas em vidas passadas, assim sua reação ao aprender a fazer, também está ligada ao querer e ao conhecer. Dessa forma, quando encarnadas, as pessoas agem pelos seus interesses, por metas que querem alcançar, por motivações ou estímulos, pelo conhecimento adquirido ao longo de cada jornada reencarnatória, pelas suas ideologias e valores adotados, por fim, pelos hábitos naturais ou relativos à sua educação. É através da ação que o ser humano transforma e ele nasce com essa capacidade, por isso meus irmãos, as tendências que trazemos de outras encarnações devem ser observadas por nós mesmo e estimuladas se são boas e eliminadas se ruins, por isso conhece-te a ti mesmo, para que possas ter a consciências dessas verdades e mudar o teu espírito aprendendo a fazer sempre.
Assim, toda ação de fazer exige uma compreensão da situação e seus elementos para que possamos fazer as escolhas adequadas e responsáveis, mas somos responsavéis por nossa felicidade ou infelicidade, não devemos culpar ninguém pelos nosso desgostos, o único responsável somos nós mesmo, por isso Jesus é o nosso modelo, por isso o fazer exige busca incessante da melhoria, exigência da organização do que quer se desenvolver, incluindo neste processo nossa família, amigos, colegas de trabalho, ou os semelhantes que passam em nosso caminho, eles são os instrumentos do nosso aprender a fazer.

Muita Paz!

domingo, 14 de junho de 2009

Aprenda a conhecer


Aprenda a conhecer é um processo que levará, todos nós, a observar as coisas com mais detalhe, a analisar determinada situações que iremos atravessar, é aprender a conhecer as nossas limitações, a sentir e porque não dizer, surpreender-se com os conteúdos que nos apresentam na vida, no nosso dia-a-dia e em determinadas situações.
Socrátes, fislosofo da Antiguidade, dissertou muito sobre a verdade e o conhecimento e preocupava-se, principalmente com a questão do homem conhecer o outro e com a sua relação com o mundo, por isso ele e seus seguidores lançaram a máxima: conheci-te a ti mesmo e Socrátes pregava que devíamos nos ocupar menos com as coisas materiais e buscássemos nos conhecer, para que desta forma nos libertássemos do jugo da matéria, assim, poderemos ter uma conduta interior de libertação de preconceitos, passando a condição de indivíduo e situando-se no mundo.
Em Jo (8:32) diz: Conhecereis a verdade e ela vos libertará (palavras de Jesus), grande ensinamento do sublime peregrino que nos apresenta um ideal de liberdade que nos afastará das más paixões, visão preconceituosa, dos interesses egoísticos, do nosso orgulho e vaidade, facultando-nos a possibilidade de buscar o conhecimento verdadeiro, dentro da obra de Jesus, como modelo a seguirmos, modificando-nos dia após dia, sem pressa de galgar a perfeição, mas com a consciência de espíritos em progresso. Esse mecanismo da evolução nos possibilitará, através das diversas experiências reencarnatórias, a verdadeira liberdade das teias da ignorância, é o conhecer-se e o conhecer e a tão almejada liberdade.
No mundo de hoje, o processo contínuo de pesquisar,observar, crescer intelectualmente, parece-me apagado dentro da nossa juventude, Tudo indica, que nossos jovens vivem conflitos interiores maiores que nossa geração, ou gerações anteriores, tamanha liberdade de expressão em todos os setores. Esse jovem não sabe o que fazer com a gama de informação que chega até ele, e acaba se perdendo nesse mundo moderno de liberdade e libertinagem e os conceitos de moral, parece coisa de um passado que não existe mais e o caos na sociedade se instaura, porque esse jovem não sabe o que fazer com tanta liberdade.
O espírito é um ser curioso e busca sempre conhecer mais, descobri mais, em todas as área do conhecimento, cabe a esse jovem perseverar no estudo para desenvolver o senso crítico, o fortalecimento da vontade pelo autoconhecimento para evoluir, e contribuir para evolução do seu semelhante que está mais próximo e em seu caminho, fugindo das drogas que leva ao autoflagelamento, tanto espiritual quanto material.

Muita paz!

sábado, 13 de junho de 2009

Artigo: Homossexualidade


Meus irmãos queridos, lendo o artigo Homossexualidade na visão espírita,no blog: Ninguém na Multidão, achei necessário compartilhar com todos vocês, tamanha riqueza de detalhes, um verdadeiro estudo sobre o tema.
Muitas vezes, sentimos que grupos espiritas evitam debater o tema, acredito que não seja preconceito, mas pura falta de conhecimento em dissertar, principalmente usando a ótica Kardecista, por isso, recomendo a todos a leitura e postarei aqui um fragmento, para que vocês tenham uma ideia do teor do estudo.

Muita paz!

Introdução
Ainda nos dias de hoje este tema gera muita polêmica em nosso meio, surgindo naturais divergências de opiniões, quando esse assunto entra na pauta das discussões de nós, os espíritas. Intransigência, intolerância e falta de compreensão é o que se vê quase como regra geral, pois a maioria de nós ainda não conseguiu vislumbrar que existe o outro lado da moeda. Falta a muitos a capacidade de ver essas pessoas como irmãos em doloroso estágio evolutivo. Não percebem que o sofrimento deles, quando há, é tanto que, em alguns casos, tiram-lhes a vontade de viver. Quantos, propositadamente, não abandonaram a vestimenta carnal, como fuga ao insuportável preconceito de que sofrem? E os que se isolam, entre quatro paredes, para evitar o contato com a sociedade que os repele como se estivesse diante de uma doença altamente contagiosa.
Como ouvimos várias pessoas dizendo que Kardec não fala nada sobre o assunto, esse foi o motivo que nos incentivou a primeiro pesquisá-lo em suas obras, queríamos ver qual seria mesmo a realidade. Embora muitos, com certeza, não saibam que, mesmo sem falar especificamente sobre esse assunto, ele disse algo a esse respeito. Entretanto, como a maioria de nós espíritas só lê, no máximo, o tal do “Pentateuco” kardequiano, dificilmente irá se encontrar a opinião do codificador do Espiritismo, pois somente na Revista Espírita, que não é considerado parte dele, é que Kardec faz uma abordagem ao tema. (...)


Vejam: http://espiriteiro.blogspot.com/

A virtude - Sede Perfeitos (3)


8. A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d'Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos.

À virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita é que vos concito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre desadornam as mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e trombeteia, ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que assim se ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas e de odiosas covardias.

Em princípio, o homem que se exalça, que ergue uma estátua à sua própria virtude, anula, por esse simples fato, todo mérito real que possa ter. Entretanto, que direi daquele cujo único valor consiste em parecer o que não é? Admito de boamente que o homem que pratica o bem experimenta uma satisfação íntima em seu coração; mas, desde que tal satisfação se exteriorize, para colher elogios, degenera em amor-próprio.

O vós todos a quem a fé espírita aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem, jamais esbarreis em semelhante escolho. A virtude é uma graça que desejo a todos os espíritas sinceros. Contudo, dir-lhes-ei: Mais vale pouca virtude com modéstia, do que muita com orgulho. Pelo orgulho é que as humanidades sucessivamente se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se hão de redimir. François-Nicolas-Madeleine. (Paris, 1863.)

A virtude é uma qualidede do homem de bem. Ser virtuoso é ser bom, caridoso, amoroso, educado, acima de tudo é ser humano. O homem virtuoso sabe que tem defeito, mas suas qualidades superam os defeitos e as pessoas, apenas, enxergam suas qualidades. O homem virtuoso não precisa propagar que é virtuoso, aliás, ele nem sabe que é virtuoso, porque, este homem é humilde, temos na história exemplos de homens(mulheres) vituosos: Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, como cita o Evangelho: S. Vicente, St. Augustinho, entre outros que são anônimos.
O homem virtuoso não procura fazer valer seus talentos, ao contrário, ele faz sobressair as qualidades do seu semelhante, se tem alto cargo, se faz líder por seu exemplo, nunca humilha os subalternos, se é empregado, serve com humildade e gratidão, transformando a mais simples tarefa em celeiro de utilidade, porque serve com amor.
Se tivesse que falar das qualidades do homem virtuoso passaria este post todo tecendo inumeras outras qualidades seja de oredem social ou espíritual, porém meus amigos, o Sublime peregrino, nosso amado Jesus é o maior modelo ainda a ser seguido por todas as culturas

Muita Paz!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O dever - Sede Perefeitos


I – O Dever

LÁZARO - Paris, 1863

7 – O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere às profissões.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra freqüentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.

Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.

O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e dócil, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.

O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.


Meus irmãos a mensagem do Evangelho mostra claramente a questão do dever para consigo mesmo em primeiro lugar, depois para com os outros. Precismos entender que o sentimento do dever está em nós, em todos os sentidos da vida e nos acompanhará em todos os momentos também, é o dever da mãe para com os filhos, dos filhos para com os pais, dos irmãos, dos amigos, dos colegas de trabalho, entre outros, este dever está na nossa consciência e no nosso livre-arbítrio.
No mundo de hoje, muitas pessoas se sentem envergonhadas em serem educadas, acham que irão pagar "mico", são incapazes de um ato de delicadeza, a exemplo: levantar-se para ceder o lugar a uma pessoa mais velha em qualquer ambiente que esteja lotado, seja no ônibus, metrô, consultório médico, etc. Isso meus irmãos é um dever que devemos para com nossos semelhantes, não é apenas uma questão de educação, isto também é caridade.
Os jovens, na sua maioria, não aprendem mais valores morais em seus lares, suas mães estão ocupadas com a vida moderna, precisam cuidar da profissão e deixam a educação dos filhos sob responsabilidade de terceiros e pequenos deveres não são mais ensinados, esses jovens não podem aprender sozinhos ( a maioria aprende através da dor e do amadurecimento).
O Evangelho diz que o homem tem que amar o dever para o desenvolvimento da sua alma, e qual seria este desenvolvimento? É justamente meus irmãos a questão da evolução do espírito, sabemos que estamos no caminho certo da nossa evolução, quando percebemos que nossa alma se sente incomodada quando ver alguém passando por algum constrangimento e sentimos que é nosso dever ajudar de alguma forma, nem que seja através da oração e podem apostar meus irmãos que a oração bem sentida vale muito, não apenas para aquele que a recebe, mas para nós pequenos doadores e sentimos que nosso dever está crescendo e irradiando para a forma elevada.

Muita Paz!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Parábola do Semeador


"Naquele mesmo dia, Jesus, tendo saído de casa, sentou-se perto do mar; e se reuniu ao seu redor uma grande multidão do povo; por isso ele subiu num barco, onde se sentou, todo o povo estando na margem; e lhes disse muitas coisas por parábolas, falando-lhes desta maneira:
Aquele que semeia, saiu a semear; e, enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vindo os pássaros do céu a comeram.

Outra caiu nos lugares pedregosos onde não havia muita terra; e logo nasceu porque a terra onde estava não tinha profundidade. Mas o Sol tendo se erguido em seguida, a queimou; e, como não tinha raízes, secou.

Outra caiu nos espinheiros, e os espinhos, vindo a crescer, a sufocaram.

Outra, enfim, caiu em boa terra, e deu frutos, alguns grãos rendendo cento por um, outros sessenta e outros trinta.

Que ouça aquele que tem ouvidos para ouvir". (Mateus, cap. 13, 1 a 9)

"Escutai vós, pois, a parábola do semeador.

Todo aquele que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, o espírito maligno vem e arrebata o que havia sido semeado em seu coração; é aquele que recebeu a semente ao longo do caminho.

Aquele que recebeu a semente no meio das pedras, é o que escuta a palavra, e que a recebe na hora mesmo com alegria; mas não tem em si raízes, e não está senão por um tempo; e quando sobrevêm os obstáculos e as perseguições por causa da palavra, a toma logo como um objeto de escândalo e de queda.

Aquele que recebe a semente entre os espinhos, é o que ouve a palavra; mas em seguida, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas sufocam em se essa palavra, e a tornam infrutífera.

Mas aquele que recebe a semente numa boa terra, é aquele que escuta a palavra, que lhe presta atenção e que dá fruto, e rende cento, ou sessenta, ou trinta por um". (Mateus, cap. 12, 18 a 23)


Meus irmãos, quando leio esta parábola penso no conhecimento humano e quanto mais esclarecido o homem se torna mais perto da conquista evolutiva, ele se encontrará.
A parábola do Semeador fala do conhecimento que o homem necessita alcançar através da sua caminhada na Terra, embora, nem todos ainda estão preparados para entender e assim como as sementes que caem em solo infertil, em solo rochoso ou em outros solos, assim também é a maturidade de todos os seres humanos. Alguns ainda passarão por todas as fases da semeadura, até entenderem que as leis divinas são imutáveis e o homem precisa compreender as verdades da Lei de Deus.

Muita paz!

domingo, 7 de junho de 2009

OS BONS ESPÍRITAS - Sede Perfeitos

e
Não vem o Espiritismo criar uma moral nova:- apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da Moral do CRISTO, dando fé sólida e esclarecida aos que vacilam ou duvidam. Mas muitos do que aceitam, as manifestações, não compreendem as suas conseqüências, nem seu alcance moral.

É que o lado notoriamente Material da ciência não requer senão olhos para observar, ao passo que a parte essencial, exige certo grau de sensibilidade, que poderia ser chamado de maturidade do senso moral, ao qual independe da idade da idade e do grau de instrução de cada um.

Em uns, o laço da matéria ainda é muito forte e não permitem que o Espírito se desprenda das coisas terrenas. Fixam-se nos fenômenos mais que do que na Moral.

São Espíritos imperfeitos, dos quais alguns ficam pelos caminhos ou se afastam dos irmãos de crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem.

A aceitação do princípio da doutrina é o primeiro passo, que lhes tornará o segundo mais fácil em outra existência. O verdadeiro e sincero Espírita está em grau mais avançado. Tem o coração enternecido; sua FÉ é também a toda prova.

É como o músico que se comove com certos acordes, enquanto outro apenas escuta.

RECONHECE-SE O VERDADEIRO ESPÍRITA POR SUA TRANSFORMAÇÃO MORAL E PELOS ESFORÇOS QUE FAZ PARA DOMINAR AS MÁS ENCLINAÇÕES.

Enquanto um se compraz num horizonte limitado, o outro, que compreende algo mais, esforça-se para ir mais além.


Fonte:http://www.techs.com.br/meimei/evangelho/evangelho_cap17.htm


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sede Perfeitos (2)


O Homem de Bem 3 – O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele. Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade. Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar. O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça. Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros., antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa. É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos. Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele. Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor. Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”. Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal. Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera. Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros. Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado. Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões. Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna. O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. (Ver cap.XVII, nº 9) O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados. Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais.

Meus irmãos logo acima temos um item do cap. XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo, que fala do homem de bem. Muitos pessoas devem pensar que conseguir estas virtudes é quase impossível no mundo em que vivemos, no mundo em que cada dia mais a violência toma conta dos corações dos homens, é difícil manter equilíbrio e seguir este modelo proposto pelo Evangelho, quando deparamos com imagens postadas pela mídia de torcedores de times se degladiando, destruindo e tirando a vida do seu semelhante, embora nossa visão ainda embotada pelas coisas materiais, não consiga explicação para tamanha barbárie, e penso nos tempos em que a humanidade visitavam as arenas para ver gladiadores lutando até a morte, leões devorando Cristãos para o divertimento do público ensandecido, entre outros atos insanos dos povos antigos e me questiono onde está a evolução? Percebo meus amigos, que evoluímos em tecnologia, na medicina e em outras atividades materiais, embora as coisas espirituais, ao meu ver, continuam engatiando.
Portanto, devemos buscar sempre, começando de nós mesmos, seguir o modelo que Allan Kardec aponta no Evangelho, nos esforçando para possuir as qualidades que o texto cita, nos despojando do homem velho cheio de vícios e defeitos, e nos revestindo do homem novo, que busca a paz, o amor e a espiritualidade, porque o homem espiritualizado não se compraz com o mal.

Muita paz!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sede Perfeitos (1)


Meus irmãos o cap. XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo trata da máxima deixada pelo Sublime Peregrino que é "Sede perfeito como vosso pai celestial é perfeito", pretendo aqui fazer um laboratório do que será objeto de estudo do Grupo aonde tratarei do assunto, por isso, estudaremos no blog por alguns dias o referido capítulo, agradeço desde já qualquer cooperação que alguém possa deixar nos comentários e discordando se for o caso, de algo que eu cite e não condiza com a nossa Doutrina, obrigada!

SEDE PERFEITOS

1. Caracteres da Perfeição (Evangelho Segundo o Espiritismo)

"Mas eu vos digo, amai a vossos inimigos, fazei o bem aos que vos tem ódio e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai, que está no Céu, o qual faz nascer o seu sol, sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos. Porque se vos não amais senão os que vos amam, que recompensa haveis de ter?- não fazem assim os publicanos? E se vos saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem assim também os gentios? Sede, pois, perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito."(Mateus)

Jesus nos deixa um guia para alcançarmos a perfeição, sabemos que é muito complicado amar o inimigo, os que conseguem, estão em um patamar bem mais alto do que aqueles que ainda não conseguiram. Fazer o bem aos que nos odeiam é complicado, orar pelos que nos perseguem e nos caluniam parece em muitos casos impossível, mas meus irmãos ,Jesus deixa um modelo de perfeição que devemos seguir para nos considerarmos filhos de Deus e ele não disse que seria imediatamente, por isso necessitamos da reencarnação para que possamos lapidar nosso espírito e alcançar a perfeição, imitando-o, porque o próprio Jesus é este modelo de amor e doação que pretedemos um dia alcançar, subindo a escada da evolução.
Muitos autores fala da tarefa impossível de se igualar ao criador, mas acredito que Jesus não quer que tenhamos esta pretenção, devemos buscar com humildade exercitar nossas tarefas menores e para isto temos o Universo onde podemos empregar todo nosso aprendizado e culminar no máximo de desprendimento possível.
Muitas vezes, meditei a questão de amar os mais próximos da gente, em alguns casos é realmente mais fácil amar nossos irmãos de sangue, nosso filhos, pais, esposos, esposas, porém, para alguns, as vezes é impossível amar os parentes, achando mais fácil amar as pessoas que não fazem parte do seu convivio, simplesmente porque elas não conhecem seus defeitos intímos, igual aos que estão convivendo embaixo do mesmo teto, por isso, ouvimos algumas pessoas falando que "Fulano é um amor de pessoa" e em casa são verdadeiros tiranos do lar, péssimos companheiros, irmão intransigente, filho problemático, entre outras coisas. Por isso meus amigos, devemos primeiro amar os mais próximos de nós, porque só assim seremos verdadeiramente justos e prontos para amar nosso semelhante, o amor tem que ser universal e quem realmente ama, pratica todas as coisas que Jesus nos ensinou, perdoando os defeitos e erros dos nossos amigos, saberemos um dia perdoar aos inimigos e fazer o bem aos que nos odeiam, perseguem e caluniam.

Muita Paz!


segunda-feira, 1 de junho de 2009

A reforma intima


Meus irmãos meditando a respeito da reforma intima e repondendo a pergunta: Quem precisa modificar-se interiormente? pensamos em uma lista que lemos no livro No Mundo maior de André Luiz e psicografado por ChicoXavier, que fala sobre a incapacidade de compreender os aspectos espirituais da vida, que torna as pessoas apergadas as coisas materiais ou pertubadas, de acordo André Luiz são provenientes de duas causas:

1. Ignorância. Própria dos que estão na fase primária do conhecimento. Falta-lhes desenvolvimento das faculdades mentais. Os impulsos são primários ou espontâneos.

2. Embotamento da razão. Peculiar aos que se acham em estado de degradação. Há impulso compulsivo ou enfermiço.

De acordo com essas duas causas básicas, homens e espíritos apresentam maior ou menor grau de pertubação podendo ser:

1. Incultos: Agem por ignorância e não por maldade. Reencarnam logo; precisam aprender. São normais e estão em marcha natural.

2. Deliquentes: São os criminosos e transviados; estão degradados pela persistência no mal ou no abandono dos deveres, compesadas dívidas. Aqui há maldade e dominam a revolta e desespero. Contudo, milhões permanecem ignorantes porque não querem se esforçar pelo automelhoramento.

Fonte: Evolução para o terceiro Milênio

Meditando sobre estes dois pontos, percebemos que muitos espíritos que ainda estão perambolando em nosso orbe, continuam necessitando se reformar interiormente, e todos devemos fazer o que Jesus nos ensinou, livrando-nos do homem velho e renascendo como novo. E alguém me perguntou: até quando? até não restar dentro de nós nenhum sentimento obscuro ou imperfeições.

Muita Paz!

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino