Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

domingo, 29 de agosto de 2010

Laço de Luz


As provas na Terra apresentam sempre o lado de luz de que são mensageiras.

Entretanto, para observá-lo, urge reconhecer os sinônimos espirituais de que
essas mesmas provas se revestem, como sejam:

encargo difícil - privilégio;

dever cumprido - senda libertadora;

rotina - conquista de competência;

solidão - tempo de pensar;

contratempo - aviso benéfico;

contrariedades no cotidiano - treino de paciência;

tribulação de improviso - socorro específico;

moléstia súbita - apoio de emergência;

lesão congênita - corrigenda no espírito;

adversários - fiscais proveitosos;

crítica - apelo a burilamento;

censura - convite a reajuste;

ofensa - invocação à tolerância;

menosprezo - teste de amor;

tentação - curso de resistência;

fracasso - necessidade de revisão;

lar em discórdia - área de resgate;

parente complexo - dívida em cobrança;

obstáculo social - ensino de humildade;

deserção de afetos - renovação compulsória;

golpes - aulas para discernimento;

desilusão - visita da verdade;

prejuízo - identificação de pessoas;

decepções - informes claros;

renúncia - rumo certo

crise - aferição de valor;

sacrifício - crescimento espiritual;

Meditemos na significação oculta dos problemas com que somos defrontados no
mundo e saibamos aproveitar, enquanto no Plano Físico, a nossa abençoada
escola de elevação.

(Obra: Buscas e Acharás - Chico Xavier/Emmanuel)

Ensino Universitário




1. Por que há jovens espíritas que se sentem abalados em suas convicções ao entrar para os círculos universitários?

É que nunca assimilaram a Doutrina Espírita devidamente. Falta-lhes a base doutrinária. Por isso são facilmente influenciados pelo materialismo que impera ali.

2. Considerando a cultura e a inteligência dos catedráticos universitários, não seria razoável admitir que eles têm uma visão mais próxima da realidade, desvinculada de fantasias religiosas?

Se a premissa é falsa a conclusão nunca será verdadeira. Nenhum intelectual, por mais brilhante e erudito enxergará a realidade espiritual, se equivocadamente supõe que somos um aglomerado de ossos, carnes e músculos que pensa.

3. Não obstante, são professores de grande poder de persuasão, apoiados em vasta cultura. Como enfrentar esse pressionamento?

Estudando a Doutrina Espírita, a partir da ideia fundamental: somos Espíritos eternos em trânsito pela Terra. O que disso se afastar, por mais deslumbrante seja o raciocínio, é absolutamente quimérico.

4. Mas isso não será sempre mera questão de fé, incompatível com a racionalidade que impera nos círculos universitários?

A existência do Espírito está longe de ser mera questão de fé. Está demonstrada pela Ciência Espírita, a partir de "O Livro dos Médiuns".

5. Se eu me disser espírita, pretendendo explicar determinados fenômenos à luz da Doutrina, para demonstrar a realidade espiritual, vão rir de mim.

Menos mal. No passado matavam os cristãos pelo simples fato de proclamarem sua fé. Além do mais, você está subestimando o alcance da Doutrina Espírita. Há muita gente interessada dentro das universidades, até professores. Ninguém vai rir se você estiver bem consciente do que fala, com base doutrinária.

6. O que se poderia fazer, dentro das universidades, em favor de estudantes espíritas?

Procure identificá-los. Formem grupos de estudos no campus, convidando colegas para debates. Convidem os professores. É preciso mostrar o alcance da Doutrina, que ilumina o entendimento humano, principalmente em relação às ciências psicológicas.

7. E se encontrar resistência por parte da direção?

Não me parece provável. Isso seria de um obscurantismo incompatível com os tempos atuais. De qualquer forma, é impossível impedir que pessoas conversem. Podem até usar o método peripatético, de Aristóteles: debater ideias ao longo de uma caminhada pelo campus.

8. Teremos futuramente universidades espíritas?

Talvez. O mais importante é que futuramente as universidades descobrirão o Espiritismo, principalmente em relação à Medicina e à Psicologia. Saber-se-á, então, que é impossível cuidar com eficiência de problemas físicos e psíquicos da criatura humana sem admitir a existência do Espírito imortal.

(De "Não pise na bola", de Richard Simonetti)

Esclarecimento e Escândalo




Vez por outra, a cizânia imiscui-se entre os trabalhadores do Evangelho, tentando lançar uns contra os outros, em nome da defesa da verdade, de que cada qual se sente depositário.

Influencia-se a mente através de hábeis manobras do sofisma e semeia-se suspeita, em combate inglório, de que se fazem mercenários a soldo da vaidade ou das paixões infelizes.

Parecendo defender causas nobres e ideais superiores, propagam o mal antes que o extinguem, disseminando informações doentias com deslavada satisfação.

Estão na vigília para o mal.

Nunca possuem uma palavra de estímulo para a ação dignificante. No entanto, vasculham o tremedal até encontrar material para as arremetidas furibundas.

São os fomentadores da desarticulação do programa do bem.

Como não é certo agir em desrespeito à Lei, menos correto é apontar o erro alheio, gerando desconforto e caos.

-0-

Se tens algo contra alguém, vai a ele, fala com franqueza e cordialidade.

Se te eleges fiscal de alguém ou de uma Causa, não sejas o relator público das mazelas deles.

Busca a quem de direito e observa o que anotaste, imbuído do sentimento edificante de ajudar.

Faze tua a tarefa de esclarecer-ajudando e a de corrigir-educando.

Em nome da verdade não leves ninguém à execração pública, auferindo os aplausos dos apaniguados do escândalo e alimentando-te como a eles com as vísceras expostas da vítima.

Como cristão, recorda-te do ensino de Jesus, a respeito da questão: "Se o teu irmão pecar contra ti chama o infrator em segredo e fala-lhe. Se ele te ouvir tê-lo-ás ganho. Se não te atender leva algumas testemunhas e volta a falar-lhe. Se ele se recusa a ouvir-te reúne a Igreja e expõe o fato. Se permanecer no erro, só então poderás informar à comunidade." (Mateus, 18: 15 a 17).

O Codificador do Espiritismo reportou-se, igualmente, ao assunto, quando considerou que se tem o direito de chamar a atenção daquele que incorre em faltas graves e que atua incorretamente, desde que isso atenda "de preferência ao interesse do maior número." ("O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, Cap. X - Item 21 - 52ª edição da FEB. Nota da autora espiritual).

Não olvides, porém, que como é necessário o escândalo ai daquele que o provoca!

-0-

Jesus, que conhecia as nossas imperfeições e deslizes, jamais se preocupou em divulgar tais erros, inclusive os daqueles que procuravam perturbar-lhe a marcha.

Jamais deixou de ensinar, corrigir e amparar, sempre conferindo oportunidade de edificação ao caído em engodo, sem o infelicitar mais, exibindo-lhe as mazelas diante do público.

Esclarece e ajuda.

Escândalo, não, nunca, pois ele perturba e conspira contra a paz de todos, destruindo-a, inclusive em ti mesmo.

(De "Oferenda", de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Casamento


Pessoal recebi por e-mail este texto, desconheço o autor, infelizmente não deram os devidos créditos, porém se alguém souber a autoria me informe, o texto é lindo e me emocionou até as lágrimas, muita paz para todos!


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
(Autoria desconhecida)

domingo, 15 de agosto de 2010

Seminário Espírita - Brasília-DF

Congresso Espírita Mundial

O presidente da FEB – Federação Espírita Brasileira e Secretário Geral do Conselho Espírita Internacional Nestor João Masotti, e, Antonio César Perri de Carvalho, diretor das mesmas organizações, depois de participarem em Nova York da homenagem a Chico Xavier, no último dia 6 de agosto, seguiram para Valência, na Espanha, a convite da Comissão Local, a fim de tratarem dos últimos detalhes do importante evento. As informações de César Perri são de que o número de inscrições tem crescido significativamente nos últimos dias. Abaixo colocamos a programação do Congresso destacando a presença da pesquisadora americana Carol Bowman que estará lançando livro pelo CEI, sobre pesquisas de reencarnação em crianças; comemoração do centenário de Chico Xavier; apresentações de DVDs dos filmes “Chico Xavier” e “Nosso Lar”, diversos lançamentos de livros do CEI em vários idiomas e realização simultânea da 1ª. Feira do Livro Espírita da Espanha.

PROGRAMAÇÃO

Dia 10 de Outubro de 2010:

09h00 – 11h30: Formalização e retirada de credenciais. Foro Centro de Valencia

11h30-13h30: Inauguração e Abertura.

Conferência: Somos Espíritos Imortais. Divaldo Pereira Franco

13h30-15h30: Intervalo

15h30-16h15: O que é Deus? Charles Kempf

16h15-17h00: Comprovações da Existência e da Imortalidade do Espírito. Juan Miguel Fernández

17h00-17h30: Intervalo

17h30-18h15: Evidências Cientificas da Reencarnação. Carol Bowman

18h15-19h00: A Construção da Paz à luz da Imortalidade do Espírito. Jorge Berrio

19h00-20h30: Exibição do Filme: Nosso Lar

Dia 11 de Outubro de 2010:

09h30-10h15: Médiuns e Mediunidade. Sergio Felipe de Oliveira

10h15-11h00: Lei de Causa e Efeito, Segundo o Espiritismo. Alfredo Tabueña

11h00 – 11h45: Espiritismo: Fonte de Esclarecimento e Consolo Espiritual. Fabio Villarraga

11h45-12h15: Intervalo

12h15-13h00: A Caridade na Visão Espírita. Maria de La Gracia Ender

13h00 – 13h45: Allan Kardec – Fundamentos da Filosofia Espírita. Vanessa Anseloni

13h45-15h30: Intervalo

15h30-16h15: As Leis Morais. Jean Paul Evrard

Centenário de Chico Xavier

16h15-17h00: Contribuições de sua Obra Psicográfica. Exemplo de vida. Marlene Nobre

17h00-17h15: Intervalo

17h15-18h30: Contribuições de sua Obra Psicográfica. Impacto da obra no mundo. Cesar Perri

18h30-20h00: Exibição do Filme: Chico Xavier (a confirmar)

Dia 12 de Outubro de 2010:

10h00-10h45: Educação do Espírito. Carlos R. Campetti

10h45-11h30: Ecologia e Espiritismo. Edwin Bravo

11h30-12h00: Intervalo

12h00-14h00: Cerimônia de Clausura. Palestra: Uma Nova Era para a Humanidade. José Raul Teixeira

Espíritas de todo mundo reúnem-se na Espanha para a celebração do 6º Congresso Espírita Mundial.
Centenas de pessoas provindas dos cinco continentes participarão entre 10 a 12 de outubro do 6º Congresso Espírita Mundial organizado pelo conselho Espírita Internacional e coordenado pela Federação Espírita Espanhola sob o tema: “Somos Espíritos Imortais”. Ao longo desses três dias se pronunciarão destacadas personalidades com domínio da cultura, da arte, da medicina, da ciência, da filosofia e da sociedade, que por sua vez são espíritas, oferecendo uma visão de esperança e felicidade para o futuro do ser humano, revelando nossa verdadeira natureza, a espiritual.

Estes congressos vêm sendo realizados a cada três anos e alternadamente nos continentes europeu e americano. Outros países que realizaram anteriormente este tipo de evento foram: Brasil, Portugal, Guatemala, França, Colômbia e o próximo será a Espanha.

O primeiro Congresso Espírita Internacional ocorreu de 8 a 13 de setembro de 1888 na cidade de Barcelona, na Espanha, e foi o ultimo antes da guerra civil em 1934. Nos anos seguintes, com a privação de liberdade, devido às ditaduras, o movimento espírita foi proibido e perseguido. Uma vez instaurada a democracia na Espanha ressurgiu, com a criação da Federação Espírita Espanhola e do Conselho Espírita Internacional, no ano de 1992 um novo Congresso Espírita Internacional na capital espanhola.

A importância dessa doutrina científico-filosófica de conseqüências morais na Espanha foi tamanha que a primeira legislação das Cortes Constituintes da República Espanhola, em 1873, apresentou uma proposta de lei para que o espiritismo fosse incluído como uma matéria a mais do ensino público. Porém, o deputado Jose Navarrete, não teve oportunidade de defender a proposta devido a um golpe de estado feito pelo exército.

A participação neste 6º Congresso Espírita Mundial não se restringe unicamente às pessoas e sociedades espíritas, dado ao caráter universal do espiritismo. Podem participar todas as pessoas que estejam interessadas em conhecê-lo.

Congressos Mundiais Anteriores:

1° Congresso Espírita Mundial – Brasilia 1995

1 a 5 de outubro de 1995, Brasília (DF) – Brasil

2º Congresso Espírita Mundial – Lisboa 1998

30 de setembro a 3 de outubro de 1998, Lisboa – Portugal

3º Congresso Espírita Mundial – Ciudad de Guatemala 2001

1 a 4 de outubro de 2001, Ciudad de Guatemala – Guatemala

4º Congresso Espírita Mundial – Paris 2004

2 a 5 de outubro de 2004, Paris – França

5º Congresso Espírita Mundial –Cartagena 2007

10 a 13 de outubro de 2007, Cartagena – Colombia

Inscrições poderão ser feitas online: www.2010.kardec.es ou entrando em contato com a Secretaria Técnica do Congresso: Hispania Viajes S.A, email: jhuete@viajeshispania.es, www.benidormreservas.es

O Condutor e o veículo

Ary Brasil Marques

A nossa vida na Terra pode ser comparada a uma pessoa que recebe de seu pai um veículo novo, equipado com instrumentos de última geração, para que o use durante o período de sua permanência no planeta.

O condutor do veículo recebe do pai total liberdade de ação e uma provisão de combustível que lhe permitirá, se usar o mesmo com cuidado e equilíbrio, uma grande permanência na Terra. O combustível que traz terá a duração do tempo previsto para que seu condutor permaneça no planeta Terra o número de anos necessário ao período de aprendizagem.

O condutor terá a responsabilidade de cuidar de seu veículo com carinho e de providenciar a manutenção do mesmo. O mau uso dessa obrigação pode determinar o desgaste prematuro do veículo e a conseqüente redução de sua permanência na Terra. Um dia o pai irá lhe pedir para prestar contas do que lhe foi confiado.

O uso do veículo de maneira incorreta por parte de seu condutor determinará avarias e sérios problemas na máquina que lhe foi confiada, pois sua posse é temporária e por empréstimo.

Alguns veículos já trazem, antes de entrar em circulação, algumas falhas e defeitos, em razão do histórico do condutor nas suas vidas anteriores, pois cada um dos seres viventes tem seu registro no plano espiritual. Todos os nossos atos bons e maus ficam registrados em uma ficha, e do balanço feito nessa ficha vai depender a qualidade e as condições do novo veículo que será fornecido a cada um.

Ao término da missão de cada um no planeta, o veículo deixa de funcionar, ocasionando assim a morte do corpo físico. O condutor então passa para outro plano de vida, uma vez que é um ser imortal, criado por Deus para alcançar, um dia, a perfeição.

Todos respondem pelo veículo que lhes foi destinado, mas durante todo o tempo da vida de cada um, nunca estão sozinhos. Deus, o pai de infinito amor e bondade ampara e protege todos os seus filhos. Basta para isso que cada um mantenha a sintonia com Ele, com as coisas boas e belas da vida, e terão apoio nos momentos difíceis de seu período de aprendizagem na Terra.

Em sua volta ao plano espiritual, o ser humano se prepara para uma nova oportunidade no plano físico, pois o pai dará a cada um, oportunamente, um novo veículo para a continuação do curso para o reinício de sua caminhada, rumo ao porvir glorioso.

SBC, 10-08-2010.

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino