Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A obsessão


A obsessão é o ato pelo qual um espírito persegue uma pessoa. (A mediunidade sem lágrima). No dicionário de Aurélio encontramos os significados abaixo relacionados para a palavra obsessão:

1.Impertinência, perseguição, vexação.
2.Psiq. Pensamento, ou impulso, persistente ou recorrente, indesejado e aflitivo, e que vem à mente involuntariamente, a despeito de tentativa de ignorá-lo ou de suprimi-lo; ideia fixa, mania.

Assim, meus irmãos, quando classificamos um espírito em obsessor estamos dizendo que aquela pessoa sofre a influência malévola de um espírito. Queremos adiantar que um espírito que comungue a taça do bem, amor, perdão, fraternidade, jamais irá obsedar ninguém.
Outra vez recorrendo ao livro Mediunidade sem Lágrimas encontramos quatro causas que dão origem às obsessões:
1. Deficiência moral - são as imperfeições de nosso caráter que dará acesso e atrairá os espíritos imperfeitos para junto de nós. A exemplo dos vícios como, alcool, fumo, drogas, sexo entre outros, também considerado atração por afinidade fluídica, muitos dizem que abrimos as portas para que o espírito obsessor consiga agir livremente sobre nós.

2. Vingança de inimigos desencarnados - essa causa tem origem, principalmente, em vidas passadas, mas podem ocorrer casos de alguns que sejam da vida presente. Esse irmãos que desejam vingança ainda não aprenderam em transformar o ódio em amor, e nós, talvez ainda não fizemos nada para merecer o perdão. Geralmente o ataque de um desse irmãozinhos, não visa atingir a pessoa obsedada, mas uma segunda pessoas, damos com exemplo, uma filha amorosa que de uma hora para outra começa cultivar o desamor pelos pais, assim, a intenção do obsessor é atingir a familia toda. A pessoa atacada é portadora de mediunidade e o obsessor se aproveita dessa mediunidade ( provavelmente em desenvolvimento) para cometer os desatinos, em geral esse tipo de obsessão apresenta as características da loucura ou em forma de doenças que nada consegue curar.

3. Mediunidade não desenvolvida - Quando chega a hora da mediunidade eclodir, o candidato a médium, começa sofrer ataques de alguns espíritos que são designados para abrir os canais do médium, mas estes médiuns nunca estão desamparados e contam com o apoio da espiritualidade maior, porém alguns se assustam com os primeiros sintomas e se afastam por medo ou por outro motivo que eles criam em suas mentes, assim, ficam a vida toda sofrendo ataques mas atravessam a vida sem desenvolver a mediunidade, outros mais fracos, acabam obsedados.

4. Mediunidade mal empregada - Quando, nós médiuns, não sabemos empregar bem a nossa mediunidade, corrermos o risco de terminar nossos dias em terrível obsessão. O médium que não consegue cumprir seu dever ou os cumprem movido pelo interesse pessoal, é abandonado pelos espíritos que estavam imbuídos de trabalhar em benefício da humanidade, deixando, assim, o espaço para espíritos que sintonizem com os interesses do médium, abrindo as portas para o obsessão.

Um espírito obsessor nunca age sozinho, devemos nos moralizar, orar e vigiar, esta é a receita para ficarmos livres da obsessão.
Muita paz!

Fonte: A mediunidade sem lágrimas - Eliseu Rigonatti

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