Da identidade dos espíritos

Meus queridos irmãos estava meditando sobre a identificação dos espíritos nas comunicações mediunicas, acreditando que o que menos importa é o nome que estes irmãos tiveram aqui na Terra e o que nos interessa mesmo é o teor da comunicação que este espírito nos presenteia, pensamos em refletir sobre a identidade dos espíritos, por isso comecei a ler no Livro dos Médiuns , o item nº 268 que diz:

“Muitos Espíritos protetores se designam pelos nomes de santos, ou de personagens conhecidas... nem todos os nomes de santos e de personagens conhecidas bastariam para fornecer um protetor a cada homem. Entre os Espíritos, poucos há que tenham nome conhecido na Terra. Por isso é que, as mais das vezes, eles nenhum nome declinam. Vós, porém, quase sempre quereis um nome; então, para vos satisfazer, o Espírito toma o de um homem que conhecestes e a quem conhecestes e a quem respeitais”.
E mais adiante no mesmo item:
“O uso desse nome não pode ser considerado uma fraude?”.
“Seria uma fraude da parte de um Espírito mau, que quisesse enganar; mas, quando é para o bem, Deus permite que assim procedam os Espíritos da mesma categoria, porque há entre eles solidariedade e analogia de pensamentos."

Precisamos distinguir animismo de mistificação, que são dois fenômenos completamente diferentes.
Animismo é o fenômeno produzido pela própria alma do médium, e desde que espontâneo, é sempre válido. Difere da mistificação que pressupõem engodo, engano, dolo, mentira, e pode ser produzida por espíritos desencarnados, bem como, também, pelo próprio médium, consciente ou inconsciente.
Na mistificação sempre existe o desejo de enganar, trapacear, dar característas de verdade ao que é falso. (apostila SEF)

Os médiuns devem tomar cuidado com alguns nomes que o espírito comunicante se identifica, muitas vezes se passando por pessoas que tiveram aqui no nosso planeta cargos elevados ou missões, a exemplo de: Ghadi, Madre Tereza de Calcutar, Irmã Dulce, Francisco Candido Xavier, entre outros.
Assim meus irmãos devemos submeter todas as comunicações a um exame escrupuloso, analisando o pensamento e as expressões, rejeitando sem hesitar tudo o que contraria a lógica e o bom senso. Com esse proceder os Espíritos enganadores se retiram, convencidos de que não podem nos iludir, mas se ao contrário disso, encotram médiuns e dirigentes de grupos espíritas vaidosos, tomam forças gerando naquele grupo verdadeiro foco de obsessão, portanto o médium para se livrar do mistificador deve orar e vigiar, pedindo a Deus sabedoria para entender quando é vítima de tal enganação.
Lendo e pesquisando sobre este tema, encontrei em www. medium.org as fraquezas de um médium, não colocarei todas, mas as que na minha humilde opinião condiz com o tema presente.

1."Só ele é o bom "médium". Os outros são todos iniciantes e sem capacidade. Tem o costume de passar por cima dos outros rapidamente - só ele incorpora, vê, escreve ou traz mensagens de luz ou das "autoridades espirituais" - deixando todos os outros médiuns sem ação, pois costuma tomar para si todo o tempo dos trabalhos."

2"Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem."

3. "Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Crêem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha."

Muita paz!