É maravilhoso Senhor, ter braços perfeitos,
Quanto há tantos mutilados
Meus olhos perfeitos
Quanto há tantos sem luz
Minha voz que canta,
Quando tantas emudeceram
Minhas mãos que trabalham,
Quando tantas medigam
É maravilhoso voltar para casa,
Quando tantos não têm para onde ir.
É maravilhoso:
Amar, viver, sorrir, sonhar
Quando há tantos que choram, odeiam,
revolvem-se em pesadelos
Morrem antes de nascer.
É maravilhoso ter um Deus para crer
Quanto há tantos que não têm
O consolo de uma crença
É maravlhoso senhor, sobretudo,
Ter tão pouco a pedir
Tanto a oferecer e agradeer.
(Michel Qoist)
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