Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

quinta-feira, 18 de março de 2010

O médium poderoso


O médium Poderoso


Livro: As vidas de Chico Xavier

Marcel Souto Maior

Na noite de 11 de setembro de 1948, Chico Xavier e um amigo Isaltino Silveira, admiravam Pedro Leopoldo do alto de um morro, na beira de um riacho. Sentado numa pedra, sob a luz de um poste, Chico lançava sobre o papel um poema assinado por Cruz e Sousa. Isaltino substituia as páginas preenchidas por outras em branco. Os dois estavam às voltas com o poeta do além quando escutaram um barulho no mato. Eram passos. O amigo de Chico olhou para trás e levou um susto: um homem enorme, com olhos injetados, avançava na direção deles com um pedaço de pau na mão.

Isaltino levantou-se rápido e se preparou para enfrentar o agressor. Chico, já escaldado, continuou sentado. Sugeriu arma mais contundente: uma boa reza para emitir vibrações positivas. A poucos metros, o agressor parou e começou a balbuciar com a língua enrolada e os olhos fixos em Chico:

- Esta luz nas suas pernas...esta luz nas suas pernas.

Chico aconselhou:

- Vá para casa e fique na paz de Deus, meu filho.

Isaltino, já refeito do susto, viu o homem dar meia-volta e ficou perplexo diante de um fato insólito. O mato, em um raio de cinco metros ao redor do agressor, ficou todo amassado enquanto ele caminhava. Chico Xavier tentou explicar a história toda: o homem era médium poderoso, embora descuidado, e tinha sido arrancado da cama por espíritos obsessores, interessados em assassinar os dois e jogar seus corpos no rio. O plano daria certo se os benfeitores espirituais não tivessem envolvido a dupla com um cinturão de luz.

Isaltino ainda estava perplexo. Por que o agressor se referiu à luz nas pernas de chico? A resposta veio rápida, como se fosse óbvia.

- Ele percebeu o foco que os espíritos projetavam sobre o papel durante a psicografia.

Por que o capim em torno dele se amassava?

- As tais entidades eram tão ruins que se utilizaram dos fluidos do médium e conseguiram peso específico para provocar os fenomeno físico. Eram aproximadamente duzentos espíritos.

Isaltino suou frio.

Um comentário:

  1. Mara

    mais que um médium poderoso, um médium humano, humilde e com plena confiança em Deus. Um grande médium, sim, pela sua grandeza moral.

    Minha amiga, um beijo de luz!!
    Jorge

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