Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Diante da morte


A morte para quem ama

Não tem mistério ou poder...

O amor encontra na morte

Um novo modo de ser.

Olha sempre o que produzes

Se bem ou mal, luz ou treva,

Que a morte faz o retrato

Da vida que a gente leva.

Toda morte que a pessoa

Não pede, nem abrevia,

É a bênção da liberdade

Na aurora de novo dia.

Ninguém se acaba na morte,

Toda morte é uma saída

Para aquilo que se busca

Nas ânsias da própria vida.

Para quem trabalha e serve

Sem desertar do caminho,

A morte é a brisa da paz

Chegando devagarinho.

Quem foge às lutas da vida

Atira-se ao desamparo;

Em qualquer parte do mundo,

Rebeldia custa caro.

Morta a lagarta? Qual nada!...

Inércia não é o fim...

Transformou-

se em borboleta

Ao claro sol do jardim.

Morte, luto, cinza e sombra

Não te aflijas!... Passarão...

O dia nasce de novo

Em meio da escuridão.

Fidelis Alves

(De "Rosas com amor", de Francisco Cândido Xavier - Autores diversos)

2 comentários:

  1. Mara,

    morremos um pouco todos os dias. O que temos aprendido com a morte lenta? O que estamos fazendo enquanto aqui estamos?
    Será que na morte definitiva (desencarne), estaremos de consciência tranquila?
    É para pensar, não é mesmo?

    Minha amiga, um doce beijo,
    Jorge

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  2. Olá Jorge, obriogada pelo carinho bjos fraternos

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