Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

sábado, 4 de julho de 2009

Medo da morte



Ontem minha irmã comentava o medo da morte, que o que ela teme é que suas energias vitais sejam sugadas por vampiros, esse medo é decorrente do vício do fumo, e das leituras que ela fez, que contam a passagem de algumas pessoas viciadas em alguma substância e que na hora do desenlace são vampirizadas. Ora meus irmãos, o que acontece na literatura espírita são exemplos para nos mostrar o que pode acontecer, mas isto não é uma regra para todos, nem todo asmático foi suicida, nem todo doente mental abusou da inteligência. Tudo dependerá de como vivemos, portanto o nosso desencarne estará ligado ao nosso modo de vida. Estas mesmas palavras eu falei para a minha irmã, e que ela esquecesse o que leu e analisasse tudo que ela viveu até os dias de hoje, e assim como foi sua vida, assim será o seu desencarne. Esse papo que tivemos, é porque ela está perto d e completar 68 anos e já se acha mais pra lá do que pra cá.
Meus irmãos queridos, é comum termos medo da morte, os espíritas têm medo da morte, podemos dizer que em quase sua totalidade, eu acho muito natural, embora eu sempre tenha dito aos amigos que não tenho medo de morrer ( não tenho mesmo) mas tenho medo da dor, isso eu tenho, mas estou me preparando para não me desesperar quando a hora chegar, peço a Deus e aos meus amigos espirituais que se for possível, minimize a dor, mas nem todos sentem dor, eu li um artigo em que a maioria dos relatos afirmam que a morte é indolor, eu fico feliz e esperançosa. Embora a dor seja um remédio para a nossa evolução, "Bendita seja a dor, porque através da dor nos chegamos ao pai", ouvia essas palavras no grupo. Meus irmãos não sei se meu medo da dor seja de outras vidas, analiso a minha existência, não tive muitos momentos de dores, nem física nem moral, analisando bem os momentos de dores em minha vida foram bem poucos, por isso me considero uma pessoa feliz.
Em Educação para a Morte, Herculano Pires diz que “o homem terreno sempre se apegou, principalmente nas civilizações ocidentais, ao conceito negativo da morte como frustração total de todas as possibilidades humanas”. Eu acredito que essa visão cultural da morte, tenha deixando em todos nos esse medo de morrer, o apego aos entes queridos e esquecemos que estes entes também estarão em breve reunidos no mesmo lugar, porque meus irmãos a vida aqui na Terra é apenas uma copia imperfeita da verdadeira vida, muita gente também sente medo da morte porque acha que nunca mais verão seus entes queridos isto também, não é uma lei para todos, podemos ficar em lugares diferentes por causa de nossas vibrações, porém não será um estágio permanente, a lei de Deus é evolução e igualdade para todos, se não fosse assim, não teria sentindo nem na vida e nem na morte. Herculano Pires diz que: “se, no plano espiritual, a posição assumida pelos espíritos fosse a mesma dos homens, seríamos considerados como “espíritos mortos”. Porque o espírito que se encarna na Terra, afastando-se da realidade viva do espírito, é praticamente “sepultado” na carne.”
O medo da morte é o medo do desconhecido, do que iremos achar do lado de lá, sabemos por intuição que acharemos do lado de lá, o que plantamos do lado de cá, encontraremos nossa família, amigos, parentes que nos antecederam e se temos medo do desconhecido devemos entregar nossas aflições a Deus, apenas Ele poderá amenizar nossas angustias, dores, temores.

Muita Paz!

3 comentários:

  1. Tem um livro que relata muitos tipos diferentes de desencarne, que é A crise da morte, de Ernesto Bozzano, é muito bom, uma vez que sào os espíritos que contam suas impressões ao chegar ao plano espiritual.
    Ainda tenho medo,não chega a ser um pânico, mas estou trabalhando muito este sentimento.
    Muito boa tua abordagem, este é um assunto importante e que merece reflexào.
    beijos

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  2. Eu não tenho nenhum medo da morte. Nenhum mesmo. Depois que minha única filha partiu para o outro lado da vida, cada vez mais me convenço de que o outro lado é muito melhor do que este. Então, por quê ter medo de ir para um lugar melhor? Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós. Parabéns pelo seu blog. Abraços.

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  3. Jeanne obrigada pela dica, vou procurar o livro e ler mais sobre o tema, bjos fraternos e volte sempre.

    Maria José obrigada por comentar e tenho certeza que sua experiência serve de exemplos para muitas pessoas, acredito que quando alguém que amamos já se encontra no mundo maior nosso medo acaba e a vontade do reencontro prevalece, muita paz e luz pra você.

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