Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

domingo, 31 de outubro de 2010

Paz e luz para todos


Olá meus irmãos queridos

Estou precisando da oração de todos. Até uns dias atrás quando alguém dizia: "Médium sofre muito"; eu pensava com meus botões "Graças a Deus eu não sofro nada", nunca pensei que alguns aborrecimentos na minha vida fossem sofrimentos. Nunca sofri de fato. Sempre senti a presença dos amigos espirituais desde a minha infãncia. Na minha adolescência tive conflitos e aflições próprias da idade, nada alarmante, nada assombroso. Sempre me senti agraciada pelo Pai. Não sou rica, não tenho luxo, mas também nunca faltou o pão, nem o que vestir. Muito cedo comecei a trabalhar e agradeço a Deus todos os dias pela dádiva do meu trabalho. Sou professora e apesar de não ganhar muito, amo o que faço, amo meus alunos e me sinto realizada como profissional.
Mas estou em provação. Meu esposo passa por dificuldades financeiras, e entrou em depressão. Peço a todos que orem por ele e por mim. Preciso que ele se equilibre para que eu também me equilibre. Porque eu o amo muito e o sofrimento dele me faz sofrer também. Sinto-me fraca e ao mesmo tempo peço a Deus fortaleza pois acredito que tudo vai passar. Eu sei que se ele voltar ao normal, com coragem para enfrentar os problemas, eu também ficarei bem. Dizem que os inimigos desencarnados quando querem nos atingir, buscam atigir quem a gente ama, pois só desta forma é que nos atigem. Pois acreditem meus irmãos, eu não tenho medo de nada nesta vida, apenas não quero ver os meus queridos, seja amigos ou familiares, sofrendo. Muitas vezes eu queria ter uma varinha de condão, como nos contos de fada, e resolver todos os probelmas destes queridos e até mesmo dos desconhecidos. Quero apenas servir a Deus e amar o meu semelhante.
Não quero que meu esposo fuja da provação, muito pelo contrário, quero que ele saia dela mais fortalecido, com coragem para enfrentar a vida, pois já estamos no meio do caminho da nossa encarnação, cada dia caminhamos mais para a verdadeira morada celestial.
Obrigada a todos vocês que estão a ler este meu desabafo e Deus pague a caridade pela paciência e pelas orações.
Paz e luz para todos!

Mara

sábado, 30 de outubro de 2010

carta de Bezerra de Menezes

"Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do progresso e do aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções."
Emmanuel - Chico Xavier

CARTA DE BEZERRA DE MENEZES
Caríssimos amigos,

Muito se tem estudado sobre a evolução da Terra na escala hierárquica dos mundos, sendo apregoado, a todo canto, o estabelecimento do status de mundo de regeneração. Até agora tínhamos a certeza de que tal mudança, de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, era algo que vinha se ocorrendo ao longo dos últimos séculos.
Não havia notícias mais concretas sobre a efetivação deste grau no orbe terrestre.
Em reunião ocorrida no Plano Espiritual, em data de 18 de Abril de 2010, em região próxima à terra (temos notícia de que se trata de uma cidade espiritual localizada acima de Brasília), as mais altas autoridades encarregadas da governança do nosso querido planeta, sob a orientação de Jesus, anunciaram o início da ERA DO ESPÍRITO.
Ismael, falando em nome dE Cristo, noticiou Seus planos específicos para a cristianização dos homens e o estabelecimento deste novo momento do planeta, qual seja, a efetiva progressão de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.
A carta, que segue da idéia de como serão os próximos cinqüenta anos, do que enfrentaremos, de quem vem do plano espiritual e de quem volta para lá.
Não se trata de comunicação a ser lida, mas sim a ser sentida, a ser estudada, meditada. Cada frase contém ensinamentos profundos que nos permitirão compreender as mudanças pelas quais a humanidade vem passando e aquelas que estão por vir, os quais também nos permitirão compreender as catástrofes coletivas que advirão em decorrência do processo de decantação necessário à seleção dos futuros habitantes do planeta.
Enfim, resta-nos elevar ao Alto nossos profundos sentimentos de gratidão e reconhecimento pela permissão de que tenhamos contato com tais notícias, auxiliando-nos na necessária condução de nossas vidas rumo a esta nova era.
Que bênçãos de paz e amor recaiam sobre o "médico dos pobres", espírito de nobreza ímpar que está, a todo momento, nos auxiliando na fixação dos ideais evolutivos, imprescindíveis a que possamos somar esforços para o efetivo estabelecimento desta nova ordem mundial.

Fraternal abraço a todos.

Osvaldo

Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco, de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.

Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.
Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.
Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.
Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.
O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.
Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.
Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.
A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes. Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas .
Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.
A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.
É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra. Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.
Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias.
Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens . Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.
Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabem. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.
Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos. Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante.
Não repitam a experiência a mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.
Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...
Bezerra

O consolador prometido


Todo o poder da alma resume-se em três palavras: querer, saber, amar!


Querer, isto é, fazer convergir toda a atividade, toda a energia, para o alvo que se tem de atingir, desenvolver a vontade e aprender a dirigi-la.


Saber, porque sem o estudo profundo, sem o conhecimento das coisas e das leis, o pensamento e a vontade podem transviar- se no meio das forças que procuram conquistar e dos elementos a quem aspiram governar.


Acima de tudo, porém, é preciso amar, porque sem o amor, a vontade e a ciência seriam incompletas e muitas vezes estéreis. O amor ilumina-as, fecunda-as, centuplica-lhes os recursos. Não se trata aqui do amor que contempla sem agir, mas do que se aplica a espalhar o bem e a verdade pelo mundo. A vida terrestre é um conflito entre as forças do mal e as do bem. O dever de toda alma viril é tomar parte no combate, trazer-lhe todos os seus impulsos, todos os seus meios de ação, lutar pelos outros, por todos aqueles que se agitam ainda na via escura.


O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentido do belo e do bem, a civilização, a sociedade humana, que tem as suas chagas e fealdades, sem dúvida, mas que é rica de esperanças e magníficas promessas; essas promessas transformar-se-ão em realidade vivaz no dia em que a humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus.


Amemos, pois, com todo o poder do nosso coração; amemos até ao sacrifício, como Joana d'Arc amou a França, como o Cristo amou a humanidade, e todos aqueles que nos rodeiam receberão nossa influência, sentir-se-ão nascer para nova vida.


Ó homem, procura em volta de ti as chagas a pensar, os males a curar, as aflições a consolar. Alarga as inteligências, guia os corações transviados, associa as forças e as almas, trabalha para ser edificada a alta cidade de paz e de harmonia que será a cidade de amor, a cidade de Deus! Ilumina, levanta, purifica! Que importa que se riam de ti! Que importa que a ingratidão e a maldade se levantem na tua frente! Aquele que ama não recua por tão pouca coisa; ainda que colha espinhos e silvas, continua sua obra, porque esse é seu dever, sabe que a abnegação o


engrandece.


O próprio sacrifício também tem suas alegrias; feito com amor, transforma as lágrimas em sorrisos, faz nascer em nós alegrias desconhecidas do egoísta e do mau. Para aquele que sabe amar, as coisas mais vulgares são de interesse; tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.


São necessários à sabedoria e à Ciência longos esforços, lenta e penosa ascensão para conduzir-nos às altas regiões do pensamento. O amor e o sacrifício lá chegam de um só pulo, com um único bater de asas. Na sua impulsão conquistam a paciência, a coragem, a benevolência, todas as virtudes fortes e suaves. O amor depura a inteligência, engrandece o coração e é pela soma de amor acumulada em nós que podemos avaliar o caminho que temos percorrido até Deus.


Léon Denis. O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A MORTE SOCIAL


Entidades religiosas e filantrópicas tentam amenizar os padecimentos de nossos irmãos excluídos que sofrem situações graves de abandono e miséria moral. Entretanto, ainda é muito pouco o interesse e a conscientização da sociedade em torno destes graves problemas sociais, principalmente daqueles que agem com indiferença como se a dor ou um caso análogo não pudesse acontecer com um ente querido ou consigo mesmo.
Não podemos subestimar o quadro atual em que se apresenta o grande número de pessoas de todas as classes sociais, dependentes de drogas. A toxicomania atinge números alarmantes, principalmente entre os adolescentes.
A imprensa registra todos os dias a preocupação de pais e professores com o tráfico de drogas nas proximidades das escolas.
Muitos sabem e receiam apontar responsáveis.
Como lutar contra tal calamidade?
O que se pode fazer ante o poder dos que propagam o uso das drogas e se enriquecem destruindo vidas?
Não é tarefa fácil a erradicação da toxicomania. Conscientizar a cada um deste grave mal social e levá-lo a uma postura ética e responsável demanda tempo e nem todos estão preparados para enfrentar este grave problema.
Diz-nos Camillo, através da psicografia de Raul Teixeira:
“Só a educação tem o poder de transformar esta caótica situação pelo motivo de que se torna impossível manter uma guarda permanente junto a cada lar ou a cada pessoa, sabendo que as drogas, nas suas multifaces, hão penetrado o convívio doméstico, arrebatando aí os familiares desprevenidos ou profundamente perturbados, da percepção ingênua, desatenta ou indiferente daqueles que deveriam ser seus guardiães.”
Compreendendo que a toxicomania se instala, principalmente nas almas enfermas, frágeis, atormentadas por conflitos, trazendo de outras vidas o condicionamento que facilita o processo de dependência física e psíquica de alcoólicos e outras drogas, reconhecemos o valor da educação moral e evangelização do ser desde a infância, como profilaxia indispensável.
Antes que a morte social segregue e aniquile o irmão que se perdeu nos labirintos do vício, há de se pensar e buscar o apoio fraterno, a ajuda médica e psicológica, tentando reerguê-lo e induzi-lo a uma opção de vida mais digna.
É dever de todos nós.
Somente a educação moral levará o indivíduo à conquista do discernimento que resultará na aquisição da consciência ética, liberando-o dos condicionamentos deprimentes e subjugadores, ampliando sua capacidade de distinguir o bem e o mal, ampliando sua visão em torno do que lhe acontece no campo da alma enferma e dando-lhe condições de lutar contra os vícios morais que o prendem como algemas cruéis impedindo-o de ser feliz.
A Doutrina Espírita nos leva a cuidar do ser em seu dualismo – espírito e matéria – reconhecendo na toxicomania a influenciação de mentes desencarnadas, o que requer uma mudança real e profunda dos conteúdos psíquicos do encarnado.
Ensina Joanna de Ângelis (“O ser consciente”):
“Na psicoterapia espirita, o conhecimento da sobrevivência e do inter-relacionamento entre os seres das duas esferas – física e espiritual – oferece processos liberativos centrados sempre na transformação moral do paciente, sua renovação interior e suas ações edificantes, que facultam o discernimento entre o certo e o errado, propiciando a transferência para o nível superior, no qual se torna inascessível a indução perversa.”
Com esse pensamento, a Benfeitora mostra-nos que para a libertação dos que são submetidos à ação perniciosa das drogas é indispensável a ajuda psicológica e a terapia médica, aliadas ao desejo sincero do indivíduo de se libertar conscientemente do vício, o que só consegue com penosos esforços e mudanças radicais em seu relacionamento familiar e social.
Reconhecemos ser muito difícil esta luta íntima. Ninguém deverá enfrentá-la sozinho. Além do esforço individual que compete a cada um, o drogado deverá ser tratado tanto física como espiritualmente para poder vencer realmente a dependência, e encaminhado, sempre que possível, aos grupos de apoio onde terá outros companheiros incursos no mesmo problema, buscando as mesmas soluções. Ele não se sentirá abandonado e terá mais chances de vencer.
Procurando direcionar nosso pensamento para as melhores soluções no combate às drogas, o benfeitor espiritual Camillo nos aconselha:
“Nenhum processo de toxicomania está dissociado dos processos das almas enfermas. Espíritos sadios não se deixam embair pelas drogas. E somente o esforço pelo autoconhecimento e a busca do Cristo no cerne da alma, no empenho de higienizar a intimidade, é que predisporão cada ser para a anelada libertação, para os formosos tempos de verdadeira liberdade e integração na Vida Cósmica sem pavores ou inseguranças, com alegria real, no campo de luz que Deus reserva aos que se superam a si mesmos”.
Somente a educação do espírito libertará o homem dos condicionamentos que o perturbam, mostrando-lhe o sentido real da existência terrena em sua transitoriedade e os objetivos redentores a que estamos todos vinculados no processo da evolução moral.
Recordando sempre que somente sofremos e somos infelizes quando lesamos a lei, natural ou divina, busquemos em nossa consciência ética o melhor caminho para a conquista da paz e da felicidade. .

LUCY DIAS RAMOS
Reformador Set.99

O mundo do Terceiro Milênio

O mundo do Terceiro Milênio 
Fala-se muito que vivemos em um mundo de constante violência.
E se diz que todos andam apressados, que tudo é uma loucura,
que não dá mais para viver de forma serena.
Contudo, graças a iniciativas que ocorrem,
ainda de forma esporádica, mas com grande brilhantismo,
verifica-se que existem variantes felizes.
Um dos exemplos mais recentes foi a iniciativa
de um pouco mais de trinta integrantes da Companhia de Ópera da Filadélfia.
Aconteceu no dia 24 de abril de 2010,

um sábado, no Reading Terminal Market,
na cidade da Filadélfia, na Pensilvânia.
O local é um bazar gastronômico, ainda hoje,
conforme suas remotas origens no século XVII.
Em qualquer dia ali se pode encontrar uma variedade eclética
de produtos diretos do campo, especiarias incomuns, flores, aves, artesanatos,
joias e roupas.
É um local apinhado de gente.
A média é de cem mil pessoas que o visitam, a cada semana.
Pois nesse sábado de abril, enquanto as pessoas se acotovelavam,
indo e vindo, em meio a balcões de produtos e exposição de telas, de repente
, uma música começa a encher os ouvidos de todos.
É La Traviata, composição de Giuseppe Verdi,
inspirada na obra de Alexandre Dumas Filho,
A dama das camélias.
Então, um tenor lança sua voz,
seguido de outro, mais adiante.
Surpreendentemente, do meio daquele povo todo,
que andava de um lado para outro, conversando, tirando fotos,
vão se destacando os membros da Companhia de Ópera.
Estão misturados à multidão, vestidos de forma comum,
uns com boné à cabeça, portando mochilas, bolsas,
roupas esporte, descontraídos. Somente são identificados,
a partir do momento que abrem sua boca e começam a cantar.
Surpresas, as pessoas vão se dando conta de que cada um deles,

que sorri e canta, que brinda com o copo de papel com café
ou que os convida a alguns passos de dança,
está com um boton com a identificação da Companhia de Ópera da Filadélfia
e os dizeres: La Traviata.
E todos param o que estão fazendo para ouvir, admirar, se emocionar.
Os turistas tiram fotos e mais fotos. Um momento mágico.
Algo que nos diz que iniciativas dessa ordem devem,
graças ao êxito observado, se repetir de outras vezes e em muitas localidades.
Em todo o mundo. Em terminais de ônibus e de trens,
onde as pessoas ficam horas aguardando, inquietas,
desejando chegar logo aos seus destinos.
Em aeroportos, onde os atrasos deixam as pessoas estressadas, mal-humoradas.
Pelas ruas das cidades. Iniciativas como essa nos dizem que,
a pouco e pouco o homem vai descobrindo como é bom viver a harmonia,
o belo, a arte.
Como é bom ter um dom e dividi-lo com todos,
alegrar corações, fazer as pessoas sorrirem e sonharem.
Sonharem com o mundo maravilhoso
que todos idealizamos para o nosso Terceiro Milênio.
Vibremos por isso. E que Deus abençoe Alexandre Dumas Filho, Giuseppe Verdi,
os músicos, os cantores, todos que tornam,
enfim, este imenso mundo de Deus tão mais belo e harmonioso para nossas vidas.
Redação do Momento Espírita.

Divulgando


caros irmãos,

com muito zelo, dedicação e responsabilidade a equipe de espíritas de riachão de jacuípe está desenvolvendo sua histórica primeira semana espírita!

todo o material de divulgação foi muito bem cuidado, os seminários com temas avançados e desafiadores, uma organização impecável! sem falar no acolhimento e simpatia, típicos dos centros de nosso rico interior bahiano, recheado de almas nobres e lutadoras!
aproveito e relembro aos irmãos o seminário de domingo (17/10 às 8:30) com maurício crispim (DF) sobre "problemas atuais", que promete muitas luzes e esclarecimentos.
daqui de feira de santana, partiremos para riachão apoiando os irmãos neste trabalho iluminado de difusão espírita.
encontro vocês lá!

paz e luz a todos!

suzi

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Artigo- Chico Xavier

Primeira foto de Chico Xavier publicada em

reportagem de Clementino Alencar em 1/5/1935

Fonte: Notáveis reportagens com Chico Xavier, Ide, Araras, 2002

(Ismael Gobbo)

CHICO XAVIER NA GRANDE MIDIA

OS PRINCIPAIS MOMENTOS

Ismael Gobbo igobi@uol.com.br

Em meio às merecidas homenagens que Chico Xavier vem recebendo, pela comemoração do seu centenário de nascimento, vale a pena relembrar alguns dos seus momentos mais marcantes junto à imprensa. A maioria deles foi de alegria, consideração e respeito, tratamentos que Chico sempre mereceu. Outros, bem pontuais, trouxeram alguns dissabores para o humilde seareiro de Jesus que sempre, na alegria ou na dor, soube dar testemunho de fé e de confiança na vitória do Bem.

A estréia de Chico Xavier na mídia leiga ocorreu em 1928, ano seguinte ao do inicio de suas atividades mediúnicas de psicografia, ocorrida na noite de 8 de julho de 1927, na pequenina e bucólica Pedro Leopoldo, nas proximidades de Belo Horizonte. Chico tinha 18 anos de idade. As primeiras mensagens foram publicadas em O Jornal, do Rio de Janeiro, e no Almanaque, de Portugal.

Em 1932 foi lançado o livro Parnaso do Além-Túmulo, o primeiro da extensa bibliografia mediúnica de Chico. A obra, na versão atual, bem ampliada, é uma coletânea de poesias de famosos poetas brasileiros e portugueses já falecidos. O burburinho foi grande entre literatos respeitáveis que buscavam traçar um paralelo entre as poesias do Parnaso com as que seus autores tinham produzido em vida. Algumas críticas atribuíam plágios à obra, mesmo sabendo que Chico não tinha ido além do ensino do curso primário. Não faltaram também reconhecimentos como os de Humberto de Campos, pelas páginas do Diário Carioca, onde o festejado cronista encontrou identidade nas poesias de Casimiro, Castro Alves, Guerra Junqueiro, Antero de Quental e Augusto dos Anjos. Com críticas ou elogios Chico ganhou notoriedade a ponto de transpor os portais de academias.

Em 1935, Chico Xavier começa a receber ditados do espírito Humberto de Campos, falecido em 5 de dezembro de 1934. A notícia correu célere já que o escritor era um dos mais conhecidos da época. O jornal O Globo, do Rio, resolve então apurar e envia para Pedro Leopoldo o grande jornalista Clementino de Alencar. Isento e duro, mas sincero, Clementino promoveu um verdadeiro “inquérito” a respeito da vida e da obra de Chico Xavier, permanecendo na cidade de abril a junho daquele ano.

As reportagens intituladas “Mensagens de Além-Túmulo!”, sérias e bem produzidas, começaram a circular na edição de 1º. de maio de 1935, e, daí em diante, publicadas quase diariamente com destaque e interessantes ilustrações. O trabalho, profundo e respeitoso de Clementino de Alencar, valeu como atestado de idoneidade para Chico Xavier. O jornalista acabou se dando por convencido da seriedade de seu entrevistado e do trabalho mediúnico desenvolvido.

O ano de 1944 foi difícil para Chico, talvez o mais acerbo com a mídia ao longo dos anos. Enfrentou o processo movido pela família do escritor Humberto de Campos e a reportagem desairosa produzida pelo repórter David Nasser na revista O Cruzeiro.

No processo, a viúva de Humberto de Campos, em Ação Declaratória, pleiteava reconhecimento ou não de autoria das cinco obras assinadas pelo marido falecido, que estavam em circulação. Dona Catarina Vergolino de Campos queria explicações.

O móvel principal, pelo que se depreendia, era o pleito de direitos autorais ou mesmo ingresso de processo criminal contra Chico e diretores da FEB, caso fosse proclamada alguma falsidade na Declaratória.

Concomitante ao processo, O Cruzeiro, com o claro intuito de denegrir Chico e o espiritismo, envia para Minas Gerais a sua dupla famosa, David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon. Aterrissam em Belo Horizonte, em pleno sábado e, por estradas poeirentas, ganham a Fazenda Modelo, em Pedro Leopolodo, onde Chico trabalhava subordinado ao Dr. Rômulo Joviano. A expectativa de ambos era concluir rapidamente o trabalho, porém, são orientados por Rômulo a procurar Chico, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na sexta-feira seguinte.

Dispostos a romper o cerco, a dupla resolve montar uma farsa dirigindo-se diretamente para a casa de Chico, apresentando-se como repórteres americanos.

Depois de entrevistarem o médium e fotografá-lo nas mais diferentes situações, saíram rapidamente da cidade temerosos de serem descobertos na “armação”, principalmente por Dr. Rômulo que os atendera. Achavam mesmo que tinham enganado o médium e os espíritos que o secundavam. Suas identidades reais – imaginavam – não haviam sido descobertas.

No Rio de Janeiro, ao lerem as dedicatórias nos livros com que Chico os presenteara, constataram em meio às palavras seus nomes e a chancela do espírito Emmanuel, o guia espiritual do médium.

Mesmo assim, a reportagem tendenciosa foi publicada no dia 12 de agosto de 1944, com fotos ridículas e legendas que tinham por fito aviltar a figura do entrevistado.

Chico temia pelo pior. Consta que num desses momentos de tristeza o espírito Emmanuel o “consola” dizendo: “O Cristo foi para a cruz e você para o Cruzeiro!”...

Dias depois do sofrimento atroz, em 23 de agosto de 1944, o Dr. João Frederico Mourão Russell, juiz de Direito em exercício na 8º Vara Cível do antigo Distrito Federal, julga o processo e decide ser a viúva D. Catarina carecedora da ação proposta, sentença também mantida por instância superior na apelação interposta.

Após esses episódios Chico Xavier se manteve arredio com a mídia e dela afastado por muito tempo.

O retorno à imprensa se deu em 1968 com sua entronização no mundo da televisão através do repórter Saulo Gomes que, após muitas démarches e conquistar a confiança de Chico, conseguiu produzir, em Uberaba, e levar ao ar pela extinta TV Tupi de São Paulo, sua primeira entrevista com o médium mineiro.

A partir desse momento histórico sucederam-se os dois “Pinga Fogo”, na mesma TV, no ano de 1971, que Saulo Gomes ajudou a organizar. O resultado foi o que o mundo inteiro conhece: Chico Xavier tornou-se uma referência, um ícone, uma celebridade, nunca mais deixou de ser lido, ouvido e visto nos programas de rádio, de televisão e nos mais importantes jornais e revistas do Brasil e do Exterior.

Essas breves notas têm por escopo convidar os leitores a se aprofundarem no tema, difundido em livros, jornais, revistas, teses acadêmicas e na Internet.

Recomendamos:

Parnaso do Além Túmulo, FEB; Notáveis reportagens com Chico Xavier. Araras: IDE, 2002; Pinga Fogo, Saulo Gomes, Intervidas, 2010; As vidas de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, Editora Planeta; Chico Xavier, repórter do Além, http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/12081944/chico.htm; David Nasser, http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Nasser

Artigo- Chico Xavier

Primeira foto de Chico Xavier publicada em

reportagem de Clementino Alencar em 1/5/1935

Fonte: Notáveis reportagens com Chico Xavier, Ide, Araras, 2002

(Ismael Gobbo)

CHICO XAVIER NA GRANDE MIDIA

OS PRINCIPAIS MOMENTOS

Ismael Gobbo igobi@uol.com.br

Em meio às merecidas homenagens que Chico Xavier vem recebendo, pela comemoração do seu centenário de nascimento, vale a pena relembrar alguns dos seus momentos mais marcantes junto à imprensa. A maioria deles foi de alegria, consideração e respeito, tratamentos que Chico sempre mereceu. Outros, bem pontuais, trouxeram alguns dissabores para o humilde seareiro de Jesus que sempre, na alegria ou na dor, soube dar testemunho de fé e de confiança na vitória do Bem.

A estréia de Chico Xavier na mídia leiga ocorreu em 1928, ano seguinte ao do inicio de suas atividades mediúnicas de psicografia, ocorrida na noite de 8 de julho de 1927, na pequenina e bucólica Pedro Leopoldo, nas proximidades de Belo Horizonte. Chico tinha 18 anos de idade. As primeiras mensagens foram publicadas em O Jornal, do Rio de Janeiro, e no Almanaque, de Portugal.

Em 1932 foi lançado o livro Parnaso do Além-Túmulo, o primeiro da extensa bibliografia mediúnica de Chico. A obra, na versão atual, bem ampliada, é uma coletânea de poesias de famosos poetas brasileiros e portugueses já falecidos. O burburinho foi grande entre literatos respeitáveis que buscavam traçar um paralelo entre as poesias do Parnaso com as que seus autores tinham produzido em vida. Algumas críticas atribuíam plágios à obra, mesmo sabendo que Chico não tinha ido além do ensino do curso primário. Não faltaram também reconhecimentos como os de Humberto de Campos, pelas páginas do Diário Carioca, onde o festejado cronista encontrou identidade nas poesias de Casimiro, Castro Alves, Guerra Junqueiro, Antero de Quental e Augusto dos Anjos. Com críticas ou elogios Chico ganhou notoriedade a ponto de transpor os portais de academias.

Em 1935, Chico Xavier começa a receber ditados do espírito Humberto de Campos, falecido em 5 de dezembro de 1934. A notícia correu célere já que o escritor era um dos mais conhecidos da época. O jornal O Globo, do Rio, resolve então apurar e envia para Pedro Leopoldo o grande jornalista Clementino de Alencar. Isento e duro, mas sincero, Clementino promoveu um verdadeiro “inquérito” a respeito da vida e da obra de Chico Xavier, permanecendo na cidade de abril a junho daquele ano.

As reportagens intituladas “Mensagens de Além-Túmulo!”, sérias e bem produzidas, começaram a circular na edição de 1º. de maio de 1935, e, daí em diante, publicadas quase diariamente com destaque e interessantes ilustrações. O trabalho, profundo e respeitoso de Clementino de Alencar, valeu como atestado de idoneidade para Chico Xavier. O jornalista acabou se dando por convencido da seriedade de seu entrevistado e do trabalho mediúnico desenvolvido.

O ano de 1944 foi difícil para Chico, talvez o mais acerbo com a mídia ao longo dos anos. Enfrentou o processo movido pela família do escritor Humberto de Campos e a reportagem desairosa produzida pelo repórter David Nasser na revista O Cruzeiro.

No processo, a viúva de Humberto de Campos, em Ação Declaratória, pleiteava reconhecimento ou não de autoria das cinco obras assinadas pelo marido falecido, que estavam em circulação. Dona Catarina Vergolino de Campos queria explicações.

O móvel principal, pelo que se depreendia, era o pleito de direitos autorais ou mesmo ingresso de processo criminal contra Chico e diretores da FEB, caso fosse proclamada alguma falsidade na Declaratória.

Concomitante ao processo, O Cruzeiro, com o claro intuito de denegrir Chico e o espiritismo, envia para Minas Gerais a sua dupla famosa, David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon. Aterrissam em Belo Horizonte, em pleno sábado e, por estradas poeirentas, ganham a Fazenda Modelo, em Pedro Leopolodo, onde Chico trabalhava subordinado ao Dr. Rômulo Joviano. A expectativa de ambos era concluir rapidamente o trabalho, porém, são orientados por Rômulo a procurar Chico, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na sexta-feira seguinte.

Dispostos a romper o cerco, a dupla resolve montar uma farsa dirigindo-se diretamente para a casa de Chico, apresentando-se como repórteres americanos.

Depois de entrevistarem o médium e fotografá-lo nas mais diferentes situações, saíram rapidamente da cidade temerosos de serem descobertos na “armação”, principalmente por Dr. Rômulo que os atendera. Achavam mesmo que tinham enganado o médium e os espíritos que o secundavam. Suas identidades reais – imaginavam – não haviam sido descobertas.

No Rio de Janeiro, ao lerem as dedicatórias nos livros com que Chico os presenteara, constataram em meio às palavras seus nomes e a chancela do espírito Emmanuel, o guia espiritual do médium.

Mesmo assim, a reportagem tendenciosa foi publicada no dia 12 de agosto de 1944, com fotos ridículas e legendas que tinham por fito aviltar a figura do entrevistado.

Chico temia pelo pior. Consta que num desses momentos de tristeza o espírito Emmanuel o “consola” dizendo: “O Cristo foi para a cruz e você para o Cruzeiro!”...

Dias depois do sofrimento atroz, em 23 de agosto de 1944, o Dr. João Frederico Mourão Russell, juiz de Direito em exercício na 8º Vara Cível do antigo Distrito Federal, julga o processo e decide ser a viúva D. Catarina carecedora da ação proposta, sentença também mantida por instância superior na apelação interposta.

Após esses episódios Chico Xavier se manteve arredio com a mídia e dela afastado por muito tempo.

O retorno à imprensa se deu em 1968 com sua entronização no mundo da televisão através do repórter Saulo Gomes que, após muitas démarches e conquistar a confiança de Chico, conseguiu produzir, em Uberaba, e levar ao ar pela extinta TV Tupi de São Paulo, sua primeira entrevista com o médium mineiro.

A partir desse momento histórico sucederam-se os dois “Pinga Fogo”, na mesma TV, no ano de 1971, que Saulo Gomes ajudou a organizar. O resultado foi o que o mundo inteiro conhece: Chico Xavier tornou-se uma referência, um ícone, uma celebridade, nunca mais deixou de ser lido, ouvido e visto nos programas de rádio, de televisão e nos mais importantes jornais e revistas do Brasil e do Exterior.

Essas breves notas têm por escopo convidar os leitores a se aprofundarem no tema, difundido em livros, jornais, revistas, teses acadêmicas e na Internet.

Recomendamos:

Parnaso do Além Túmulo, FEB; Notáveis reportagens com Chico Xavier. Araras: IDE, 2002; Pinga Fogo, Saulo Gomes, Intervidas, 2010; As vidas de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, Editora Planeta; Chico Xavier, repórter do Além, http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/12081944/chico.htm; David Nasser, http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Nasser

“Reações espíritas”

“Reações espíritas”

Uma análise da postura perante às críticas ao Espiritismo

Participam do programa: Jorge avaro, Ricardo Galdino e Dermeval Carinhana

Editorial

Desde a época das mesas girantes, as manifestações espíritas têm sido alvo de ataques e críticas, a maioria deles sem quaisquer fundamentos teóricos e morais. Esse movimento de oposição seguiu por todo período chamado por Kardec de psicológico, em que o Espiritismo se estruturou como um conjunto de idéias e propostas coerentes, persistindo, em menor escala, até os dias atuais.

Perante eles, Allan Kardec, e muitos outros espíritas sérios e comprometidos, recomendavam moderação e bom-senso, afirmando que, se pedras tivessesem que ser jogadas, que não fossem pelos espíritas. Ainda assim, havia um classe de adeptos, chamada de “espíritas exaltados” por Kardec, a quem os conselhos de perseverança no bem não eram fortes suficientes para sufocar os próprios sentimentos egoístas.

O tempo mostrou, contudo, que o caminho da seriedade e confiança nos bons espíritos e no Criador era o único a ser seguido pelos verdadeiros espíritas. Bons exemplos não faltam, portanto, a nós, espíritas do século XXI.

Texto: Dermeval Carinhana

Um Sublime Peregrino

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