Muito comum hoje, a movimentação em favor da “não religião” na Internet e fora dela.
O pensamento constante é o de não darmos religião aos filhos, respeitando a liberdade de escolha dos mesmos; o que em parte, não deixamos de louvar no que tange ao respeito da livre escolha.
Há neste aspecto certa semelhança com o de não enviarmos os filhos para as escolas comuns para deixá-los analfabetos até a idade adulta, assim eles poderão escolher o colégio de suas preferências.
Sabemos bem que a humanidade ainda não atingiu o nível superior de evolução. Somos ainda alunos das leis morais impressas em nosso interior.
Os pais modernos ampliaram os conhecimentos dos filhos dando-lhes desde pequenos, estudos de línguas estrangeiras, esportes como natação, judô, tênis; artes como, pintura, música, ballet etc. Dão-lhes ajuda psicológica, correção dentária, visuais e auditivas desde o nascimento. Mas estão tendo um esquecimento total ou parcial da educação espiritual que é o motivo primordial da vida.
As criaturas que possuem um nível intelectual mais avançado dizem que isso é para evitar que eles se tornem um futuro fanático, dizendo que grandes males as religiões trouxeram ao mundo; esquecendo que o fascismo, comunismo, nazismo, que não foram movimentos religiosos e sim o oposto, também cometeram barbáries iguais ou maiores que as ditas religiões tradicionais. Disso poucos se lembram.
Os que observam os filhos freqüentando religiões contrárias aos da família não deveriam se preocupar com o que eles poderão vir a ser. O que mais poderão fazer é dar-lhes liberdade para que conheçam o aspecto espiritual de suas escolhas, que nem sempre é a definitiva.
Podemos ter certeza que sob o teto de alguma religião estarão mais protegidos contra os males atuais: droga, sexo sem freios, violência e depressão.
O papel fundamental dos genitores não é tanto dar a vida física aos filhos, mas auxiliá-los a se religarem com o Criador. Lembrando que existem leis que todos têm o dever de conhecer, leis que regem o Universo e que são ensinadas pelas linhas religiosas e não nas escolas.
Muitos se dizem universalistas que já absorveram tudo que há de melhor nas religiões e que agora não precisam mais de muletas.
Religião em tempo algum foi muleta.
Muleta é um objeto que se usa em fraturas, deficiências e doenças.
A religião é vacina e não objeto de amparo as fraquezas.
O verdadeiro universalista abarca todas as linhas espirituais porque absorveu-as pelo coração e não pelo intelecto. O verdadeiro nunca se diz ser, assim como o realmente humilde em tempo algum se proclama humilde.
“A religião é um freio no galope das paixões” ( Emmanuel)
Este é o verdadeiro motivo de muitos evitarem as formações religiosas; não querem obstáculos para os desregramentos. Sem perceberem, escolhem ser escravos e não senhores de si mesmos.
A liberação total das paixões e também a ignorância das leis morais, são responsáveis pelos caos atual. A necessidade de aprender o que a maioria das linhas espirituais ensinam é de extrema importância para a evolução do homem, assim como a criança carece da escola primária para obter bases intelectuais.
A religião seja ela qual for e de qual recanto planetário venha, ocidente ou oriente, é a escola do caráter humano; é a única que educa o espírito.
O nível espiritual da humanidade pede urgência destes ensinamentos:
AMOR AO PRÓXIMO
PERDÃO AOS INIMIGOS
NÃO JULGAMENTO DOS ERROS ALHEIOS
DESPRENDIMENTO DOS BENS MATERIAIS E DESAPEGO AFETIVO
DESEJAR AOS OUTROS O QUE QUEREMOS PARA NÓS
AUTO CONTROLE SOBRE AS EMOÇÕES E PAIXÕES
CONHECER-SE A SI MESMO
HARMONIZAR-SE COM A HUMANIDADE E A NATUREZA
SINTONIA COM O AMOR SUPREMO
Fiquem na paz e no amor
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