Um Sublime Peregrino
"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue
pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos,
sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos
de conquista a poderes terrestres transitórios."
Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação",
psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)
sábado, 22 de outubro de 2011
Prudência
Recorre à prudência sempre que a dificuldade te aponte os tormentosos
roteiros.
Dificuldade não é apenas obstáculo à frente, impedindo o avanço.
Há muito problema difícil que se manifesta como ambição portadora de
loucura, ou desejo de triunfo intermediário do desregramento.
Encontrarás homens em problemas, movimentando largas disponibilidades
bancárias, como aqueles em tormento voluntário, por escassearem os recursos
para a subsistência.
A prudência te dirá que todos os que retêm, sucumbem dominados pelos valores
parados e mortos, a que se escravizaram infelizes e te lembrarás que muitos
crimes são filhos da agressão desalmada e da insânia mental, porque supunham
estar no dinheiro a solução dos problemas.
Resguarda-te, pois, na verdadeira posição de quem deseja acertar nas
decisões.
Não amado, ama pelo prazer de amar.
Impossibilitado de atender aos anseios íntimos, contenta-te como estás.
Não te chegando auxílio dos outros, auxilia como possas.
Aproveita todas as lições com que a vida honra as tuas horas.
Atirar-se à primeira ideia, seguindo-a inquietado, seria como colocar
espinhos na própria senda, por onde passarás.
Resolver o problema ao impacto da emoção desvairada, é comparável a derramar
ácido de efeito demorado sobre a ferida aberta em chaga.
Aconselha-te com prudência, antes que teu passo te leve à delinquência.
Amanhã devolverás à vida os empréstimos com que a vida te brindou, em forma
de recursos passageiros ou provações retificadoras em nome do Nosso Pai,
porquanto os únicos valores contábeis, após a morte, a seguirem conosco, são
as ações que nos identificarão no grande amanhecer, após o demorado sono.
(De “Messe de Amor”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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