A paz que o homem deseja
Sonho tornado concreto,
Não é papel que se assina
Por mero e simples decreto.
A paz que se oponha à guerra
Que o mundo inteiro ameaça,
É obra de cada qual
No que pense e no que faça.
A ideia gera a palavra,
A palavra induz à ação
E a própria ação se propaga
De só um à multidão...
Sobre a mão que se levanta
Provocando desavença,
Pesam muitas outras mãos
Ocultas na indiferença.
Quem vive omisso no bem,
Ante o mal que se descerra,
Embora falando em paz,
Acende o estopim da guerra!...
Eurícledes Formiga
Livro: Frutos da Mediunidade
Carlos A. Baccelli, pelos Espíritos Irmão José e Eurícledes Formiga
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo
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