Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

sábado, 23 de julho de 2011

As mães de Chico

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ajuda




Atende ao convite de Cristo e segue adiante.
Ele te levará às almas sofredoras, a fim de que faças o possível para aliviar-lhes as dores.
Aos que têm fome de amor e sede de paz.
Aos que precisam de luz e necessitam de orientação.
Aos que, embora trazendo brilho e cores por fora, carregam chagas e sombras por dentro.
Aos antros de pobreza material e aos palacetes que, apesar da beleza exterior, abrigam conflitos e dramas que a sociedade desconhece.
Diante deles, não critiques nem acuses. Ajuda!
Uma palavra de esclarecimento;
Um gesto de consolo;
Um pedaço de pão ou um simples copo d’água, oferecidos com amor, representarão alívio e esperança no caminho de quem segue sobrecarregado de dores.
Deixa que o Cristo que há em ti fale pelos teus lábios e socorra pelas tuas mãos.
Mesmo que os espinhos da incompreensão te firam os pés e as mãos, não desistas de ajudar com Jesus.
Ele também não experimentou comodidades no mundo, mas soube colocar amor ao próximo acima de todas as conquistas transitórias.
Fazendo assim, estarás inscrevendo na alma, com os próprios atos, as marcas que te assinalarão para sempre como verdadeiro cristão e fiel seguidor do Evangelho.

Scheilla


Médium: Clayton B. Levy, do livro “NOVAS MENSAGENS DE SCHEILLA PARA VOCÊ” – Edição CEAK

domingo, 10 de julho de 2011

Responder


"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibas
como responder a cada um". Paulo. (Colossenses, 4:6.)

O ato de responder proveitosamente a inteligências heterogêneas exige
qualidades superiores que o homem deve esforçar-se por adquirir.

Nem todos os argumentos podem ser endereçados, indistintamente, a
coletividade dos companheiros que lutam entre si, nas tarefas evolutivas e
redentoras. Necessário redarguir, com acerto, a cada um. Ao que lida no
campo, não devemos retrucar mencionando espetáculos da cidade; ao que
comenta dificuldades ásperas do caminho individualista, não se replicará com
informações científicas de alta envergadura.

Primeiramente, é imprescindível não desagradar a quem ouve, temperando a
atitude verbal com a legítima compreensão dos problemas da vida,
constituindo-nos um dever contribuir para que os desviados da simplicidade e
da utilidade se reajustem.

Toda a resposta em assunto importante é remédio. Cada criatura tolerará, com
benefício, determinada dinamização. As próprias soluções da verdade e do
amor não devem ser administradas sem esse critério. Aplicada em porções
inadequadas, a verdade poderá destruir, tanto quanto o amor costuma
perder...

Ainda que sejas interpelado pelo maior malfeitor do mundo, deves guardar uma
atitude agradável e digna para informar ou esclarecer. Saber responder é
virtude do quadro da sabedoria celestial. em favor de ti mesmo, não olvides
o melhor modo de atender a cada um.

(De “Pão Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Semelhanças


A criança brincava distraidamente com a faca de
cozinha.

Olhava com atenção seu reflexo luminoso.

Divertia-se em jogá-la com força, tentando cravar-lhe a ponta na
terra fofa.

De quando em quando, lançava-a para cima,
gargalhando ao vê-la cair próximo a seu corpo.

Outras vezes, passava o dedo ao correr da lâmina afiada.

Quando a mãe o surpreendeu assim, tomou-lhe imediatamente
o instrumento perigoso.

Explicou-lhe com bondade o motivo de sua atitude.

Relacionou casos de crianças, que se feriram com tais
brinquedos.

Apesar disso, entretanto, a birra foi enorme. Gritos e
pinotes, embora a paciência da genitora. Quando a situação se tornou
insuportável, medidas enérgicas foram tomadas, aprendendo a
criança, por outros meios, o que recusara receber com brandura e
carinho.

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...................

Fatos semelhantes ocorrem conosco.

Nos caminhos da vida, criamos problemas, que se constituem em
verdadeiros perigos a nosso futuro espiritual.

Alimentamos situações, que nos ameaçam a evolução da alma.

Nutrimos fantasias incompatíveis com os interesses eternos.

Contudo, quando a Providência Divina interfere a nosso favor,
suprimindo privilégios e ilusões, agimos qual a criança rebelde, reclamando
e exigindo, até que a Sabedoria de Deus, depois de nos lecionar com a
misericórdia, resolva nos ensinar com a justiça.

(De “Histórias da Vida”, de Antônio Baduy Filho – pelos Espíritos Hilário
Silva e Valérium)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Perdoar




Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.

Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.

Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélicas

domingo, 3 de julho de 2011

Filme dos espíritos - divulgando



O Filme dos Espíritos, de André Marouço e Michel Dubret, estréia dia 07/10 em todo o país pela Paris Filmes.

No elenco estão Nelson Xavier, Ênio Gonçalves, Etty Fraser, Ana Rosa, Sandra Corveloni e Reinaldo Rodrigues

O Filme dos Espíritos, livremente baseado em O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec, em 1857, está saindo do papel dia 07/10/2011 pela PARIS Filmes. Assinam a direção o jornalista e cineasta André Marouço, e o cineasta Michel Dubret.

A produção de longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e contaram com suporte técnico e profissional da produtora. O resultado foi a realização de oito curtas-metragens com tema espiritualista e transcedental. Eles foram exibidos, em novembro de 2009 e ainda premiados em diversas categorias. A etapa final dessa iniciativa foi a filmagem de “O Filme dos Espíritos”.

Rodado grande parte em São Paulo, o longa conta com filmagens em Cajazeiras/PB, e nas cidades paulistas de Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba. No elenco Reinaldo Rodrigues, do grupo Tapa de Teatro e do Clube da Voz é o protagonista. Ao seu lado, estão Nelson Xavier, Etty Fraser, Ênio Gonçalves, Ana Rosa e Sandra Corveloni, Felipe Falanga e grande elenco. O filme conta ainda com participação especial de Luciana Gimenez..

Em linhas gerais, o filme contará a história de um homem, Bruno Alves, que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.

Sobre a Produção

A Mundo Maior Filmes é uma produtora de cinema sediada em São Paulo, que preza pelo caráter educativo de suas obras. Foi constituída por investidores engajados em ações de responsabilidade social, sendo uma unidade de negócios da Fundação Espírita André Luiz.

ANDRÉ MAROUÇO - nascido em São Paulo, em 1970, Marouço é jornalista, cineasta e radialista com mais de 20 anos de experiência, tendo passado pelas TVs Globo, Cultura e SBT. Entre outros trabalhos, destacam-se sua participação como produtor executivo, idealizador e coordenador geral da I Mostra Mundo Maior de Cinema e do projeto Mundo Maior de Cinema; diretor e roteirista dos documentários Sacramento Natureza e História (2005 / Versátil), Terceira Revelação – A Morte não Existe (2005 / Mundo Maior Filmes) e 60 Anos Transformando Vidas (2009 / Mundo Maior Filmes); diretor de fotografia dos documentários Um Lugar Chamado Lar (1999 / TV Cultura), A Riqueza do Lixo (2000 / TV Cultura) e A Cidade e a Criança (2000 / TV Cultura).

MICHEL DUBRET - Formado em cinema pela FAAP, ingressou no de 2003 no Studio Fátima Toledo. Neste trabalhou como Assistente da Fatima Toledo no casting e na preparação de atores nos filmes: “O Céu de Suely” (dir. Karin Ainous), “Mutum” (dir. Sandra Kogut), “Tropa de Elite” (dir. José Padilha) e “Linha de passe” (dir. Walter Salles), entre outros. Entre 2007 e 2008, dirigiu curtas metragens como “James e Ulisses”, “O Quarto”, “Chuva Rasa” , todos produzidos e realizados pelo Studio Fátima Toledo. Michel Dubret também adquiriu experiência profissional na Cinemateca Brasileira nos departamentos de catalogação, preservação e restauração de filmes como “Deus e o Diabo na terra do sol” e “Macunaíma” entre outros, durante o período de 4 anos. Ainda na faculdade, foi responsável pela direção de arte no premiado curta metragem, “Dalva”. No ano de 2008, dirigiu o curta-metragem “Buraco” de produção independente.

Assessoria de Imprensa – O Filme dos Espíritos

comunicacao@mundomaiorfilmes.com.br

55.11.2283.0360 Ramal 108

BLOG: http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/

Twitter: @OfdosEspiritos

(Informação recebida de Magali Bischoff magali.bischoff@mundomaiorfilmes.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cap. I - Estudando a mediunidade

Temos na literatura espírita diversos livros que fala sobre o tema, porém estou estudando o livro Nos domínios da mediunidade de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, pra dizer a verdade estou relendo, mas cada leitura nova é abrir véus e caminhos novos, portanto, gostaria de deixar aqui algumas impressões ou partes que me chamaram a atenção. A linguagem presente no livro muitas vezes apresenta termos científico e logo no primeiro capítulo André Luiz deixa bem claro que mediunidade é uma ciência a que ele chama de ciência mediúnica.
No referido capítulo o que me chamou a atenção na fala de um dos orientadores de André, o Instrutor Albérico, foi que "a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos". Isto quer dizer que o fenômeno mediúnico primeiro acontece na mente dentro do limite de nossa evolução, assim, me recordo que muitas vezes tive dúvidas se o que acontecia comigo não era fruto da minha imaginação, muitas vezes até pensei em não comentar nada com as pessoas, pois corria sério risco de ser considerada louca, porém, nós somos frutos da "Mente de Deus" como todas as coisas do universo e portanto dele herdamos a capacidade de criar, desenvolver, transformar,etc.
É através da mente ou do que pensamos que atraímos os espíritos ou através da nossa sintonia e como dizia minha mentora espiritual "o semelhante atrai o semelhante", mas isto não quer dizer que um médium de incorporação quando dá passagem a um espírito de baixa elevação, ele seja igual ao espírito comunicante, apenas somos parte de um conjunto de Inteligências sintonizados na mesma vibração, portanto em mediunidade não podemos esquecer o problema da sintonia, atraímos os espíritos que se afinam conosco.
Médiuns somos todos nós, uns mais desenvolvidos que outros, embora muitos passem a encarnação sem nenhum sinal de mediunidade, isto não significa que não são médiuns, no entanto ter mediunidade não basta é necessário entender os tipos de ondas mentais que assimilamos para direncionar nosso trabalho mediúnico.

Luz na lâmpada


Não nos achamos a sós, nem relegados às nossas próprias forças. Conosco está
o Senhor, como a energia da usina está na lâmpada singela. Trabalhemos,
confiantes. Realmente estamos todos, nos círculos doutrinários do
Espiritismo Evangélico, assediados pelo tumulto de sombras desencadeadas
pela época de transição que o mundo atravessa.

Isso, porém, no domínio das realidades espirituais, é natural como a
tormenta no oceano. Impossível sofrear os elementos em desvario, mas justo e
necessário que cada embarcação esteja firme sob o leme seguro. Até certo
ponto é preciso saibamos ceder ao vento rijo, permitindo que ele passe sobre
nós sem que lhe ofereçamos demasiada resistência, a fim de não gastarmos em
vão nossos recursos. Mobilizemos trabalho e vigilância, mas também humildade
e paciência.

Nesse sentido rogamos aos companheiros de serviço terrestre socorrerem os
irmãos transviados nas trevas, sem se deixarem influenciar por eles.

Amparar o doente sem absorver-lhe a enfermidade. Ouvir os infelizes e
consolá-los, contudo, entregá-los ao Senhor porque apenas o Senhor possui
recursos suficientes para guiá-los e nutri-los, renová-los e restabelecê-los
como é preciso.

Pelo Espírito Batuíra - Do livro: Mais Luz, Médium:
Francisco Cândido Xavier.

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino