Temos na literatura espírita diversos livros que fala sobre o tema, porém estou estudando o livro Nos domínios da mediunidade de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, pra dizer a verdade estou relendo, mas cada leitura nova é abrir véus e caminhos novos, portanto, gostaria de deixar aqui algumas impressões ou partes que me chamaram a atenção. A linguagem presente no livro muitas vezes apresenta termos científico e logo no primeiro capítulo André Luiz deixa bem claro que mediunidade é uma ciência a que ele chama de ciência mediúnica.
No referido capítulo o que me chamou a atenção na fala de um dos orientadores de André, o Instrutor Albérico, foi que "a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos". Isto quer dizer que o fenômeno mediúnico primeiro acontece na mente dentro do limite de nossa evolução, assim, me recordo que muitas vezes tive dúvidas se o que acontecia comigo não era fruto da minha imaginação, muitas vezes até pensei em não comentar nada com as pessoas, pois corria sério risco de ser considerada louca, porém, nós somos frutos da "Mente de Deus" como todas as coisas do universo e portanto dele herdamos a capacidade de criar, desenvolver, transformar,etc.
É através da mente ou do que pensamos que atraímos os espíritos ou através da nossa sintonia e como dizia minha mentora espiritual "o semelhante atrai o semelhante", mas isto não quer dizer que um médium de incorporação quando dá passagem a um espírito de baixa elevação, ele seja igual ao espírito comunicante, apenas somos parte de um conjunto de Inteligências sintonizados na mesma vibração, portanto em mediunidade não podemos esquecer o problema da sintonia, atraímos os espíritos que se afinam conosco.
Médiuns somos todos nós, uns mais desenvolvidos que outros, embora muitos passem a encarnação sem nenhum sinal de mediunidade, isto não significa que não são médiuns, no entanto ter mediunidade não basta é necessário entender os tipos de ondas mentais que assimilamos para direncionar nosso trabalho mediúnico.
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