Nascido em Ituiutaba (MG), em 1 de Novembro de 1939, tendo desencarnado em 25 de Novembro de 1989, a vida do médium Jerônimo Mendonça foi um exemplo de superação de limites. Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil a fora para proferir palestras. Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa. Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou. Uma hemorragia acentuada, das vias urinárias, o acometeu. Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.
- Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba, para despedir-se de Chico Xavier? Eles são muitos amigos.
- Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.
Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco. Quando chegaram a Uberaba, estava vermelho, tinto de sangue. Chegaram à Comunhão Espírita, onde o Chico trabalhava então. Naquela hora ele não estava, participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando o pão e o evangelho aos pobres e doentes.
Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue disse o Chico:
- Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha!
Vamos todos dar uma beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não “despetalar”.
Um a um os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração da energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome, permanecendo assim por alguns minutos. Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.
Ele que, fraco, havia ido ali se despedir, para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica, a pedido de Chico, em seguida vem a explicação:
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Sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o “coitadinho”.
Que essa história nos seja um exemplo, para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.
Grande Ser Humano!
ResponderExcluirUm exemplo de superação, de renúncia, de aceitação, mas um grande trabalhador da Seara do Mestre.
E a história, então, uma lição!!!!
Mara, um super-beijo!!!
Jorge
Oiee Mara, td bem?
ResponderExcluirObg por compartilhar esta linda lição de superação, a grande lição é esta mesma, é a de superar a si mesmo.
bjkss no ♥
Oi Mara
ResponderExcluirlindo texto
quantas vezes a nossa auto piedade nos impede de caminhar, esperando dos outros talvez algo que eles não possam nos dar. A superação dos nossos limites, a auto confiança nos avança e faz ultrapassarmos algo que pensamos ser intransponível.
Um grande beijo
Julimar
Adoro te ouvir mãe...
ResponderExcluirQuando estou triste, tento sempre me lembrar de você e suas estórinhas, para me superar!!!!
Beijokas e TE AMO!!!!
Mara
ResponderExcluirTem um selo prá você no meu blog.
Dê uma passadinha lá para pegar, tá bom? Ele se chama "Premio Dardos".
Beijo,
Uman
Obrigada a todos, muita paz e luz!
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