Um Sublime Peregrino

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)

sábado, 25 de abril de 2009

Psicografia


Psicógrafo: (Do grego psiké, borboleta, alma, e - graphô, escrevo.) - Aquele que faz psicografia; médium escrevente.

Psicografia: Escrita dos Espíritos pela mão de um médium.

Os médiuns escreventes(psicógrafos) são aqueles por cujas mãos os espíritos escrevem. Para isso influenciam o braço e a mão do médium.
Existem duas classes de médiuns escreventes:
1. Os mecânicos que não sabem o que os espíritos escrevem durante a manifestação; so o saberão quando lerem a mensagem. ( médiuns raros)
2. Os semimecânicos que sabem o que os espíritos escrevem, à medida que se formam as palavras ( médiuns comuns)
Também existem médiuns escreventes que resporduzem a letra que o espírito tinha quando encarnado e até aprórpia assinatura. Estes médiusn sõa raros.
3. Os Médiuns Intuitivos: recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica direta entre sua mente e a do comunicante. Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias idéias. São muito comuns.
4. Os Médiuns Inspirados: é uma variante dos médiuns intuitivos com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium. Livro dos Médiuns - Cap. XV

Como desenvolver a mediunidade escrevente?

Não há qualquer mistério para se dar início ao trabalho de psicografia.Basta que se tome um lápis e se coloque na posição de escrever. De preferência, que este trabalho seja desenvolvido no centro espírita onde a pessoa freqüenta. O ambiente residencial nem sempre oferece as condições de recolhimento suficientes para esse tipo de trabalho. Essas atividades mediúnicas devem ter uma regularidade, pois de outro modo não haverá o processo de aprendizado, seguido do aperfeiçoamento.
O médium em desenvolvimento senta-se à mesa; toma um lápis e coloca-se na posição de quem vai escrever; deixará a mão relaxada ou bem mole e concentra-se
Em primeiro lugar, é preciso se desembaraçar de tudo o que se constitua em impedimento para a movimentação das mãos. A ponta do lápis deve manter-se apoiada no papel, mas sem oferecer resistência aos movimentos. Mesmo a mão não deve se apoiar inteiramente no papel. Para a escrita mediúnica é indiferente que se use caneta ou lápis, sendo livre a escolha.
O tempo de tentativa para se obter a escrita mediúnica psicográfica não deverá ultrapassar seis meses. Depois dessa fase de experimentos, se a pessoa nada conseguir, ou se as mensagens vindas através dela não apresentar utilidade maior, convém abandonar o exercício da escrita e dedicar-se a outras tarefas na casa espírita.

Texto de Allan Kardec - Revista Espírita, abril, 1864

“Sabe-se que os Espíritos, por força da diferença existente em suas capacidades, estão longe de estar individualmente na posse de toda a verdade; que nem a todos é dado penetrar certos mistérios; que seu saber é proporcional à sua depuração; que os Espíritos vulgares não sabem mais que os homens e até menos que certos homens; que entre eles, como entre estes, há presunçosos e pseudo-sábios, que crêem saber o que não sabem, sistemáticos que tomam suas idéias como verdades; enfim, que os Espíritos de ordem mais elevada, os que estão completamente desmaterializados, são os únicos despojados das idéias e preconceitos terrenos. Mas sabe-se, também, que os Espíritos enganadores não têm escrúpulos em esconder-se sob nomes de empréstimo, para fazerem aceitas suas utopias. Disso resulta que, para tudo o quanto esteja fora do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um pode obter têm um caráter individual, sem autenticidade; que devem ser consideradas como opiniões pessoais de tal ou”. qual Espírito, e que seria imprudente aceitá-las e promulgá-las levianamente como verdades absolutas".

"O primeiro controle é, sem contradita, o da razão, ao qual é necessário submeter, sem exceção, tudo o que vem dos Espíritos. Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso, com uma lógica rigorosa, e com os dados positivos que possuímos, por mais respeitável que seja o nome que a assine, deve ser rejeitada".

A depressão (2)


A depressão é atualmente a doença que mais ataca o ser humano no nosso século, muitos procuram sua causa na modernidade, na vida agitada, na cobrança que a sociedade nos impõe para que sejamos aceitos no grupo em que vivemos.

Para o Espiritismo a depressão é uma síndrome que tem em suas diversas origens causas psicológicas, que até influenciam as predisposições orgânicas. A Doutrina Espírita ainda acrescenta outro fator agravante no processo depressivo que é conhecido como obsessão (tema sempre recorrente aqui no nosso blog).

A depressão tem cura e só depende da pessoa que está passando por este processo, em primeiro lugar devemos procurar um profissional de saúde para detectar os sintomas da depressão que são muitos e variam de paciente para paciente, desde um simples vomito até estados de euforia excessiva. Depois, procurar um Centro espírita onde será recebido e acolhido, sendo ouvido e receberá as orientações necessárias para sua cura através do passe, da água fluidificada, da leitura do Evangelho, na audição de palestras, para desta forma recuperar suas forças morais e orgânicas. A depender da situação, o paciente também poderá participar das reuniões de desobsessão em que ocorrerá um diálogo com o possível obsessor.

De qualquer maneira e em todas as circunstância a reforma intima, o desejo de cura do paciente ainda é a terapia essencial para a verdadeira cura.

A depressão não acontece de um dia para o outro, pois é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando nosso ser. A prática da meditação é uma ajuda para devolver a harmonia e a eliminação do estresse que existe nesses casos, além de servir também como método preventivo.

Se você quer se livrar da depressão busque trabalhar em benefício do próximo, doando um pouco de si mesmo, um pouco de suas horas, trabalhando com sinceridade e amor, não importa a religião que professe, em todo lugar há trabalho. O trabalho que nós estamos falando, são tão simples a exemplo de: uma palavra de carinho a um doente em seu leito, um sorriso e incentivo as crianças, idosos, ajudar alguém atravessar a rua, distribuir mensagens nos grupos que você frequenta, abraçar os amigos, irmãos, entre outros beneficio que não custa nada e está ao nosso alcance. Meus amigos queridos lembrem-se COMO É BOM SER BOM, assim estarão livres do processo depressivo.

Muita paz para todos!

domingo, 12 de abril de 2009

Mais uma vez a obsessão


“A obsessão é uma ação permanente que um espírito mau

exerce sobre um indivíduo”. (Kardec)


A obsessão é uma doença do espírito, melhor dizendo, nós favorecemos as condições necessárias para que as obsessões se instalem em nossa alma. O primeiro passo é admitir que estamos doentes da alma ao percebermos que uma ideia fixa apodera-se da nosa mente, portanto, ao aparecer sentimentos como mágoa e rancor dominando nossa mente e nos levando a um estado psicotico depressivo, procuremos ajuda imediatamente.

Mas o que é obsessão? De acordo a Doutrina Espírita é o domínio que um espírito exerce sobre alguém. Existe vários graus deste domínio que vai desde os mais leves até a fascinação e subjugação, podendo chegar a possessão que são alguns casos que percebemos nos hospitais psiquiatricos.

As obsessões quase sempre ( não é uma regra) acontecem por questão de vigança, para cobrar algo de mal que fizemos em vidas passadas.

A cura da obsessão está ligada a nossa conduta moral, então se trilhamos o caminho do Bem e lutarmos pela nossa reforma interior, com certeza, nos livraremos de um processo obsessivo. Á lem disto, é necessário que a pessoa ( ou um familiar) procure um grupo espírita para receber o passe e a orientação, e para que o espírito obsessor possa também receber a devida assistência.

Muita Paz

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Os bens materiais


Meus irmãso meditemos a cerca dos bens materiais. Quando nascemos o que está reservado a nós não nos pertence, todo bem material vem de nossos pais, dependendo da nossa origem, ricos e pobres, dependemos exclusivamente dos nossos pais, da sua sabedoria em nos prover. Depois, ao tornarmos adultos vamos seguindo a rota que traçamos na vida espiritual.
Portanto, meus amigos, os bens materiais chegam até nós através do nosso merecimento, o perigo está no apego aos bens materiais e não no desejo de possuir uma casa melhor, um carro melhor, uma promoção para que nosso sálario aumente um pouco, etc.
A Doutrina Espírita nos ensina que o interesse pessoal é o sinal mais característico de imperfeição e o apego as coisas materiais é sinal notório de inferioridade espiritual, ou seja ainda sem evolução. O Espiritismo, meus irmãos, não condena a posse do dinheiro ou bens materiais, mas nos ensina a usar com equilibrio, com consideração ao próximo e também em beneficio dele, sendo utilizados para caridade
Kardec escreve: "Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra, senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do universo. Deus lhe deu o atrativo do prazer que o solicita à realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse atrativo, Deus quis prová-lo também pela tentação que o arrasta no abuso, do qual sua razão deve livrá-lo"
Sócrates e Platão dizem que a riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama nem a si, nem o que está em si. O apego aos bens materiais é perda da alma. O Espiritismo diz que, a riqueza é uma prova mais difícil do que a pobreza, porque pode provocar o apego aos bens materiais, e dificultar o acesso aos bens espirituais.
Portanto, os bens materiais também é uma provação para quem os possuem, assim o homem é tentando em diversos seguimentos a exemplo do orgulho, cobiça, avareza, entre outros vícios que ainda fazem parte da nossa imperfeição e através do uso destes bens o homem também vai aprendendo a utilizá-los em beneficio do próximo, exercitando a prática do bem e do amor ao próximo.
Muita Paz

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os três crivos(2)


Meus irmãos muita paz para todos, há muito tempo atrás eu li a mensagem do Irmão X, psicografada por Chico Xavier e volta e meia as palavras do nosso Irmão X, através desta bela lição me faz meditar que na nossa vida, as vezes, tentamos fugir da maledicência, mas lá estamos nós, falando de um colega de trabalho, do vizinho, dos nosso amigos que consideramos mais íntimos, até mesmo de nossos parentes mais próximos e foi pensando nisso que gostaria de compartilhar com todos a mensagem do Irmão X, e também dizer que estou postando, principalmente, para mim.

Os três crivos

Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos:
- Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... - ajuntou o sábio prudente. - Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?
- Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto aquilo que pretendes comunicar?
- Bem, ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso... - MAs ouvi dizer e... então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que queres me contar? Hesitando, o homem replicou:
- Isso não... Muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflinge.
- Últil!... - aduziu o visitante ainda agitado. - Últil não é...
- Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom, nem últil, esqueçamos o problema e não te procupes com ele, já que nada vale casos sem edificação para nós...

Aí está, meus amigos, a lição de Sócrates, em questão de maledicência...

Irmão X ( Francisco Cândido Xavier)

sábado, 4 de abril de 2009

O Bem e o Mal


Meus irmão em Cristo, pensando na dualidade existente entre O bem e o mal, tema proposto no grupo que frequento "Paz do Sofredores" para dissertar sobre o assunto e pesquisando, estudando, lendo em alguns sites na Net obtive a teoria. A prática, meus amigos, veio através do meu filho André Luiz, que foi assaltado na noite de terça-feira, embora o susto tenha sido muito grande, confesso a vocês que estou tranquila e otimista, ao mesmo tempo, muito agradecida a Deus, aos irmãos espirituais, ao protetor de meu filho, entre outros amigos que com certeza tenho na Pátria da Verdade, pois, meu filho saiu ileso, apenas o que tivemos foi o prejuízo material, este não entra em conta porque o material vai e volta.
Joana de Angelis, no livro O Ser Consciente (psicografado por Divaldo Franco) fala da dualidade que sempre existiu entre O Bem e o Mal, buscando na antiguidade imagens que simbolizavam ambos no comportamento humano, assim em todas as culturas o Bem e o mal, são representados por figura ou imagens, a exemplo da cultura chinesa que temos o Yang ( masculino – bom) e o Yin ( feminino – negativo) e na Bíblia o mal é personificado pela figura do Diabo que leva vários nomes a depender da cultura (Lúcifer, Satanás, Arimane), Joana define o bem e o mal assim: o bem é tudo quanto fomenta a beleza, o ético, a vida, consoante a moral, e o mal vem a ser aquilo que se opõe ao edificante, ao harmônico, ao bem.
Jesus dizia que o joio deveria crescer junto com o trigo. Contudo, no momento aprazado separaria um do outro. O trigo representa o bem; o joio, o mal. Os dois devem crescer juntos, ou seja, não há dualismo entre um e outro, pois o mal é sempre visualizado como a ausência do bem. Ele só surge quando o bem não se fez presente. É como o ladrão que rouba. Ele só rouba porque não houve antes uma prevenção.Mas Deus, cheio de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, quer dizer, do próprio mal faz sair o bem. Chega um momento em que o excesso do mal moral se torna intolerável, e faz o homem sentir o desejo de mudar de caminho; instruído pela experiência, é compelido a procurar um remédio no bem, sempre por efeito do seu livre arbítrio; quando entra num caminho melhor, é pelo fato da sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro caminho. A necessidade o constrange, pois, a se melhorar moralmente, para ser mais feliz, como esta mesma necessidade o constrange a melhorar as condições materiais da sua existência. (O céu e o inferno, Kardec, Os demônios, o Bem e o Mal)
Joana de Angelis afirma que: O bem e o mal estão inscritos na consciência humana, em a natureza, na sua harmoniosa organização que deu origem à vida e a fomenta.
Tudo quanto contribui para a paz íntima da criatura humana, seu desenvolvimento intelecto-moral, é-lhe o bem que deve cultivar e desenvolver, irradiando-o como bênção que provém de Deus.
E esse mal, aliás transitório, temporal, que o propele às ações ignóbeis, aos sofrimentos, é remanescente atávico do seu processo de evolução, que será ultrapassado à medida que amadureça psicologicamente, e se lhe desenvolvam os padrões de sensibilidade e consciência para adquirir a integração no Cosmo, liberado das injunções dolorosas, inferiores.
As pessoas temem o mal ( a violência, as doenças, os flagelos entre outros) e Divaldo Franco indagado sobre o medo das pessoas,respondeu a questão dizendo:
"Não devemos recear o mal que porventura queiram nos fazer, porque somente nos acontece aquilo que devemos aos soberanos códigos. Se nos elevarmos em pensamento através da oração e por meio da ação, nenhuma força, por mais negativa, mandada ou encontrada, pode nos fazer qualquer mal. Não obstante, se nós temos uma vida dissoluta, sensualista, vulgar, e sintonizamos com os espíritos infelizes, não é necessário que ninguém -los mande: eles virão ter conosco pelo processo da sintonia."
Igualmente indagado se existia o chamado "malfeito", Chico Xavier disse que, se atirarmos uma bolinha de borracha de encontro à parede, e havendo nela um buraco, a bolinha passará...
Finalizando o proveitoso ensinamento da Lei de Causa e Efeito, lembrou que "semelhante atrai semelhante" e só recebe o mal quem está no mal. Você certamente estará livre de qualquer investida do mal pelo seu interesse em somente fazer o bem. Não há maior defesa e liberdade senão no pensamento e no trabalho no bem, em favor de si mesmo e de outrem. Não há maior força que a do amor e aquele que ama nada deve temer.
Portanto meus amigos, para finalizar, acredito que o mal (assalto) que veio ao meu filho, foi apenas para evitar um mal maior, a exemplo de um acidente com morte, minha mãe dizia usando os adágios populares, que Deus tira os dentes e enlarguece a garganta.
Muita paz para todos

Um Sublime Peregrino

Um Sublime Peregrino